Governo de Todos: mais uma vergonha.

Medicina precária_falta de remédiosCerta vez, em um bate papo com o amigo Pedro Queiroz, falando sobre assuntos diversos ele disse a seguinte frase: “pra quê pratos, se não há comida”. Pois bem, parafraseando o amigo Pedro poderia, então,  perguntar ao prefeito Elias Lira: pra quê construir novos postos de saúdes, se os que já tem não possuem remédios?”

Recebi ontem (16), de um internauta que acompanha e admira o nosso trabalho, algumas informações e um pequeno vídeo mostrando a real situação em que se encontra nossa cidade, no que diz respeito à saúde pública.

O senhor José Daniel, 81 anos, morador do bairro Mário Bezerra, de posse da receita médica se dirigiu à secretaria municipal de saúde, já que não tem condições financeiras de compra o medicamento receitado, na esperança de resolver suas fortes dores. Lá, como resposta: “não tem, nem sabemos quando vai chegar”. Veja o vídeo:

O prefeito Elias Lira, juntamente com sua sobrinha e secretária de saúde Veraluci Lira, estão precisando dizer à população onde estão colocando o dinheiro destinado à compra de medicamento, pois o caos na saúde é crescente. Outro dia mostramos a imensa fila para atendimento básico. Falamos também que no posto de referência para gestantes falta até creme vaginal.

Na Câmara de Vereadores, que seria a instância oficial mais próxima ao povo para ecoar as necessidades primárias da população sem voz, os nobres legisladores preferem fazer de conta que o problema não existe afinal, “dialogar” com o poder executivo gera mais “capital político” para estruturar suas campanhas à reeleição.

Portanto, aos renomados intelectuais que estão dando continuidade à obra do Mestre Aragão (Pedro Ferrer – Fátima Santos – João Álvares ) que tem como  objetivo contar a história da nossa Vitória de Santo Antão, deve-se, no capitulo: administração pública, registrar, entre outras coisas, que no inicio do século 21, sob o comando do prefeito Elias Lira, o município da Vitória reeditou o trabalho semiescravo. Que nos postos de saúde remédio e médicos rareavam. Vale lembrar também que a população comia carne sem procedência, já que não existia matadouro oficial funcionando regularmente e que os porcos, misturados aos adultos e as crianças, passeavam no Pátio da Matriz.

Foto: Alepe

Foto: Alepe

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