Sem marcação ou combinação, dias atrás, ao circular pelo entorno da Praça 3 de Agosto para buscar o automóvel, lá estacionado, fui abordado por um jovem que solicitou-me um registro fotográfico e logo emendou: “Seu” Pilako, eu lhe sigo no Instagram. Acompanho o seu conteúdo. A Corrida com História é muito massa…” Sem maiores questionamentos, fiz pose ao seu lado.
Em ato continuo, puxei conversa perguntando-lhe o nome (Pedro). O grupo que estava com ele – Carmerindo, Wladimir, Daniel e Ariel – se aproximou e começamos um dialogo sobre a história e curiosidades da nossa cidade. Ali mesmo, aos “pés” do Anjo da Vitória, o papo fluiu naturalmente. Todos interessados……
Palavras deles: “seria tão bom que as escolas ensinassem mais a história local”. Ao que complementei: infelizmente, entre outras coisas, falta interesse dos proprietários das escolas particulares (nem todos) e qualificação ao corpo docente. Já no que se refere às escolas públicas – municipais e estaduais – com algumas exceções, falta quase tudo.
A pedagogia do ensino da história local é algo que ultrapassa o papel, o lápis e à obrigatoriedade na grade curricular. Se não houver um pacto social nesse sentindo, continuaremos patinando em algumas iniciativas isoladas. Uma triste realidade antonense……
Sábias colocações de grande alcanço social. Espelhar se no passado, não ser escravo, colher dele as lições, para bem viver o presente e modar o futuro.