A gente morrendo, e a calua vivendo…

A calua quer dinheiro, quem não der é pirangueiro… A calua quer dinheiro quem não der é pirangueiro…”.  Essa era a cantiga, com a qual, no Pátio da Matriz e nas ruas do seu entorno, quando criança,  cantávamos e brincávamos. Pois bem, na tarde\noite do último domingo (05), no mesmo Pátio da Matriz, acompanhei e registrei as mesmas cenas, com a mesma alegria e, ao mesmo tempo, “sentindo” aquele mesmo susto,  de quem achava que a calua poderia promover algum mal. Faz parte do contexto, afinal ser criança tem suas vantagens e também suas desvantagens. Envelhecer é bom, é natural. Mas o mundo lúdico é extraordinário. O tempo não para e a vida segue, inexoravelmente,  para o seu  final, mas que bom que a calua vivesse  eternamente…

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