A gestão do Governo de Todos já começou a fazer as últimas curvas para entrar na reta final, isto é: último carnaval, última semana santa, último são João e por aí vai… Mas, qual será o legado administrativo que o prefeito Elias Lira deixará para os vitorienses após oito anos consecutivos no poder? Este debate, daqui pra frente, deve ser aprofundado.
Com relação ao trânsito, por exemplo, a criação da AGTRAN não deixa de ser um marco importante, até porque, mais dias menos dias, todos os municípios serão obrigados a municipalizar o seu trânsito e criarem suas respectivas agencias.
Para ficar apenas no quesito trânsito deve-se, portanto, entender que um órgão que foi criado – por principio – para impor regras não seja olhado pela população com bons olhos, afinal, cumprir regras não é algo que agrade a maioria das pessoas, sobretudo os brasileiros que tem na sua origem uma história mentirosa.
Mas, para atenuar tais efeitos, os gestores sérios e com visão administrativa devem compensar a dureza da aplicabilidade das leis promovendo campanhas simpáticas e inteligentes para tornar a convivência – órgão fiscalizador – motorista – pedestre- etc – menos traumática. Quem não lembra da Turma do Fom- Fom do Governo do Estado?
Desde a gestão do folclórico ex-prefeito José Aglailson que a bagunça na cidade é grande. Na primeira metade do Governo de Todos (2009 a 2012), no tocante ao modelo de gestão, nada mudou. Para ficar apenas no quesito trânsito, com a criação da AGTRAN, a partir de 2013 – segunda metade da gestão do Governo de Todos – abriu-se um novo ciclo, até porque o órgão foi criado para cuidar exclusivamente do trânsito, com legislação e autonomia, inclusive para multar (questionável por alguns, pela falta de concurso público).
Pois bem, desde aquela apresentação da equipe de rua, lá na Praça Duque de Caxias, que digo: “com esse “timinho” não vamos chegar em lugar nenhum”. Para comandar essa operação – o que não é uma tarefa fácil – o prefeito escalou o amigo Hildebrando Lima, policial aposentado da Rodoviária Federal.
Hildebrando, na minha opinião, até gostaria que as coisas fossem diferentes, mas, indiscutivelmente, o órgão administrado por ele é campeão em rejeição na cidade. A AGTRAN, segundo a opinião pública local, é uma “indústria de multa” e que serve também como cabide de emprego familiar, apesar de sermos a cidade pernambucana com menos agentes nas ruas, tanto em números reais quanto proporcionais. (Vitória – 47 mil veículos – 15 agentes – algo em torno de 3.133 veiculo para cada agente). (Camaragibe – 40 mil veículos – 75 agentes – algo em torno de 533 veículos para cada agente) (Limoeiro – 16 mil veículos – 21 agentes – algo em torno de 761 veículos para cada agente).
A AGTRAN também não conseguiu estabelecer um diálogo maduro com a “cidade”. O órgão não possui uma assessoria de imprensa e não conseguiu, ao longo de todo esse tempo, produzir campanhas educativas e inteligentes que chegassem ao grande público, sendo noticias, na maioria das vezes, apenas para impor e cobrar medidas que gerassem recursos para os cofres municipais.
A implantação da “Zona Azul” gerou muito desgastes para o prefeito. O estacionamento pago, não é, e nunca será o “fim do mundo”, aliás, a maioria das pessoas já estão acostumadas arcar com esse tipo de despesa nos shoppings, bancos e etc. O problema, como já falei, foi a falta de comunicação institucional no período de implantação da operação, para esclarecer os benefícios do “novo” sistema, assim como o preço e o percentual cobrados e repassados para uma empresa de fora da cidade.
Para atenuar essa discussão pecuniária, na minha modesta opinião, faltou habilidade e grandeza de espírito. Bastava destinar uma parte dos recursos que seriam arrecadados às instituições sérias da cidade, tais como Casa dos Pobres, Instituto Históricos e etc.
