Em 06 de fevereiro de 2015, há sete anos, três conselheiros tutelares e uma mulher de 62 anos foram assassinados em Poção, município do agreste pernambucano, localizado a 240km do Recife.
As vítimas estavam em um carro do Conselho Tutelar, junto com uma menina de 3 anos, a única sobrevivente do crime.
Enquanto trafegavam em uma estrada da zona rural do município, nas imediações do Sítio Cafundó, as quatro vítimas foram alvejadas e mortas.
Apenas a criança sobreviveu.
A senhora que morreu na chacina era Ana Rita Venâncio, avó materna da infante.
As investigações concluíram que a avó paterna da menina, Bernadete Siqueira de Britto Rocha, foi a mandante do crime, que teve como intermediários um advogado e um detento.
Segundo a polícia, os assassinatos foram executados por quatro pessoas.
Todos os sete suspeitos estão presos.
Os réus já foram pronunciados, porém o processo aguarda o julgamento dos recursos interpostos, para ser encaminhado ao plenário do tribunal do júri.
Indispensáveis à política de proteção das crianças e dos adolescentes, desde que foram criados, com a promulgação da Carta Cidadã de 1988, este é considerado um dos maiores atentados já registrados à autonomia dos Conselhos Tutelares no Brasil.
A sociedade espera pela justa punição dos culpados.
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