A nossa “aldeia” – Vitória de Santo Antão – foi desbravada pelo português Diogo de Braga, em 1626. Segundo consta nos livros que narram a nossa história, tudo começou a partir do que hoje conhecemos como “Pátio da Matriz”. O tempo passou e no entorno da Igreja Matriz de Nossa Senhora do Livramento surgiram outras comunidades. Foi só a partir da segunda metade do século XIX que o bairro do Livramento começou ganhar forma.
Já bem povoado e com espaços residenciais e comerciais consolidados, como por exemplo o Pátio dos Currais, o bairro, no transcorrer das seis primeiras décadas do século XX, começou ganhar o seu principal conjunto de praças. Nesse contexto, exatamente em janeiro de 1954, pelas mãos do então prefeito Manoel de Holanda “nasceu” a Praça da Restauração – uma homenagem direta às comemorações do tricentenário do importante fato histórico que ficou catalogado como “Restauração Pernambucana”.
Muito bem, por ocasião da “recente” reforma ocorrida no citado equipamento público – Praça da Restauração – na segunda gestão do Governo de Todos (2013/2016), além de outras observações, à época, aqui pelo blog, questionei à retirada das pedras do piso da praça, pois, as mesmas, por serem material de excelente qualidade e estarem em perfeito estado de conservação, no meu modesto entendimento, poderiam muito bem ser mantidas. Lembremos que foi investido nessa obra, algo em torno de 2 milhões de reais do dinheiro do contribuinte.
Resumo da ópera:
Hoje, pela manhã, ao caminhar pela aludida praça – Praça da Restauração e que algumas pessoas teimam em chamar de “Praça do Jacaré” – observei que, com mais ou menos 7 de anos de uso, o piso já começou a ceder e se soltar, ou seja: com uma chuvada forte tudo poderá ir de água abaixo, já que esse material é encaixado ou coisa que o valha….
Apenas a titulo de comparação:
o piso da obra que foi realizada pelo prefeito Manoel de Holanda, com mais ou menos 70 anos, encontrava-se em perfeito estado de uso e conservação. Atualmente, com pouco mais de 7 anos de aplicado esse tal material, ao que parece, se não houver uma rápida intervenção, já já a “vaca” irá para o brejo……
triste…