Jorge Costa: UM VITORIENSE ARRETADO!!!

Após alguns contatos eletrônicos e telefônicos, finalmente, na noite que aconteceu a Segunda Festa da Saudade –  sábado, 16 de setembro – conheci pessoalmente o amigo Jorge Costa – vitoriense radicado em São Paulo há meio século.

Na medida do possível, aproveitamos o nosso encontro para nos aproximarmos ainda mais. Posteriormente, já que ele é leitor assíduo do nosso jornal eletrônico, intitulado Blog do Pilako,  pedi-lhe algumas informações pessoais, relacionadas com a nossa cidade,  para escrever uma matéria. Na noite de ontem (04), por e-mail, recebi as informações solicitadas. Não me darei ao trabalho de redigir mais nada, visto que sua redação contempla, em boa parte, a pauta do blog.

Prezado Pilako, espero que esteja bem

Em atenção ao seu e-mail, solicitando-me informações sobre minha origem, o que me levou a sair da nossa querida terra de Osman Lins, e o que me motivou a marcar presença no 2º Grande Baile da Saudade, tenho a lhe informar o que segue:

Nasci em Vitória de Santo Antão, na residência de meu avô, o Sr José Manoel da Costa, Alfaiate (pai, dentre outros, do falecido Hugo Costa que por muito tempo defendeu a camisa do Sport Club local, pessoa que na certa é lembrada por muitos Vitorienses), em um antigo sobrado localizado rua Barão do Rio Branco, atual Rua Dr. João Cleofas de Oliveira.

Meu pai, que era funcionário público estadual, tinha por incumbência classificar as propriedades físicas da fibra do algodão e o seu respectivo valor mercadológico. Sua atividade era exercida em diferentes regiões do interior de nosso estado.

Por conseguinte, tendo em vista seu constante deslocamento para essas regiões, meu avô sugeriu que seria mais viável a permanência de minha mãe na cidade da Vitória. E foi aí onde passei minha infância e boa parte de minha juventude.

Frequentei o antigo curso primário, tendo como professora a Sra. Edith de Holanda Cavalcanti, filha do Sr Manoel de Holanda Cavalcanti, que foi o nosso Prefeito, tive a oportunidade de estudar no antigo “Ginásio Três de Agosto” (hoje Colégio Três de Agosto), sob a competente liderança do saudoso Prof. Mário Bezerra e, por essa ocasião, desfrutei de grandes amizades, muitas das quais, vieram ter significativas projeções no meio acadêmico.

Aproveito o ensejo para recordar nomes que fizeram presença em minha juventude: Dr Ubirajara Carneiro da Cunha, intelectual e notável causídico, por quem nutro grande apreço; Prof. Clínio, ex Banco do Brasil (falecido), Dr Fausto Tenório (Dentista), Jorge Koury e um rol de outros tantos de boa lembrança.

No tocante a minha formação básica, conforme acima declinado, estudei no Ginásio Três de Agosto e, quando na capital, complementei meus estudos nos colégios Salesiano e Marista. Posteriormente, ingressei no serviço militar.

No inicio do ano de 1964, fui para o Estado de São Paulo, onde iniciei minha vida profissional. Fui bancário, trabalhei em importantes empresas da região (General Motors, Embraer e SKF – Rolamentos) e no segmento de Consultoria Empresarial. Atualmente exerço a advocacia – já com os meus setenta e cinco anos.

Em termos acadêmicos, Graduei-me em Direito pela FMU – Faculdades Metropolitanas Unidas, e Pós Graduação em Administração pela FAAP – Fundação Armando Álvares Penteado, entidades localizadas na cidade de São Paulo.

Quanto à sua indagação no sentido de saber o que me motivou a participar do 2º Baile da Saudade, tenho a lhe dizer que eu atribuo a junção de dois fatores: interesse e oportunidade. Explico: estava para ir ao Recife desde o mês novembro do ano passado unicamente para tratar de assunto pessoal.

Porém, como leitor assíduo de seu blog, deparei-me com a informação de que o 2º Baile da Saudade teria lugar em meados de setembro deste ano. De plano, levei ao conhecimento de minha esposa Ângela que muito me incentivou e se empenhou para que pudéssemos ir a Recife e à Vitória de Santo Antão. De Recife fomos à Vitória participar desse importante evento social. Para nossa surpresa, fomos muitíssimos bem recepcionados por você Pilako e pelo nosso amigo Aldenísio Tavares.

Portanto, meu caro amigo Pilako, em breve relato é o que tenho a dizer sobre a minha modesta pessoa. Vamos aguardar o 3º Grande Baile da Saudade! Forte abraço.

Jorge Costa de Castro Leão

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