Recentemente, na Igreja Nossa Senhora do Rosário dos  Homens Pretos, encontrei-me com a senhora Aristéa Barros Montalvão de Assis. Prima legítima de meu pai, Zito Mariano, “Téa”, como aprendemos  a chama-la desde a tenra idade, é gente da melhor qualidade.

Aristéa é dessas pessoas que dá gosto encontrar. Com mente privilegiada e memória intacta, para mim, se configura numa fonte importante da história local, aquilo que chamamos de “documento oral”, ou seja: pessoas que viveram ou conviveram com quem vivenciou os fatos.

Mesmo depois de haver dobrado a esquina das 8 décadas de vida,  com o mesmo humor e sorriso no rosto, ela  é uma especialista em assunto da família do meu pai. Sempre atualizada  nos mais diversos assuntos, sobretudo com os acontecimentos  dos parentes, mesmo os  que moram mais distantes.

Já lhe dei algumas “cantadas” para produzirmos uma live do tipo  “Memória Antonense”.  Referente ao  cotidiano da nossa cidade, principalmente no contexto do século próximo passado, ela sabe tudo!  Aliás, já “intimei” duas pessoas muito próximas dela nessa logística e também para  reforçar essa  construção de  documento em forma vídeo. Assim sendo, não poderia dizer outras coisa: Aristéa é um verdadeiro espetáculo!!