Certa vez, uma irreverente toada fez o nosso querido e saudoso Célio Meira se retirar do tablado. Estávamos na fase aguda da primeira grande guerra e Célio era um francófilo capaz de brigar com quem tentasse, nesse particular, combater as suas ideias. Era nosso Ministro do Exterior o dr. Nilo Peçanha. Acontece que a Cambinda para, diante do tablado e ataca:
“O Doutor Nilo Peçanha
Pela Pátria brasileira,
– Mandou chamar Célio Meira
P’ra acabar com a Alemanha”.
Ceciliano não gostou da graça. Essa quadrinha foi atribuída a Samuel Campelo que, no entanto, sempre negou, Teria sido de meu pai, Joaquim de Holanda Cavalcanti. Muitas pessoas o davam como sendo o autor. Não sei…
O que sei é que a “Lagoa do Barro” lembra o Carnaval. Era lá o quartel general da folia, transformada em bosque e, à noite, com sua profusão de luzes, num vasto salão iluminado.
Até 1929, o nosso Carnaval, embora descaracterizando-se a cada ano, guardou esse aspecto.