Produtora cultural, Herika Araujo, repudia comentários “intolerantes” sobre a Quadrilha Junina Forró Fiá!

Por ocasião de uma das nossas postagens da segunda (19), realçando o entusiasmo e à animação do grupo vitoriense, que representa a Quadrilha Junina Forró Fiá,  alguns comentários surgiram – logo abaixo. A produtora cultural e uma das articuladoras do projeto, Herika Araujo,  classificou-os  como “mal educados e intolerantes”. Leia-os abaixo e entenda a polêmica!!

“Querido Pilakinho desde quando daças inventadas são manifestações culturais?
Essa Trupe que se denomina de Quadrilha Junina (drilha) de nada tem de elementos juninos. As figurantes mais parecem vestidas de ciganas (carnaval tem hora certa), do que matutas…..
Amigo Pilako esse passos de ginastica não são de raiz junina, são, na verdade, parte da horrenda arte moderna, que, onde chega, destrói o belo.
Esses jovens, na verdade, estão embuidos da melhor energia do mundo: a boa vontade; porem, induzidos a erro pela mídia, e etc… a acreditarem que “isso”
que fazem seja algo cultural de verdade. lastimo!
Quem de nossa sociedade pode brincar dessa forma? pulando,e etc?? rsrsrs
“Falácias não cessam de ser falácias porque se tornam modas”.
Os jovens ai, que pulam..perfazendo uma verdadeira aula de “aeróbica” nada de cultural produzirão ao longo do tempo:
Parturient montes; nascetur ridiculus mus. [Horácio, Ars Poetica 139] : As montanhas estarão em trabalho de parto; nascerá um ridículo rato”

Pedro Cesar de Araujo.

 

“HAJAM PENICOS; TIPOS DE QUADRILHAS QUE NÃO TEM NADA HAVER COM NOSSAS TRADICIONAIS QUADRILHAS .

PARA MIM NÃO PASSA DE LIXO”.

JORDANIA.

 

Queridos, acredito que vcs estão fazendo confusão no conceito de Cultura. Algo muito comum em um país como o nosso, onde somos e temos uma péssima educação. O reflexo disso encontra-se, também, na forma de expressarmos uma simples opinião.
Os comentários acima poderiam até gerar um debate sadio sobre o que é TRADIÇÃO, MANIFESTAÇÃO POPULAR e CULTURA. Mas infelizmente não existe nenhuma brecha. A única cultura que pode ser debatida aqui, é a da má educação e da intolerância. O movimento foi chamado de LIXO! O grupo limitado a uma trupe de carnavalescos fazendo ginásticas! E que fosse, pois a ginasta esta presente nas BALIZAS das Bandas Marciais das escolas públicas e muitos jovens da Forró Fiá tb são de bandas marciais. E que maravilha trazer as cores, o brilho, a energia e a alegria do CARNAVAL , para as coreografias das quadrilhas juninas. Qual problema disso? Certamente,  o problema está em fazê-lo para diminuí-los.
A EXPRESSAO CULTURA TRADICIONAL não passa de uma forma de expressão. “Não existe”,  na prática de uma sociedade,  a “cultura tradicional”. Ela fundir-se-á sempre. Cultura tradicional vc só poderá encontrar, por exemplo, em pacotes turísticos (montados para esse fim) e grupos específicos CRIADOS para tal fim. Ou ainda, em alguma sociedade secreta que exista no planeta q FIELMENTE repassem seus modos de fazer, criar e produzir. O que não é o caso da Quadrilha Junina Forró Fiá. Eles representam a CULTURA DE QUADRILHAS que é uma CULTURA NORDESTINA. A forma como cada sociedade ou grupo se manifesta, a cerca dos seus modos de fazer, criar e produzir É CULTURA TAMBÉM. E cada sociedade ou grupo tem sua leitura, e é por isso que muitas CULTURAS NORDESTINAS e NO MUNDO permanecem vivas. NÃO TEMOS QUE HIERARQUIZAR AS CULTURAS em seus modos de fazer, criar e produzir muito menos rotular os que as praticam por terem outros fatores envolvidos.
Atualmente encontramos diversos conteúdos falando sobre nossas “culturas musicais” que distorcem valores, instigam à violência, sexualidade precoce entre jovens etc. O que cabe um debate! Mas chamar de LIXO e de jovens alienados,  um movimento sadio de dançar, de se expressar, de manifestação popular e ainda se utilizar de escrita rebuscada,  é muita falta do que fazer e uma necessidade extrema de aparecer.
A CULTURA das DRILHAS q tb foi criticada aqui, tem fortalecido o movimento junino, principalmente no envolvimento da juventude e principalmente quando se utiliza uma TRILHA TRADICIONAL, como foi o caso do evento e que fez com que as pessoas dançassem QUADRILHA TRADICIONAL NAS RUAS.
Não tenho nada pessoal com a opinião de ninguém. Ocorre que em respeito aos comentários e prints que tenho recebido,  principalmente dos próprios adolescentes e organizadores que sentiram,  inicialmente,  orgulho da matéria, estão se sentindo expostos e constrangidos, dessa forma seria impossível não replicar. Espero que seja dado um espaço para uma carta aberta da diretoria da Forró Fiá em repudio aos comentários cruéis, desnecessários e preconceituosos. Opinião sobre um assunto é uma coisa, a matéria não fala sobre cultura, fala sobre um grupo que fez um lindo movimento e ainda faz uma sensibilização sobre políticas públicas para fortalecer o movimento de quadrilha do município.
Concluo dizendo: uma vaia bem grande para aqueles que utilizam de forma inadequada o direito da livre expressão.

