Classe artística vitoriense reclama do não cumprimento de acordo pela atual gestão do Conselho Municipal de Cultura.

Na qualidade de artistas e representantes dos produtores culturais da nossa Vitória de Santo Antão estiveram na nossa redação, hoje, pela manhã, Herika Araujo e Pablo Dantas dando conta do não cumprimento de um acordo celebrado entre a classe artística e a atual gestão municipal do conselho de cultura, subordinado a gestão  do  atual  prefeito Aglailson Junior.

Segundo eles, lá atrás, ainda na gestão anterior e depois na atual administração,  após a consolidação do Conselho Municipal de Cultura, ficou “acordado” que haveria um rodízio na direção dos trabalhos (Conselho) ou seja: o comando seria alternado entre os indicados pelo governo e os representantes da classe artística. Algo, segundo eles (artistas), que foi descumprido  hoje, pela manhã, por ocasião da primeira reunião da nova turma de conselheiros, escolhida em novembro próximo passado.

O artista e produtor cultural, Pablo Dantas,  fez duras críticas ao senhor Eric Leonardo, atual gerente de cultura da gestão municipal. Disse Pablo: “Pilako, parece que ele trabalha contra o governo que ele mesmo representa. O senhor Eric Leonardo, na ocasião, demonstrou total falta de habilidade política e senso democrático. Eu nunca vi a comunidade cultural ser agredida dessa forma. Ele bateu na mesa, chamou palavrão e desmoralizou o governo,  ao se colocar dessa forma. Não é possível que essa pessoa esteja num cargo tão importante. Vamos acionar o Ministério Público, a imprensa e todos os artistas da cidade”.

Já a produtora Herika Araujo, num  tom mais conciliador, desabafou dizendo: “nós buscamos o diálogo. Falamos sobre o histórico do Conselho e tentamos negociar a pauta da maneira mais democrática possível. Como não houve acordo, nós deixamos o conselho e estamos organizando uma comissão para articular o cumprimento da lei. Porém, antes, desejamos que o governo reveja a situação e procure dialogar com a classe. Nós estamos totalmente abertos para construção democrática de políticas públicas”.

Dessa forma, a situação da cidade se agrava. Segundo os artistas, o gerente de  cultura, Eric Leonardo, não está sintonizado com os anseios da comunidade cultural vitoriense e, por isso, não deveria participar dessas negociações. Os artistas lembraram também que o governo Aglaison Júnior ainda não concentrou esforços para o cumprimento da Lei Municipal 4.166/16. Ao final, o grupo demonstrou interesse em dialogar com gestão, mas,  caso não seja possível prometeram uma mobilização e até uma provocação formal ao Ministério Público local. Com a palavra, os gestores municipais da área cultural. Abaixo, um pequeno vídeo retrata o desabafo dos artistas.

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