Na Vitória de Santo Antão os “500” mil mortos tem rosto, nome, histórias e endereço…..

No último sábado, dia 19 de junho de 2021, o Brasil contabilizou meio milhão de vidas dragadas pela Covid-19. Uma marca expressiva que foi sendo construída de pouco a pouco. Desde março de 2020, ponto de partida dessa praga em terras brasileiras, especialistas alertavam para a gravidade, mas, convenhamos, nem mesmo o mais pessimista dos comuns acreditava nesse caos generalizado.

Nesses poucos mais de quinze meses pandêmicos, na qualidade de sociedade, aprendemos muito. E porque não dizer: amadurecemos bastante. Do ponto de vista pessoal, por assim dizer, novos capítulos foram escritos em todas as áreas, sobretudo na reinvenção da própria sobrevivência. Indiscutivelmente, uns mais outros menos, o  velho conceito de “intocável” foi revisto.

Na nossa “aldeia” – Vitória de Santo Antão -, paralelamente no  mesmo tempo e espaço, contabilizamos 276 cadáveres. Todos, devido aos protocolos sanitários, sem direito às últimas e tão necessárias homenagens devidas. Para nós, antonenses, mesmo sem ser indiferente aos irmãos brasileiros e até planetários, a COVID-19 tem nome, rosto, história (passado e futuro)  e endereço.

A luz no final desse túnel escuro, desse deserto escaldante e desse labirinto de incertezas atende pelo nome de vacina. Precisamos estancar outra praga que atende pelo nome de desinformação sistemática. A pandemia é um problema global, mas se cada um fizer a sua parte poderemos salvar mais um, que poderá ser você, eu ou algum dos nossos.

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