HERIKA ARAUJO.

11 pensou em “Produtora cultural, Herika Araujo, repudia comentários “intolerantes” sobre a Quadrilha Junina Forró Fiá!

  1. Misericórdia!!!
    Tanta letrinha para encobrir, ou justificar a descaracterização da nossa cultura junina. Triste isso.
    A bela Herika Araujo se utilizou de uma expressão ( vocábulo) já bastante batido ( porem ainda muito usado por vitimistas e até esquerdistas) ” intolerância”.
    Amigo Pilakinho esse povo moderno, desses estudos novos, onde a ideologia paulo freiriana ,que gera analfabetos funcionais aos montes, forma militantes, e não cidadãos, a tudo e a todos acusa de intolerância, e de discriminação!
    A Herika, infelizmente, não foge do perfil modernoso, onde as criticas são insuportáveis, posto que, a formação autocrática/agressiva não suporta discordância.
    Mas, mesmo assim, mesmo sendo Eu e Ela discordantes do que se quer ou se pensa sobre cultura, ouso “analisar” as palavras dela, em seu cerne (se é que é possível analisar tanta idiossincrasia escrita).
    Herika, vc falou isso:
    “A CULTURA das DRILHAS q tb foi criticada aqui, tem fortalecido o movimento junino, principalmente no envolvimento da juventude e principalmente quando se utiliza uma TRILHA TRADICIONAL, como foi o caso do evento e que fez com que as pessoas dançassem QUADRILHA TRADICIONAL NAS RUAS.”
    Ora, veja que tragico: vc disse que há um acultura das DRILHAS a servir a CULTURA TRADICIONAL. Não discordo que vc com sua Drilha carnavalesca tbm estejam fazendo cultura; entretanto, como já se sabe, e é pura verdade, exitem as boas e as más expressões culturais: a Drilha sua que segue uma infeliz tendencia de descaracterizar as verdadeiras QUADRILHAS JUNINAS, é inferior ao que secularmente nosso povo nordestino vem produzindo como expressão de sua “alma”…
    Grande Herika a “alma humana”, ou que se convenciona historicamente nominar assim, não é um mero ajuntamento de idéias ou desejos de inovar, mas um verdadeiro desenvolvimento vegetativo das expressões humanas.
    Lembre-se que ” é vivendo na nossa aldeia que nos tornamos universais”; e foi nas aldeias nordestinas que a CULTURA SE DESENVOLVEU…… Processo de séculos….
    E vc, como quem segue um “rei mau coroado”, seguindo uma tendencia (várias tendencias modernas) quer comparar o fruto de séculos de beleza, com miséria modernista. Misericórdia!
    Bela Herika: vc está imbuída de boa vontade, porem, não faz cultura com C maiúsculo, no máximo o que vc produz, é entretenimento, mas cultura, não.
    quanto a vc defender a mistura entra elementos de carnaval e festejos juninos, lamento: vc perdeu o senso da lógica total. nem acredito que vc acredito nisso….
    “Cultura é o novo nome da propaganda”, explicava o crítico literário português Fernando Alves Cristóvão.
    Abraços Juninos de verdade:
    Olha pro céu, meu amor
    Vê como ele está lindo
    Olha praquele balão multicor
    Como no céu vai sumindo

