Nova safra de prefeitos: “Prefeitos da Esperança”……

Em processo de retomada, por conta da pandemia,  a vida parece que começou a entrar no seu curso de antes. Incomum, a partir de março de 2020, vivenciamos um evento totalmente estranho aos atuais moradores do planeta terra. Tempos de muito sofrimento com  perdas de toda ordem ,   mas também de amadurecimento coletivo e pessoal. Ainda no curso do processo, podemos  dizer que aprendemos e continuamos aprendendo bastante.

Com efeito, já que estamos adentrando num novo processo político/eleitoral, as eleições municipais de 2020 foram severamente impactadas pelo ineditismo do momento. Campanhas, projetos e discursos foram obrigados a serem   reconfigurados para um eleitorado assustado e,  indiscutivelmente,  mais inseguro, sobretudo com o futuro. Nesse contexto, entre reeleitos e novos gestores, surgiu uma nova safra de prefeitos. Algo que poderíamos chamar de “prefeitos da esperança”.

Sentados na cadeira e com a caneta cheia de tinta, chegou a hora de “salvar” as pessoas do maior flagelo da humanidade. Essa foi a obra mais desejada pelo eleitorado de todas as idades, níveis  sociais, escolaridade e renda.  Lembremos   que a primeira vacina contra a COVID-19  aplicada no Brasil ocorreu  justamente no dia 17 de janeiro de 2021, bem no inicio do ciclo dos novos gestores municipais. O prefeito que razoavelmente  atuou no sentido da viabilização do processo vacinal,  “ganhou” o ano de 2021 e se deu bem, assim atestaram todas as pesquisas de opinião pública.  Na Vitória de Santo Antão, não foi diferente.

Faltando menos de 6 meses para chegar ao meio do mandato do prefeito Paulo Roberto, não obstante pontuais intervenções administrativa já realizadas, ao que parece, a população começou demonstrar alguma inquietação, já que  a sua “vitória nas urnas” – com “M” de maiúscula – foi adornada com uma expressiva dose de insatisfação ao gestor de então – Aglailson Junior.

De maneira velada, já paira certa dúvida na cabeça do eleitorado antonense:  será que as coisas só irão funcionar mesmo  às vésperas das eleições, tal qual nas gestões imediatamente anteriores?

Eis aí, uma pergunta que só quem poderá responder é o próprio prefeito Paulo Roberto…..

Essa semana, duas assinaturas de “ordem de serviço” foram alardeadas pela atual gestão municipal. Uma intervenção na rua entre as duas praças (Restauração e 3 de Agosto) no bairro do Livramento e a outra no Centro Comercial – Praça Duque de Caxias. Mais adiante, noutra ocasião, postarei minhas impressões sobre esses dois projetos.

Nossa cidade não é uma ilha. As novas tecnologias, no sentido da participação popular, atinentes aos serviços públicos, ações e até no tocante ao desempenho pessoal dos políticos –  elogios e cobranças –, indiscutivelmente,  tornou-se algo central para as relações humanas, sobretudo para os que desejam e necessitam se comunicar com as massas.

Assim sendo, mesmo a contragosto da maioria dos políticos,  a população precisa e deve se manifestar nas mais diversas formas de linguagem, claro, de maneira respeitosa e civilizada para expressar seus múltiplos sentimentos. A forma de gerir as cidades, nesse contexto, também vem ganhando nova formatação. Portanto, independente de qualquer coisa, precisamos ficar atentos!

1 pensou em “Nova safra de prefeitos: “Prefeitos da Esperança”……

  1. Artigo sensato e equilibrado. Aguardo as intervenções contundentes.: frente e entorno do mercado da farinha, a praça 13 de maio, a praça da Bandeira, e a rua da farmácia Estado do finado Rochinha. Tenho esperança……..

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