É bom que se diga que mesmo a prefeitura e a AGTRAN “, através da força da LEI, sugestionando o cidadão deixar o veiculo em casa, nenhum programa de melhoramento das calçadas foi implantado na cidade, isto é: VOCÊ DEIXA O VEICULO EM CASA E NÃO TEM CONDIÇÃO DE CAMINHAR NAS CALÇADAS ESBURACADAS, IRREGULARES OU INVADIDAS POR BARRACAS, DEVIDAMENTE AUTORIZADAS PELO PREFEITO.
Com relação aos muitos problemas da cidade, que diz respeito diretamente às funções da AGTRAN, poucas modificações ocorreram. O sistema de transporte coletivo público continua um “buraco negro”, como bem disse o próprio Hildebrando. À questão na organização e disciplinamento dos mototaxistas, continua de mal a pior, ou seja: boa parte dos motoqueiros guiando sem habilitação, mais da metade das motos tem problemas na documentação e os usuários, coitado! Imaginam eles, que ao “passar a perna” numa dessas motocicletas tudo está em ordem, afinal, a AGTRAN está aí! Para conferir e garantir que tudo está na mais perfeita ordem…
A sinalização realizada na cidade pela AGTRAN foi, e continua precária. As placas fixadas nas vias continuam tombando todos os dias. O material usado foi inadequado, coisa de amador. Com relação às muitas manobras proibidas na cidade, desde o tempo do Governo Que Faz, tão criticada por Hildebrando no seu jornal, continuam acontecendo, mesmo Elias Lira estando no poder há oito anos. A AGTRAN e o prefeito Elias Lira não conseguiram desobstruir vias centrais da cidade para fazer o trânsito fluir. Boa parte delas, continuam interrompidas por bancos de madeiras.
Portanto, chego ao final dessas linhas dizendo o que disse há muito tempo: O PREFEITO ELIAS LIRA NÃO TEVE, E CONTINUA NÃO TENDO O MENOR INTERESSE EM ORGANIZAR O TRÂNSITO NA CIDADE. Para completar, basta relembrar a arrogante declaração do diretor da AGTRAN, Hildebrando Lima – que o carnaval da Vitória deveria ocorrer num sitio – para entendermos que, daqui pra frente, O QUE TÁ RUIM, VAI FICAR PIOR, NESSA MEDÍOCRE E PÍFIA GESTÃO DO GOVERNO DE TODOS.
Estou a muito tempo “apenas observando”, mais me vi no direito de comentar sobre esta matéria, pois bem, a AGTRAN – (Agência de Transtorno Angular), não faz o serviço da forma que deveria ser feita, e isso é Fato, algumas mudanças boas foram feitas no trânsito da Vitória, mais sem fiscalização não funciona.
Exemplo: a saída da Av. Silva Jardim para a av. Henrique de Holanda, não é permitido mais a entrada a esquerda, o mesmo é válido para quem está saindo da av. Henrique de Holanda (sentidoshopping/centro) para a av. Silva jardim também não é mais permitida, outro exemplo é a rua principal que dá acesso a Faintvisa, (rua Valter de Barros) a mesma do instituto Santo Inácio de Loiola, não é mais permitido a descida de veículo pela mesmo.
Nestes 3 casos dados não são obdecidos por 98% dos motoristas e isto não é culpa apenas da ignorância dos condutores virorienses, isto é culpa da AGTRAN por não fiscalizar de forma correta estes e muitos outros pontos.
Seu Hidebrando é homem de bem.
Entretanto esta sendo desprestigiado poe Elias Lira há vários anos. Uma pena.
uanto a ser cabide de emprego familiar me parece um exagero tbm, pois lá so trabalham dois filhos e uma neta do mesmo, a filha do senhor jaziel,salvo engano.
e você acha pouco? meu Deus!