    Olha pro céu, meu amor
    Vê como ele está lindo
    Olha praquele balão multicor
    Como no céu vai sumindo

    Foi numa noite igual a esta
    Que tu me deste o coração
    O céu estava assim em festa
    Pois era noite de São João

    • Ai ai ai… Minha linda Herika Araújo, precisamos de pessoas como vc que ama e defende todo tipo de manifestação cultural o que dizer da nossa Quadrilha Junina? Estamos em um mundo modernos, temos que andar pra frente assim como as centenas de Quadrilhas que conhecemos. E por favor amor não gaste seu conhecimento culto e popular que creio não sabe o quanto é importante o que estamos fazendo. Amo vc minha linda. E pra esse tipo de pessoa só uma frase basta. Quem vive de passado é Museu meu bem. EVOLUI!!!!!!!!!!!!!!

  2. Esse povo não sabem diferenciar ( Quadrilhas Estilizadas ) Por ( Quadrilhas Tradicionais ) Oh mundo ta evoluindo e ainda existe pessoas no passado…

  3. Constitucionalmente temos garantidos DIREITOS CULTURAIS sabia!?
    Direitos culturais de natureza civil: à livre criação e livre difusão; direito autoral, à identidade individual e coletiva.
    E eu não sou desse perfil moderno nem bla bla bla que não aceita critica. Eu sou uma cidadã brasileira, pernambucana, ANTONENSE, MULHER que vai de encontro, dando a cara e o nome a tapa contra atitudes como a sua. Não sei receber critica de que? E por acaso EU ou minha PRODUÇÃO estava sendo exposta para avaliação? Pela fé. Eu sou do tipo que responde comentários desnecessários, idiotas, estúpidos, preconceituosos, arrogantes e intolerantes como o seu. É muito prepotência gastar seu tempo e expertise para querer ENSINAR as pessoas e grupos como elas devem fazer CULTURA.
    Falou como EU devo ser!?
    CF – Direito Culturais dimensão civil
    Dimensão civil – ” Sou como desejo ser”
    assegura a todas as pessoas a liberdade de procurar, receber e difundir informações e idéias de qualquer natureza, verbalmente ou por escrito, em forma impressa ou artística, ou por qualquer outro meio de SUA ESCOLHA.
    Tem uma expressão cultural maravilhosa que cabe muito com postura como a sua: Vá ARRUMAR UMA LAVAGEM DE ROUPA.
    Querido, NÃO EXISTE CULTURA COM “C”, Q ABSURDO É ESSE!? PARA DE HIERARQUIZAR A CULTURA. ELA É LIVRE!!!!!
    E eu não faço “CULTURA” eu trabalho com a CULTURA em suas múltiplas dimensões. Vc deve trabalhar em alguma dimensão da cultura pq cultura está em todo lugar. Entretenimento é uma delas e é uma ferramenta incrível para promoção e envolvimento. Olha, manda um email p mim que te descrevo as diversas dimensões da cultura.

    Eu adoraria um debate sobre CULTURA e CULTURAS, menos com vc, que tem uma necessidade tão cega de mostrar toda sua expertise que passa por cima do direito das pessoas. UM DEBATE COM VC NOS ENSINARIA O QUE? A Intolerância? O desrespeito as produções culturais!? Encontre os meios adequados para nos mostrar todo seu conhecimento e para de querer aparecer EM CIMA DO TRABALHO DOS OUTROS e pior fazendo comentários desnecessários.

    Vou repetir: a matéria, pertinente, promoveu o evento e procurou sensibilizar as autoridades sobre políticas públicas de fortalecimento ao segmento. Aí vem um BABACA como você para desmerecer o trabalho dos outros. Fazendo comentários vazios, ferindo e expondo agentes culturais e suas produções a troco de nada. Trazendo um reflexão estúpida na cabeça das pessoas que existe CULTURA COM C.

