Eleição 2018: se correr o bicho pega, se ficar o bicho come!!!

Parafraseando o ex-presidente Lula, poderíamos dizer que “nunca antes na história desse país” uma eleição presidencial – com seis meses de antecedência – ficasse tão embolada. Todos os institutos de pesquisas apontam na direção do “mau humor” do eleitor brasileiro com a classe política.

Se pegarmos como referência apenas os dois partidos que chegaram à disputa do segundo turno nas eleições gerais,  imediatamente anterior (2014), logo veremos que, quatro anos depois, muita coisa mudou. Os lideres dos dois partidos finalistas – PT e PSDB – estão enfrentando sérios problemas com a justiça e que, acéfalos (partidos), correm o risco de nem chegarem à disputa do segundo turno nas eleições vindouras.

Com a prisão do Lula – maior líder do campo esquerdista – o conjunto perde densidade eleitoral assim como capacidade de aglutinação. Fragmentados, todos ficarão enfraquecidos. Já no PSDB a candidatura do ex-governador Geraldo Alckmim não conseguiu, até agora, empolgar nem mesmo o próprio partido. Denuncias de corrupção envolvendo os senadores Aécio Neves e José Serra – nomes emblemáticos –  e do próprio Alckmim,  certamente contribuirá para uma possível derrocada.

Paralelo a tudo isso o atual presidente da República, Michel Temer, continua sendo fritado na própria cadeira em função do mesmo tema, ou seja:  CORRUPÇÃO. Ele e sua tropa já foram flagrados negociando propinas com malas de dinheiro. Seus amigos, inclusive, já foram presos preventivamente pela polícia federal para prestar os devidos esclarecimentos.

Com os três maiores “polos” políticos bichados, eleitoralmente falando, resta-nos um conjunto de candidatos, até agora apresentados, que não dispõe da estrutura necessária para avançar num pleito onde se faz necessário correr um país com dimensões continentais e que é marcado por profundas diferenças, sobretudo culturais.

Estamos numa encruzilhada!!!  Corremos o sério risco de eleger um candidato sem dimensão nacional e que não consegue pensar o Brasil como um todo. Também não seria aconselhável voltarmos às mãos dessas verdadeiras gangs partidárias que já lotearam e saquearam o país. Eis aí, portanto o “X” da questão……

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