O trágico jogo da Baleia Azul, infelizmente, também chegou na nossa Vitória.

Noticia recente dá conta de mais uma vítima do chamado “jogo da Baleia-Azul”. Desta feita na nossa cidade, Vitória de Santo Antão. O tema é muito delicado. Para esse tipo de episódio não existe uma explicação pronta e acabada, capaz de narrar tamanha estupidez humana. É importante que ressaltemos: cada caso é um caso.

Fala-se que essa “praga cibernética” surgiu na rede social russa. O termo faz referência às baleias que ficam encalhadas e que acabam morrendo. A macabra relação fatal, segundo alguns especialistas, baseia-se num conjunto de desafios e tarefas que a vítima, tal qual num game alucinante, é obrigada seguir instruções culminado por atentar contra  própria vida.

Há duas semanas um ataque com proporções planetárias, promovidos por hackers, espalhou pânico e correria, nos quatro cantos do mundo. Assim como os piratas dos mares, que saqueavam e roubavam cargas preciosas, os “internautas do mal” sequestraram arquivos e bloquearam softwares de alta complexidade, destravando-os em troca de um “saco de 300 moedas”,  que atende pelo nome de BITCOIN.

Pois bem, para nós, simples mortais, parece que o futuro chegou, definitivamente. Desde os tempos pré-históricos que os humanos convivem com as ameaças, sejam elas individuais ou coletivas. Em nenhum momento da linha do tempo tivemos tanta propriedade do tamanho do mundo que nos cerca, assim como dos seus avanços científicos e até das suas incongruências.

O conhecimento individual é algo muito perigoso. Na alta Idade Média os católicos dominaram o mundo suprimindo as descobertas e disseminando o caminho do inferno, para àqueles que deles discordassem. Com a chegada dos Tempos Modernos, a partir do século XVI, a civilização parecia haver encontrado a rota da felicidade. Eis que surge, então, o embrião do chamado Capitalismo. Em ato continuo, contudo, a chegada do Liberalismo e  depois do Neoliberalismo foi mais um ato expansionista – com nova roupagem –  do desejo primitivo humano, isto é:  do domínio do homem sobre o homem.

Na sua essência os meios de comunicação de massa, com inteligentes disfarces, entre outras coisas, cumprem a extraordinária função de “pasteurizar” nossas mentes, para sermos  sedentos por desejos alheios às nossas necessidades, tal qual “desfilar pelas ruas e eventos badalados” com uma peça  rasgada da nossa indumentária, em função da MODA.

Portanto, no tempo de agora, entre tantos, esse é mais um desafio. Como conviver com o “pessoal da turma do mal”, que se apropriou da neurociência, para sobrepor e subjugar as massas? Que bom seria, se os avanços, nas mais variadas áreas,  apenas pudessem contemplar as demandas do bem…….Que bom seria!!!!!

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