    Eu sou o que??????
    Eu sou do tipo que responde comentários desnecessários, idiotas, estúpidos, preconceituosos, arrogantes e intolerantes como o seu. É muita prepotência gastar seu tempo e expertise para querer ENSINAR as pessoas e grupos como elas devem fazer CULTURA.
    Eu sou do tipo moderno bla bla bla….
    Eu sou uma cidadã brasileira, pernambucana, antonense (nasce em Vitória de Santo Antão), MULHER que sabe o que quer e o que faz, que tenho consciência dos meus direitos e da convivência social e que vai de encontro, dando a cara e o nome a tapa contra atitudes como a sua.
    Sim, não sei receber critica de que? E por acaso EU ou minha PRODUÇÃO estava sendo exposta para avaliação? Pela fé.
    Falou como EU devo ser!? (Oxente, Tá doido é!?)
    CF – Direito Culturais dimensão civil
    Dimensão civil – ” Sou como desejo ser” – assegura a todas as pessoas a liberdade de procurar, receber e difundir informações e idéias de qualquer natureza, verbalmente ou por escrito, em forma impressa ou artística, ou por qualquer outro meio de SUA ESCOLHA.
    E eu não faço “CULTURA” eu trabalho com a CULTURA em suas múltiplas dimensões. Vc deve trabalhar em alguma dimensão da cultura pq cultura está em todo lugar. Entretenimento é uma delas e é uma ferramenta incrível para promoção e envolvimento. Olha, manda um email p mim que te descrevo as diversas dimensões da cultura.
    Constitucionalmente temos garantidos DIREITOS CULTURAIS sabia!?
    Direitos culturais de natureza civil: à livre criação e livre difusão; direito autoral, à identidade individual e coletiva.
    Sobre CULTURA
    Querido, NÃO EXISTE CULTURA COM “C”, Q ABSURDO É ESSE!? PARA DE HIERARQUIZAR A CULTURA. ELA É LIVRE!!!!!
    Eu adoraria um debate sobre CULTURA e CULTURAS, menos com vc, que tem uma necessidade tão cega de mostrar toda sua expertise que passa por cima do direito das pessoas. UM DEBATE COM VC NOS ENSINARIA O QUE? A Intolerância? O desrespeito as produções culturais!? As DIFERENÇAS CULTURAIS para minimizá-las? Encontre os meios adequados para nos mostrar todo seu conhecimento e para de querer aparecer EM CIMA DO TRABALHO DOS OUTROS e pior fazendo comentários desnecessários.
    Vou repetir: a matéria, pertinente, promoveu o evento e procurou sensibilizar as autoridades sobre políticas públicas de fortalecimento ao segmento. Aí vem um BABACA como você para desmerecer o trabalho dos outros. Fazendo comentários vazios, ferindo e expondo agentes culturais e suas produções a troco de nada. Trazendo uma reflexão estúpida na cabeça das pessoas que existe CULTURA COM C .

    Vou tentar trazer algo de utilidade pública de impacto social positivo dessa confusão que sua arrogância gerou:

    Estamos vivendo um momento onde os movimentos sociais sérios apelam cada vez mais por uma sociedade mais HUMANIZADA, por uma sociedade que compartilha e troca de forma saudável e construtiva. Uma sociedade que cresce com as diferenças. Por uma sociedade menos intolerante e que respeita as diferenças entre as pessoas pois entendemos que o nosso país é desigual em diversas dimensões. É verdade que cada um se expressa de acordo com o meios e os conteúdos que teve acesso e por isso temos tanta DIVERSIDADE NAS PRODUÇÕES culturais. Umas ganham mais visibilidades que outras, umas têm formatos e apresentações mais sofisticadas que outras. Ainda possuem matérias de inspiração para sua criação completamente diferente. Desta forma, é justo rotular as produções e os agentes por causa do tamanho, cor, forma, estrutura de sua apresentação, exposição ou o que seja? Devemos separar o que é belo e feio? O que é do campo, favela, centros urbanos, capitais, interior, países e classificá-las como maior ou menor. Rotulá-las de X, C, Y ou num sei o que? Ou devemos refletir sobre a forma que esses agentes se enxergam no meio em que vivem? Somos diferentes em crenças, modos, classes sociais, educação, nacionalidades e esse fator reflete diretamente na forma que escolhemos para viver e nos mostrar. Não devemos (individualmente) sermos tolerantes com tudo, aceitarmos tudo pois temos nossas convicções e nossos direitos mas também devemos e temos o DEVER DE RESPEITAR O OUTRO seja la que CULTURA ele pertencer.

    .

      • Que TREPLICA o que? E eu nunca te chamei para um debate. Apenas vim aqui pq recebi os prints dos colegas que se sentiram constrangidos com esses comentários desnecessários e depois que li jamais iria deixar passar em branco.

        Como já falei anteriormente, esse espaço criado pelo blog, foi para falar de um evento, em nenhum momento abriu para um debate aberto sobre as formas de fazer alguma coisa muito menos CULTURA.

