Eleições 2020: eleitor desinteressado, muitas incertezas e dinheiro sobrando!!!

A pandemia do coronavírus  espatifou o calendário de 2020 nos quatro cantos do mundo. Isto é: alterou a rotina de tudo e todos. Com efeito, no nosso Brasil, apenas para ficar no processo das eleições municipais (2020),   até a tão rigorosa agenda eleitoral também segue deslizando  na pista do gelo das incertezas.

Hoje, 20 de junho, estamos a exatos trinta dias do início do período reservado às chamadas “convenções partidárias” – 20 de julho a 05 de agosto. Não se sabe ao certo como tudo isso irá acontecer. Se antes, sobretudo nas cidades do interior, esse momento já servia como uma pesquisa eleitoral informal para o  pleito, agora possivelmente todo aquele “vuco-vuco”  não passará de um “game” computadorizado, ou seja: “Convenção Online”  algo, convenhamos,  totalmente estranho ao modelo de sempre.

Trazendo para nossa “aldeia” os impactos visíveis e invisíveis da pandemia, no que se refere ao pleito municipal que se avizinha,  podemos dizer que, assim como a maioria da população das cidades brasileiras, de maneira geral, o eleitorado antonense não está ligado e interessado nesse processo.

Ainda com os olhos voltados ao modelo eleitoral local de antes,  quando os chefes políticos – após o carnaval –  “caiam em campo” para aproximar-se  dos eleitores nos mais diversos eventos – “aniversários fabricados”, “cultos inventados”,  “campeonatos relâmpagos”, encontros sociais e etc –  justamente para “aquecer” a tropa  e arregim$ntar novos soldados, convenhamos que a pandemia, definitivamente,  “quebrou” essa etapa.

Outra coisa que a orientação sanitária do isolamento social “fraturou”, por assim dizer, foi à exposição dos pré-candidatos a prefeito. Se antes do cornavírus os pré-postulantes locais já não tinham visibilidade, agora mais ainda. Por uma parte eles estão sendo recompensados, isto é:  estão economizando dinheiro, principalmente com aqueles “viciados” e “profissionais” na arte do leilão eleitoral.

Com a intenção de atenuar os efeitos da não campanha de rua – que pelo calendário posto deveria começar a partir do dia 16 de agosto – fala-se no Congresso Nacional no adiamento do pelito para os dias 15 de novembro e 06 de dezembro – 1º turno e 2º turno,  respectivamente.

No que se refere ao movimento político dos candidatos a vereança, em se mantendo esse modelo de campanha sem visibilidade e sem movimentos de rua, convenhamos que os atuais ocupantes das cadeiras da Casa Legislativa Municipal partem na frente com certa vantagem.

Portanto, como falei no inicio, a pandemia do coronavírus espatifou calendários e agendas. De certo, por enquanto, “apenas” a bagatela de mais de  DOIS BILHÕES (R$ 2.034.954.823,96) para ser “investido” em tudo isso, com ou sem campanha. Durma com uma bronca dessa!!!

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