“A república é filha da Vitória de Santo Antão”: reivindicou o presidente do Instituto Histórico da Vitória, professor Pedro Ferrer.

Na noite da quarta (02) o Instituto Histórico e Geográfico da Vitória promoveu reunião solene para celebrar mais uma passagem da data magna da cidade – 3 de Agosto. Dentro da programação constaram homenagens, palestra, tomada de posse de novos sócios e abertura de exposição.

Na qualidade de conferencista da noite o presidente do Instituto Arqueológico Histórico e Geográfico Pernambucano, professor George Cabral, falou sobre as grandezas de uma terra de pioneirismo, realçando Pernambuco e a história do Brasil destacando, ainda,  o protagonismo da Batalha das Tabocas, ocorrido nas nossas terras, há 372 anos.

Pelos relevantes serviços prestados à instituição – Instituto Histórico da Vitória – foram condecorados os sócios Carlos Freire e Luciene Freitas. Dentre os novos sócios que tomaram posse, na ocasião, gravamos um vídeo com o Doutor Saulo, que falou da sua satisfação em poder estar contribuindo com a história da cidade. Veja o vídeo:

Além das peças doadas ao acervo do nosso museu, por familiares de senhores de engenho, que marcaram época nos áureos tempos da indústria canavieira no nosso município e região, diretores de agremiações carnavalescas locais também repassaram peças e estandartes para enriquecer o espaço dedicado ao Rei Momo, que em breve Será inaugurado pelo nosso Instituto Histórico.

Usando da palavra o presidente do Instituto Histórico e Geográfico da Vitória, professor Pedro Ferrer, evidenciou os heróis da Batalha das Tabocas, dando destaque ao guerreiro Dias Cardoso. Visivelmente emocionado o presidente do Instituto reivindicou: “ a república é filha da Vitória de Santo Antão”. Veja o vídeo:

Ao final da solenidade os presentes participaram da abertura da exposição do Exército Brasileiro.

1 pensou em ““A república é filha da Vitória de Santo Antão”: reivindicou o presidente do Instituto Histórico da Vitória, professor Pedro Ferrer.

  1. A “res-publica” coisa do povo alardeada pelo amigo pedro Ferrer pode até ter surgido nestas terras, porem, é algo de muito malgrado posto os desdobramentos políticos e ideológicos da mesma (falamos no sistema politico, meramente) redundaram pe tragedias inomináveis a este velho Brasil. Golpes de estado, corrupção endêmica, salvadores da pátria, e toda sorte de porcarias advinda do golpe de estado que destituiu nosso Imperador Dom Pedro II…
    Hoje poderíamos dizer como Rui Barbosa a republica gerou o fracasso.
    Ruy Barbosa é considerado um dos mais eminentes juristas e políticos que a república do Brasil já viu nascer… foi um dos articuladores do golpe de 15 de Novembro e ajudou a derrubar a Coroa e instaurar aquilo que ele acreditava ser, sabe-se lá o porquê, um regime melhor para o nosso país.

    Pouco tempo depois fez um “mea culpa” da tribuna do Senado… Eis o pronunciamento:
    “A falta de justiça, Senhores Senadores, é o grande mal da nossa terra, o mal dos males, a origem de todas as nossas infelicidades, a fonte de todo nosso descrédito, é a miséria suprema desta pobre nação.
    A sua grande vergonha diante do estrangeiro, é aquilo que nos afasta os homens, os auxílios, os capitais.
    A injustiça, Senhores, desanima o trabalho, a honestidade, o bem; cresta em flor os espíritos dos moços, semeia no coração das gerações que vêm nascendo a semente da podridão, habitua os homens a não acreditar senão na estrela, na fortuna, no acaso, na loteria da sorte, promove a desonestidade, promove a venalidade, promove a relaxação, insufla a cortesania, a baixeza, sob todas as suas formas.
    De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto.

    Essa foi a obra da República nos últimos anos. No outro regime (na Monarquia), o homem que tinha certa nódoa em sua vida era um homem perdido para todo o sempre, as carreiras políticas lhe estavam fechadas.
    Havia uma sentinela vigilante, de cuja severidade todos se temiam e que, acesa no alto (o Imperador, graças principalmente a deter o Poder Moderador), guardava a redondeza, como um farol que não se apaga, em proveito da honra, da justiça e da moralidade”.
    Viva o Rei, Viva a Republica que só funciona no Brasil se for coroada.!

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