Por volta das 14h da sexta-feira (7), através de uma assessora do prefeito Paulo Roberto, pelo WhatsApp, na qualidade de presidente da ABTV – Associação dos Blocos de Trio da Vitória – recebi uma “convocação” para participar, às 15h, de uma reunião emergencial, visando o cancelamento do Carnaval 2022 em função do avanço dos casos da nova variante do coronavírus, assim como do surto da gripe. Lá, por intermédio dos profissionais ligados ao setor de saúde do nosso município, tomamos conhecimentos da atual situação local, além, claro, de informações oficiais no âmbito estadual e nacional.
Convidado para usar a palavra, entre outras coisas, realcei que a ABTV, mesmo sem haver tido tempo hábil de conversar com os pares (diretores de blocos), entendia à gravidade do momento e que não iria seguir no sentido contrário do que pensavam os médicos e cientistas, até porque, nessa matéria – pandemia e endemia – nos faltava elementos e capacidade técnica para discordar.
Em ato contínuo, aproveitei para lembrar que o ramo de eventos, de maneira geral, foi o primeiro segmento da atividade produtiva a parar – por conta da pandemia – e será o último a voltar à funcionalidade normal, lembrando que o nosso carnaval, para 2023, precisará de um projeto consistente e arrojado, por parte da Poder Executivo Local, no sentido do seu restabelecimento mínimo, face essa quebra de sequência. Aproveitei, também, para dizer que pela primeira vez na história local um prefeito terá 26 meses para planeja e confeccionar o seu primeiro carnaval.
Na ocasião, presentes o prefeito e vários secretários municipais, o chefe da atual gestão municipal, Paulo Roberto, se comprometeu com o segmento carnavalesco em produzir todas as condições favoráveis à realização e retomada do Reinado de Momo na Terra de José Marques de Senna.