INCÊNDIO E MORTE NO HOSPITAL BADIM – por Sosígenes Bittencourt.


Incêndio em hospital pode nos parecer um absurdo, mas enfermo morrendo intoxicado com a fumaça: é fogo!Qual a capacidade hospitalar de evitar que enfermo morra em decorrência de falha no próprio nosocômio? Um circuito, uma fagulha, e a iminência do sacrifício de vidas onde buscavam escapar da morte.

Que competência teria de ter para prevenir, ou combater semelhante evento em tempo de salvar inocentes de tão pavoroso drama? Afinal, não se trata de hospital tão antigo, fora dos aparatos científicos da Era do Chip, da Nanotecnologia e outras microscópicas manipulações da Era Cibernética, posto que fundado em 2.000, o Hospital Badim, às vésperas da aurora do Terceiro Milênio.

Não, o Rio de Janeiro, musa inspiradora de Baden e Vinicius, já não comporta a antonomásia de Cidade Maravilhosa. O que não vislumbrou a pupila da 13ª vítima, dona Áurea Martins, transferida para o Hospital Samaritano, em Botafogo, ao falecer, de madrugada, antes de ir-se deste mundo, do seio-mar, da Guanabara?


Sosígenes Bittencourt

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