Sérgio Mouro esqueceu de lembrar do Poder Judiciário!

No Brasil atual são poucas figuras públicas que merecem nosso respeito e admiração. Aliás, as próprias instituições brasileiras, vítimas da herança maldita e danosa da eterna confusão (proposital) do público com o privado, também estão na berlinda e precisando urgentemente se adequar aos novos tempos e às exigências minimamente razoáveis e equilibradas.

Não obstante, aqui e acolá, encontrarmos opiniões contrárias, até porque diz o ditado “que toda unanimidade é burra”, destacamos como figura proeminente e acima de qualquer suspeita o juiz federal Sérgio Fernando Mouro. Suas ações e firmeza tem mantido acesa a pira da esperança por justiça  e igualdade nesse país de todos os “santos”.

Na medida do possível, através da imprensa e das redes sociais, tenho acompanhado suas aparições púbicas, dentro e fora do Brasil. Sempre sereno e tranquilo o magistrado tem se colocado de maneira positiva. Pelo seu protagonismo nacional, pela simbologia que exerce no combate a corrupção sistêmica tupiniquim o doutor Sérgio Mouro, em si, é a figura de um Poder Judiciário digno e indubitável.

Pois bem, corroborando com tudo que foi narrado acima, recentemente, o nobre Juiz Federal,  Sérgio Mouro,  foi agraciado com o prêmio BRASILEIRO DO ANO, emitido pela revista ISTOÉ. No evento de entrega do prêmio,  figuras enroladas com a OPERAÇÃO LAVA JATO dividiram o palco com ele. Até aí, nada demais!! LADRÃO TEM EM TODO CANTO!!

No meu modesto entendimento acho que o nosso “paladino” da justiça nacional, na sua fala, dessa vez, se posicionou mal. Ele, em tom de critica, falou diretamente aos  principais atores do Poder Executivo, presentes no ato solene. Falou de economia, falou de orçamento e da influência na qual a suprema corte está submetida, mas em momento algum fez uma autocrítica, no que diz respeito aos altos salários (quase sempre acima do teto constitucional) e privilégios do poder do qual faz parte, ou  seja: PODER JUDICIÁRIO.

Concluo essas linhas dizendo que continuo hipotecando minhas esperanças na figura do Juiz Federal Sérgio Mouro, mas não posso, oportunamente,  deixar de citar o Duque de La Rochefoucauld, quando, lá no século XVII, dizia:  “A conveniência é a menor das todas as leis, e a mais seguida”.

1 pensou em “Sérgio Mouro esqueceu de lembrar do Poder Judiciário!

  1. Moro, Dr. Sérgio Moro. Mouro são bárbaros. O nobre juiz não tem operância sob o judiciário, ainda que esteja servindo a este. Parece uma preparação para o discurso pró-Lula que conhecemos…

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