Paulo e Edmo venceram com “V” da VITÓRIA MAIÚSCULA!!!

Em dia tranquilo, ensolarado e com eleitores silenciosos o 15 de novembro de 2020 ficará marcado, para sempre,  no calendário eleitoral antonense. Antes, porém,  se faz necessário “jogar luz” numa campanha política nunca antes vista na nossa “aldeia”, sempre, por indução dos próprios líderes,   acostumada (mal)  a misturar coisa séria com algazarra, decisão cívica com clássico futebolístico ou mesmo paixões inexplicáveis versus paixões arrebatadoras, via de regra,  por alguém que  não as merecem.

Até se tomar conhecimento dos primeiros “boletins das urnas”, é bom que se diga, não houve nenhum “cientista político popular”, nenhum militante ousado,  ou mesmo os próprios candidatos juntamente com sua equipe pensante que  arriscasse um palpite com tamanha envergadura. Aliás, poucas pessoas se arriscavam em verbalizar à vitória da  principal chapa oposicionista, formada por Paulo Roberto e Edmo Neves,  frente ao poderio estruturante do atual  prefeito,  Aglailson Junior, candidato à reeleição.

Mas afinal, o quê foi que aconteceu?

O resultado eleitoral da vitória acachapante do “15” (40.665) frente ao “40” (26.532), no dia de ontem (15),  é algo que não se tem explicação simplória. A pandemia? A proibição dos movimentos de rua na reta final da campanha? A internet,  como maior ferramenta aos eleitores? As melhores propostas?  A melhor comunicação? Ou mesmo o modelo de gestão aplicado pelo atual prefeito?

Seria prudente indagar: será que o eleitorado da Vitória cansou  desse tipo de gestão,  que fica  “sonolenta” por três anos e só resolve entrar em “erupção” no ano da eleição?

Na disputa municipal de 2016, na nossa cidade, todos lembram bem que  a mesma  “lógica” do candidato da “máquina” acabou “naufragando” para um candidato, à época, com poucas chances de vitória….Em 2020, nos parece, que o mesmo filme se repetiu, só  que com bastante ênfase no resultado.   Como já falei anteriormente, a explicação não é das mais fáceis….

Independente de qualquer coisa, o  fato é que Paulo e Edmo venceram. E venceram com o “V” da vitória maiúscula. Nesse contexto, deve-se, também, separar os devidos créditos ao presidente do MDB local, Alexandre Ferrer, que disponibilizou a sigla e bancou o  projeto.

Quanto ao fato do apoio hipotecado pelo  ex-prefeito Elias Lira e do deputado Joaquim Lira,  nessa empreitada, será medido pelo espaço que os mesmo terão na próxima gestão e até mesmo no próximo pleito (2020), até porque, no meio político, mesmo o Paulo negando, ainda pesa sobre os “ombros” do Elias à derrota de Paulo no pleito de 2016.

Engana-se, contudo, à boba e tola   imaginação de que os grupos políticos liderados por Aglailson Junior  e Henrique Queiroz haverão de  desaparecer  do mapa. Nada disso! Cada qual possui um deputado estadual  e um vereador (local), assim como   uma penca de espaços de poder, espelhados pelo estado. O natural e prudente,  nesse momento, é que os mesmos possam   “lamber suas respectivas feridas” para uma  necessária e urgente  reconfiguração. Se pudesse, nesse momento, dar-lhes um conselho, diria:  procurem se afastar  do mundo analógico e adentrem – de corpo e alma – no eterno mundo mutante, tecnologicamente falando.

O clichê diz o seguinte: a alternância do poder é um dos pilares da democracia. Nesse contexto, melhor para Vitória e para todos os vitorienses, até porque, Paulo passou a campanha dizendo que nunca esteve com “a caneta (azul) na mão” para fazer e acontecer, enquanto o atual gestor, Aglailson Junior,  afirmou que as contas da prefeitura estão saneadas e que, caso ganhasse a parada, seria “daqui pra melhor”. Assim sendo, o serviço, nos quatro cantos da cidade, deverá  começar no dia primeiro de janeiro de 2021. Vamos torcer e aguardar!

Para concluir, aproveitamos o ensejo para parabenizar os vencedores, Paulo e Edmo, e desejar-lhes boa sorte nessa nova empreitada política/administrativa.

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