As leis funcionam em Gravatá, já em Vitória…

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A mais ou menos um mês ocorreu uma grande celeuma envolvendo a derrubada, pela prefeitura, de um pontilhão na vizinha cidade de Gravatá. À revelia de tudo e de todos, o prefeito Bruno Martiniano meteu a “ronca” e arrancou tudo no local, sob o pretexto de melhorar a chamada Mobilidade Urbana.

Sem querer fazer nenhum tipo de avaliação na administração municipal, lá de Gravatá, quero apenas alertar aos internautas do blog do Pilako, que por conta deste episódio, o prefeito de Gravatá, Bruno Martiniano, está “comendo o pão que o diabo amassou”.

Por ocasião da obra, caíram de “pau” em cima dele a Fundarpe, Iphan, Dnit, Ministério Público Federal e Ministério Público de Pernambuco. O superintendente do Iphan, Frederico Almeida, sobre o evento, ainda disse: “Estamos fazendo estudos para valoração do patrimônio ferroviário do Estado e ainda não concluímos o trabalho em Gravatá”.

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Muito bem, levando em consideração que o ponto de partida da linha férrea que passa na vizinha cidade de Gravatá é o Recife, até porque foi lá que tudo começou, ainda no século 19, devemos crer que o pessoal do Iphan, sob o comando do superintendente, Frederico Almeida, já deve ter realizado os devidos levantamentos sobre a linha férrea na nossa Vitória de Santo Antão.

Fico pensando com meus botões: Já vi que em Vitória as coisas são bem diferentes. Na gestão do Governo Que Faz, comandada pelo folclórico ex-prefeito José Aglailson, a linha férrea, ao longo do seu curso, sofreu o maior ataque de destruição da sua história e,  até agora,  não deu em nada, não teve nenhum órgão que se “atrevesse” a criar algum tipo de resistência ao então prefeito. Aliás, a bem da verdade, o chefe do executivo não sofreu, sobre este caso, sequer,  um “susto”.

Aglailson

Foto A Voz da VItória

Achando pouco, a “nova” gestão que assumiu a partir de 2009 comandada por Elias Lira, atual prefeito, manteve a mesma “sede” pelo espaço da linha férrea, ou seja: além de “fechar” os olhos para novas invasões também realizou novas construções por cima do espaço do trem. Vitória, nossa cidade, aparentemente, continua sendo regida por um conjunto de leis que desafia o bom senso e até a  Constituição Federal.

Por falar  em Gravatá, não custa nada lembrar que o prefeito Elias Lira, sogro do atual vice-prefeito da vizinha cidade, cada dia concentra mais sua atenção no processo político de lá. Segundo informações de um “cientista político popular”, Elias está “costurando” a vinda do seu genro, Rafael Prequé, para sua sigla partidária, o PSD, para fortalecê-lo no processo eleitoral. Se o menino ganhar “corpo”, Elias vai investir  suas fichas com força  total na campanha do genro para fazê-lo  prefeito. Como se sabe, político profissional só gosta de “dá carga” nos parente.

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