        Então vc se achou no direito de menosprezar agentes culturais e suas produções. E pior, utilizando um vocabulário rebuscado. Como não tomar pra si? Principalmente pq sou uma profissional e uma ativista da área.

        Que sirva de lição. Pense melhor da próxima vez que quiser menosprezar publicamente alguma coisa. Ou o faça nos espaços adequados. RESPEITE. Ou então Vá ESTUDAR MAIS para saber expor uma opinião. Eu tb continuarei estudando cada vez mais e tendo orgulho do que me tornei ao longo dos anos e como tenho utilizado os conhecimentos adquiridos dentro dos espaços acadêmicos e fora deles. Estude menos e VIVA mais. E jamais esqueça disso: RESPEITO sempre para as boas trocas sociais. Abraços.

  4. Senhores, muita paz pra todos!!!!
    Primeiramente, desejo um feliz período junino, que seja vivido com muita alegria e bênçãos…
    Agora, entrando na polêmica, aproveito este espaço de opiniões e debates, para expressar também o que penso. Particularmente, não gosto dessas quadrilhas estilizadas, (pelo menos nesse período junino), pois entendo que está mais para apresentações carnavalescas do que propriamente para as nossas tradicionais quadrilhas juninas. Isso não quer dizer que sou contra ou que não acho bonito. Porém, entendo que está no mesmo contexto da invasão dessa música de má qualidade que invade nossos festejos nordestinos/juninos, e que intitulam de música sertaneja romântica. Apesar de respeitar e gostar da verdadeira e também tradicional música sertaneja de raiz. Nada contra os artistas, pois são contratados e estão trabalhando e cumprindo seus compromissos. Agora, tudo contra esses produtores e empresários que visando apenas lucro, estão desvirtuando nossos festejos tipicamente nordestinos. Sem esquecer que do se paga por esses shows e a esses artistas, em comparação aos valores pagos aos artistas da nossa região, que cantam e tocam o tradicional, valorizando nossos mestres como Luiz Gonzaga, Dominguinhos, Jackson do Pandeiro, Patativa do Assaré, Arlindo dos 8 Baixos, Mestre Salustiano, Sivuca, Quinteto Violado, entre outros. O que também não podemos fazer é desrespeitar e menosprezar aqueles que de boa-fé, estão apenas se divertindo e aproveitando as festas, que estão aí para todas as tribos.

  5. Senhorita….. vc tem realente dificuldade em aprender as coisas: neste pequeno texticulo onde expus meu pensar ( e o pensar de vários verdadeiros defensores da nossa cultura) tentei fazer com que vc “visse” o óbvio: vc não produz cultura, vc produz entretenimento, e só isso.
    Com menos prepotência e arrogância vc poderá, quem sabe, distinguir o que seja realmente cultura….
    São João, festa junina são as maiores expressões dessa religiosidade brasileira, que resultou da devoção aos santos trazidos pelos colonos portugueses e reverenciados nos oratórios domésticos, com “muita festa e pouca missa, muita reza e pouco padre”.
    De fato, o catolicismo paroquial, com missa dominical e vigário de batina, enfatizando a piedade e a moralidade, foi implantado em nosso país a partir de 1850.
    Vc realmente acha que ficar pulando, batendo palmas como vcs fazem, “elaborando” passos de ginastica podem se tornar elementos culturais?
    Doce menina Herika o que que vcs fazem nem de aculturaçao pode ser chamado, pois a mesma é o fruto da disputa de duas matizes culturais já existentes, cuidado pra não vociferar inverdades como se verdades fossem.
    lamento que vc creia que a máxima expressão de uma cultura não seria um Luís de Camões, mas alguma coisa como o sr. Pierre Verger. kkkk Já ouviu falar nesses homens? Um era genial, o outro um catimbozeiro metido a letrado.
    Amiga vc vive nomeio da “debacle cultural” brasileira, e deve achar o máximo aprender lendo os editoriais dos jornais, eu, particulamente, venho de uma cepa outra, onde se estuda de verdade.
    In misericordiam sugiro que vc passe a ler os clássicos, e deixe de ser manipulada pelo seu academicismo tosco.
    P.S: por falr em classico fale com um jornalista que mora na sua cidade de nome José Edalvo, ele poderá lhe orientar nos caminhos da cultura superior.
    Abraços.
    “A massificação procura baixar a qualidade artística para a altura do gosto médio. Em arte, o gosto médio é mais prejudicial do que o mau gosto… Nunca vi um gênio com gosto médio.
    Ariano Suassuna”

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