Agtran no carnaval 2017: boa vontade, mas com estrutura deficitária.

Apesar do numero reduzidos de pessoal, para desempenhar a função com eficiência, algo tolerável para uma gestão municipal que foi empossada há dois meses, devemos destacar a atuação dos agentes da AGTRAN, no esquema do trânsito para carnaval 2017.

Acredito que a boa vontade de todos suplantou, em parte,  as dificuldades, sobretudo para as atuações pessoais dos amigos Evaristo e Barros. Ambos contribuíram de forma acentuada para o bom andamento do carnaval. Aliás, mesmo com as dificuldades inerentes ao inicio de qualquer administração pública, esse ano (2017), realizou-se uma operação que neutralizou uma dificuldade recorrente. Ou seja: viabilizar a chegada,  ao bairro do Livramento, na tarde do sábado de Zé Pereira, do trio Asas da América, para saída do Bloco Papaleguas.

Para isso, se fazia necessária uma operação pontual, na horário da manhã, no mesmo sábado (25),  na Avenida Silva Jardim, com a  não permissão do estacionamento dos carros, em uma das vias. Nesse caso apontado, por exemplo, relatei  pessoalmente as dificuldades ao agente Barros, em reunião na sede da ABTV e, na mesma ocasião,  expliquei quais medidas deveriam ser tomadas. Com boa vontade e eficiência,  as medidas foram tomadas e conseguimos nos antecipar ao “velho problema de sempre”. Isso demonstra COMPROMETIMENTO, algo raro no serviço público.

O fechamento das ruas, nos dias que antecederam a folia e nos quatro dias principais, funcionou razoavelmente bem. Houve uma diminuição considerável de motos no percurso oficial e os desfiles fluíram, relativamente sem problema.

No desfile da SAUDADE, por exemplo, fomos obrigados a ser socorrido pela habilidade do motorista do trio Asas da América – Jardel – para atenuar os efeitos de um carro que ficou estacionado justamente no cruzamento da Avenida Mariana Amália com a Rua Melo Verçosa, em pleno percurso oficial da folia.

Se faz necessário, desde já, que a nova gestão municipal, sob o comando do prefeito Aglailson Junior, procure realizar reuniões, pós carnaval, para que se faça avaliações , dos acertos e dos erros, para que na  próxima edição (2018),  não sejamos obrigados  começar do “zero” novamente e continuar elencando as mesmas falhas.

Esse tipo de trabalho, é importante salientar, que é quase impossível de ser realizado com sucesso se não houver contratação de gente qualificada para o serviço. Faltou também campanhas educativas para orientar os foliões a deixar seus veículos em casa. Precisa-se, naturalmente, montar uma força tarefa antes do carnaval, para que as coisas funcionem sem um acentuado número de improvisos. Nesses casos, o planejamento é a melhor ferramenta de trabalho.

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