“Esquenta” a briga pelo espaço da “linha férrea” em Vitória.

Circula na imprensa que há na  “bancada federal” um sentimento de revolta por conta da decisão do ministro do governo Bolsonaro em suprimir investimentos na “estrada de ferro” em nosso estado.  Aliás, no próximo mês, juntamente com o chefe da nossa Capitania, Doutor Paulo Câmara, prometem, em reunião,  “espremer” o governo federal para que  Pernambuco seja realmente contemplado.

Em ano pré-eleitoral vale-tudo! Qualquer assunto que possa causar visibilidade aos postulantes de um novo mandato político,   no sentido da expressão dos “mais nobres sentimentos” pelo povo do seu “curral eleitoral”,  é liquidez  certa para o tão desejado sufrágio na urna em 2022.  Ao que perece, criada a “tempestade perfeita”, segue, agora, o aprofundamento da eterna guerra do “bem conta o mal”. Essa fita é velha, mas, convenhamos, ainda funciona. Criar novas narrativas se faz necessário.

Pois bem, deixando essa guerra de narrativas e holofotes para sua excelências pernambucanas, lá em Brasília, concentremo-nos  na “briga real” – causas e efeitos,  problemas e soluções –   que envolve a nossa “estrada de ferro” que aqui foi construída, a partir  segunda  metade do século XIX,  e nos trouxe uma conjugação de fatores positivos.  A chegada do trem à Vitória de Santo Antão, precisamente em 1886,  se configurou num dos mais importantes acontecimentos da nossa história – com  400 anos -,   sobretudo no desenvolvimento econômico.

No quesito “memória afetiva”, com mais efervescência  nos  antonenses que já dobraram à esquina  dos “50 anos”, como eu, é alutar  recordar,  com certo saudosismo, das intermináveis viagens ao Recife. Além do patrimônio imaterial que consiste e faz parte da história do Brasil, não se pode negar que todo esse ativo estrutural, aqui construído, diferentemente do que muita gente  pensa,  tem dono,  e isso é uma fato insofismável.

Não é de hoje, e todos sabem muito bem disso,  principalmente os que de uma forma ou de outra  ocupam  e se beneficiaram desses espaços, que os “ verdadeiros donos da nossa  linha férrea”, assim como os órgãos de defesa do patrimônio público, estão reivindicando na justiça tudo de volta e com toda sua  devida  preservação restaurada. A “briga” é lenta, mas  segue avançando. Cabe até uma pergunta: será que depois de tanto tempo esse “enterro vai mesmo  voltar?

Recentemente, tomei conhecimento que os  “verdadeiros donos” entraram na Justiça Federal com um pedido de reintegração de posse. Nesse contexto, aliás, alguns comerciantes já  foram  notificados  e, a essas alturas, já  estão com “ar de pantera”. Em ato contínuo, vale salientar que a prefeitura da Vitória de Santo Antão,  também, já  foi acionada para se pronunciar sobre suas responsabilidades nesse pendenga jurídica. .  Na imprensa local, em grande medida  comandada pelos políticos, essa conversa  é assunto proibido.

Bom! Estou tentando levantar maiores detalhes  e informações oficias sobre essa  “bronca”. Se bem observado o prédio da Antiga Estação Ferroviária já  foi  protegido com tapumes e o prefeito Paulo Roberto, que fez tanta propaganda do Trepa Bode na última campanha eleitoral, já vem emitindo sinais de  que a chamada “Rua 24 Horas” será  materializada em outro logradouro.

Ao que parece, em Vitória de Santo Antão, o bicho vai pegar para os que se beneficiaram com os espaços da linha férrea.  Aliás, é possível que alguns já estejam arrependidos de haver confiado cegamente nos nossos políticos. Estamos tentando levantas  mais informações…….

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