Contou-me o Jorge Costa: “Zé Oião” simulava que não sabia jogar sinuca, para estimular os “matutos” a jogar apostando dinheiro com ele!!

Afastado da Vitória há mais meio século, o amigo Jorge Costa é um desses antonenses que não esquece o seu torrão. Atuante causídico – radicado no estado mais rico da federação, São Paulo –  ele mantém intacta suas lembranças de criança, adolescente e jovem, todas  vivenciadas  na terra de Santo Antão.

Evidentemente, por uma questão cronológica, não sou contemporâneo do amigo Jorge, não obstante conhecermos a mutuamente a história e às raízes familiares dos nossos ancestrais. Nossa amizade e admiração,  em via de mão dupla,  surgiu em função do seu acompanhamento diário do nosso Jornal Eletrônico,  intitulado Blog do Pilako. Aliás, só o conheci pessoalmente ano passado (2017), por ocasião da sua honrosa e animadíssima presença na segunda edição da Festa da Saudade, por me promovida.

Na manhã de hoje (08), como vez por outra fazemos, bati um alongado papo com ele, por telefone. Entre um assunto e outro, ele lembrou que no tempo pretérito, ainda quando morava aqui, presenciou, várias vezes,  um vitoriense das antigas – conhecido de todos – “Zé Oião”, extraordinário jogador de sinuca/bilhar, usar de certa esperteza para arrumar parceiros para disputar uma partida de sinuca,  apostando dinheiro.

Contou-me o Jorge, que “Zé Oião”, aos sábados, quando muitos “matutos” da Zona Rural circulavam pelas cidade, ele simulava não ter habilidade na sinuca e teatralizava o pagamento de uma aposta perdida para um pseudo adversário. Quando o “Zé Oião” chamava os “matutos” para jogar apostando os mesmos enxergavam no convite uma oportunidade para  ganhar o dinheiro daquele “otário” que, aparentemente,  não sabia jogar bem…Ledo engano!! Quando o dinheiro era casado e a partida começava, “Zé Oião” acertava todas e a atribuía o êxito no jogo à sorte.

Essa, portanto, foi uma das histórias que o Jorge, na nossa agradável conversa de hoje, pela manhã, que durou mais de quarenta minutos, me contou. Aliás, disse-lhe que iria registrar essa passagem. No mais, desejo ao amigo Jorge vida longa e boas gargalhadas, até porque o resto não lhe falta. Vive muito bem,  obrigado!!!

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