Obra da prefeitura invade calçada no bairro de Água de Branca.

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Se prestarmos bem atenção às curvas e os contornos das nossas ruas centrais notaremos que as mesmas foram traçadas baseadas nos caminhos percorridos pelos homens, mulheres e crianças  que povoaram nossa região. Aliás, partindo da Praça Duque de Caxias – antes chamada de Lagoa do Barro – encontraremos sempre ruas – em linhas retas – que nos levarão para outras cidades limítrofes com a nossa.

Pois bem, partindo desse contexto, séculos atrás, existiu na nossa cidade, Vitória de Santo Antão, a figura do “cordeador”. Seu oficio,  naquela época, onde gozava de toda  autoridadel, era autorizar, no perímetro urbano, a construção de prédios, fossem eles para servir de ponto de negócio  ou para moradia. Seu serviço era remunerado pelo erário.

Seu trabalho consistia basicamente em fazer com as novas construções realizada no município não saíssem do alinhamento dos prédios já existentes, ou seja: manter uma lógica no ordenamento urbano da cidade. Para isso, ele usava como instrumento de trabalho uma corda. Esticava a mesma em linha reta, tendo como ponto de partida outra construção na rua, para só assim ser autorizada a nova construção. Artesanalmente ou não, eficaz ou não, podemos dizer, introdutoriamente,  que o alinhamento que temos,  hoje,  nas cidades com construções  antigas foram  realizado dessa forma.

Muito bem, apesar das técnicas terem avançados em todas as áreas, sobretudo na construção civil, nossa cidade, Vitória de Santo Antão, vem dando claros atestados de INVOLUÇÃO em muitos setores. No comércio da carne verde, por exemplo, em plena metade da segunda década do século 21, os animais voltaram a ser abatidos em locais ignorados e sem o menor controle de higiene, face à desativação do matadouro municipal.

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Quanto às novas edificações,  autorizadas e fiscalizadas  pelo poder público (prefeitura), chefiado pelo prefeito de plantão, não obstantes ao arcabouço de leis e regramento rígido vigente, podemos dizer que voltamos para a fase de nosso povoamento – inicio do século 17 – pois, observamos que nos dias atuais,  construções de alvenaria são realizadas em plena vias publicas, quer sejam por cima dos paralelepípedos e asfalto ou até mesmo em áreas verdes, praças e prédio públicos. Na vitória de Santo Antão do século 21, sob a regência do FARAÓ ELIAS LIRA, se lhe convier, TUDO PODE, TUDO É PERMITIDO.

Foto: Alepe

Foto: Alepe

Semana passada, por exemplo, denunciamos mais uma construção de alvenaria realizada com sua autorização do prefeito e do seu filho, Joaquim Lira, em pleno Centro Comercial,  por cima do asfalto e em espaço  movimentada e valorizada.

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Para avaliarmos também, de maneira emblemática, o desgoverno ocorrido na gestão do Governo de Todos, onde secretários e auxiliares do prefeito irão, mais adiante, pagar com seus próprios patrimônios pelas irregularidades cometidas pela atual administração, uma vez que alguns deles também são ordenadores de despesas, semana passada registrei a obra  de reforma que está sendo realizada no posto de saúde  municipal de Água Branca, que bem reflete à forma MAMBEMBE com que os nossos  gestores tocam as coisa do município ou seja: IGNORANDO AS LEIS QUE ELES MESMOS SÃO OBRIGADOS A FAZEREM  O CIDADÃO COMUM CUMPRIR.

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Ora!! Como pode o próprio poder público, em uma reforma de um prédio também público, INVADIR A CALÇADA E QUEBRAR O ALINHAMENTO DA RUA? Onde estão os secretários Manoel Jorge e Selma Moraes? Estão de férias? Com que moral, então,  pode um fiscal de obra da prefeitura cobrar o cumprimento das normas técnicas aos proprietário das  construções  na cidade ? Cadê os vereadores, estão “passeando” aonde, que não fiscalizam uma esculhambação dessa?

Portanto, esses são alguns registros que temos obrigação de fazê-los,  para dá tonalidade à essa gestão que apenas deu continuidade ao governo dos seu antecessor,  que foi  comandado pelo folclórico ex-prefeito José Aglailson juntamente com seus filhos.  Nossa cidade, Vitória de Santo Antão, precisa “acordar para vida” !! Esses camaradas não podem se perpetuarem no poder,  através dos filhos ou de laranjas. Nosso município não pode continuar sendo um “CONDADO”, aonde as leis são  próprias. Vivemos num pais democrático cujas leis devem ser seguidas por todos, inclusive pelos prefeitos e seus familiares. Vitória está precisando de um movimento forte, para escancarar as práticas desses  sujeitos que querem viver subjugando  a Lei e da Ordem.

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