Por incentivo do então Pároco da Matriz de Santo Antão, Padre Pita, em 1932, foi criada uma sociedade com o nome de “União de Moços Católicos”. Coordenada pelo seu auxiliar, Padre João Rodrigues de Carvalho, a mesma teve na sua presidência o jovem advogado Mário de Farias Castro.
Talentoso e imbuído dos melhores sentimentos da caridade cristão, o doutor Mário Castro, sonhou em construir um espaço para abrigar as pessoas idosas sem recursos financeiros e também socorrer os indigentes e famintos. Foi desse empreendimento social que surgiu a “Casa dos Pobres”, há exatos 87 anos – 17 de fevereiro de 1935.
Após mobilizar a sociedade antonense, no sentido de angariar recursos financeiros para adquirir o “Sítio das Pitombeiras” e construir o atual prédio da Casa dos Pobre, o doutor percebeu que para a obrar ter lastro financeiro, ou seja, não ser totalmente dependente de doações e recursos governamentais, normalmente incertos, concentrou esforços em novas campanhas financeiras, junto a comunidade, principalmente no âmbito dos católicos, para construir casas nos restante do terreno para ser alugadas com renda dedicada à entidade.
O tempo passou e hoje, 87 anos depois, a “Casa dos Pobres” se materializa numa das obras sociais mais efetivas e vitoriosas da historia da nossa cidade. A mesma vem cumprindo o seu papel social se adaptando e renovando dento do seu propósito. Corrida Com História!