Na noite de ontem (20), por volta das 22h, quis o destino calar a voz de um pernambucano da cidade do Paulista que enquanto viveu fez da música o seu passaporte universal. O cantor Augusto César, 61 anos,  artista consagrado com mais de três décadas de carreira,  partiu para a viagem sem volta deixado uma legião de amigos e fãs, principalmente em Vitória de Santo Antão.

Da nossa terra recebeu muito carinho e atenção e também fez muita amizade. Pessoas como o Radialista Francisco Lima, o empresário Eraldo Boy e o representante comercial Helder Neri, entre outras,  gozavam de um grande prestígio junto ao artista.  Mas Augusto, em várias ocasiões, deixou bem claro que Vitória de Santo Antão era um lugar especial no seu coração. Certa vez, disse-me ele: “ já cheguei a realizar num só mês dez apresentações  aqui”.

Particularmente, gostava e acompanhava  o artista Augusto César. Sempre que surgia uma  oportunidade prestigiava-o na qualidade de fã. Certa vez, em festa  aqui em Vitória,  realizada no “Restaurante Varanda do Tadeu”,  registrei uma cena inusitada. Durante o seu espetáculo faltou energia elétrica. Ele, de maneira espontânea e bastante profissional,  segurou a “onda” – no gogó –  até o restabelecimento da luz e do som. Veja o vídeo.

Outra vez, depois do seu show, ao lado de Eraldo Boy e Regis Souza, em vídeo, registramos uma entrevista que mais pareceu um  “bate-papo” de mesa de bar na qual, entre outras coisas,  cobrei dele mais presença no mundo digital.  Veja o vídeo.

Noutra ocasião, ao lado do comunicador Francisco Lima, antes de uma apresentação promovida pela  “Igreja da Bela Vista”, Augusto se derramou em elogios a nossa cidade – Vitória de Santo Antão.

Augusto César, por assim dizer, foi o artista pernambucano mais vitoriense de todos os tempos. Infelizmente perdemos mais uma pessoa querida vitimada pelas complicações dessa praga  mundial que atende pelo nome de COVID-19. Que sua importante obra seja  imortal e que sua lembrança seja uma constante no vida dos seus fãs.