Gostando ou não, com ou sem a sua permissão,  estamos “em cima” da virada do ano. Com ou sem fé,  que tudo irá mudar no ano que se avizinha, temos que admitir que o clima se torna-se favorável para seguirmos por novos caminhos, desde que os já trilhados não estejam mais confortáveis. Só o fato de estarmos nos auto-avaliando já é, por demais, positivo.

A palavra “Réveillon”, no idioma francês, tem origem no verbo “Réveiller” que significa acordar ou reanimar (em sentido figurado). Desde criança, escuto que não devemos deixar o “ano velho”,  e receber o “ano novo” dormindo. Segundo a crença dos mais velhos, isso dá azar!

Na qualidade de vitoriense das antigas ainda guardo nas paredes da memória aquele “apagão” na hora da virada,  que acontecia na cidade. Hoje pode parecer bobagem, mas, na cabeça das pessoas que vivenciaram aquela  tipo de “travessia”,  o mesmo funcionava como  uma espécie de divisor, de ponte, isto é, deixava-se o ano velho e adentrava  num novo tempo!!

A simbologia é algo importante na vida do ser humano. A simples virada de um  ano, por sí só, não muda ninguém. A perspectiva da mudança, muitas vezes, por mais que não aceitemos, reside latente dentro de nós. A vontade de abandonar velhas práticas e vícios que nos incomoda, por exemplo, com a chegada do novo ano, ganha um incentivo quase que universal e acaba, de qualquer forma,  influenciando todos coletivamenet.

Para nós brasileiros, particularmente, o ano de 2018 será emblemático. Após a pior crise econômica já vivenciada no País, onde “lambemos as sobras do fundo poço”, precificam os especialistas que 2018 será a hora da virada. No mundo futebolístico, ano de Copa do Mundo, os apaixonados sonham em devolver aos alemães aqueles 7X1 do Mineirão.

Já no campo político, que deveria ser tratado com menos paixão e mais razão, mais uma vez,  encontra-se nas mãos do eleitor a oportunidade de fazer surgir uma NOVA NAÇÃO. Temos que, na assepsia da palavra, renovar e mudar. Com o nosso voto temos  que mandar os germes e as bactérias da política brasileira para o fundo das grades. Na urna, todos nós seremos juízes.

Para nós vitorienses ou antonenses, ou até mesmo santonenses, a virada de ano nos joga literalmente, de corpo e alma,  nos braços do Glorioso Santo Antão.  Em clima de euforia e festa cairemos dentro da nossa festa maior, ou seja: O CARNAVAL VITORIENSE. Portanto, com essa postagem, concluímos  o ano de 2017 do nosso Jornal eletrônico, intitulado Blog do Pilako. Continuaremos juntos em 2018. Nessa hora, vale a  costumeira e sempre atual frase: FELIZ ANO NOVO!