Estrada de Ferro da Vitória: Quem tem que prestar contas são os EXTERMINADORES DE FUTURO, José Aglailson e Elias Lira.

Outro dia escutei, através de um vídeo postado na internet, uma explicação do pensado contemporâneo, Mario Sérgio Cortella, sobre a arrogante pergunta: VOCÊ SABE COM QUEM ESTÁ FALANDO?.

Depois desta explicação, mais que nunca, reafirmo a frase que disse, lá atrás, por ocasião do lançamento do nosso jornal eletrônico e que ainda permanece exposta no topo do nosso blog: O CENTRO DO MEU MUNDO É A MINHA CIDADE. É dentro deste contexto, na medida do possível, que procuro sintonizar minha vida.

Claro que não podemos perder de vista a ebulição tecnológica, as metamorfoses humanas e muito menos qualquer coisa que possa interferir na vida da nossa polis. Depois do advento da internet e dos satélites espiões, espalhados nos ares interplanetários, o nosso mundo, definitivamente, virou uma aldeia.

Concentrando-nos apenas no solo em que pisamos diariamente, e dentro das nossas possibilidades, procuro me abastecer, nas mais diversas fontes de informações disponíveis, de acontecimentos e fatos ocorridos aqui, em Vitória de Santo Antão que, de certa forma, modificou e influenciou a forma, pela qual, vivemos hoje.

Apenas para ficar em um exemplo, gostaria de citar um dos mais importantes acontecimento ocorridos em todos tempos nas Terras Antonenses: A INAUGURAÇÃO DA ESTRADA DE FERRO, ligando o Recife à Vitória.

Isto ocorreu  no final do século 19, mais precisamente, em 09 de janeiro de 1886. Segundo narra os livros que contam a história da nossa cidade, Vitória,  centro de abastecimento comercial importante da época, experimentou, nas décadas seguintes ao ato inaugural, o maior ciclo virtuoso do DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO da sua história.

Atestam, então, os jornais do final do século 19 e do inicio do século 20, que nossa cidade registrou um crescimento populacional nunca visto. Com relação ao comércio, o mesmo  passou a ser rota obrigatória de inúmeros investimentos de comerciantes de  cidades vizinhas  que por aqui também  vieram se estabelecer, paralelamente a tudo isso, nosso torrão também   vivenciou o  esplendor nas artes e na vida social. Foi nesse contexto, portanto, que Vitória viu surgir os primeiros empreendimentos consistentes  no ramo da hotelaria, a exemplo do Hotel dos Viajantes que funcionou no prédio onde hoje  está estabelecido  o Colégio Municipal 3 de Agosto.

O TEMPO VOA

Pois bem, todos estes registros se fizeram necessário, para que pudéssemos, na medida do possível,  fazer uma introdução para  traçar  uma comparação  com a cidade de Garanhuns, situada no Agreste pernambucano, com números populacionais, hoje,  similares ao nosso.

Apenas para se ter uma ideia de tempo e espaço, na época em a cidade das Flores (Garanhuns) estava sendo fundada (04 – 02- 1879) nossa cidade, Vitória de Santo Antão, já estava inaugurando a sua Estrada de Ferro (09-01-1886).

Audalio Ramos (1)Pois bem, recebi recentemente a informação que a Casa Legislativa da cidade de Garanhuns, por intermédio do Vereador, Audálio Filho (PSDC), solicitou por meio de requerimento ao Governo Federal, através do Ministério das Cidades, a implantação do projeto VLT (Veiculo Leve Sobre Trilhos) na cidade de Garanhuns.

VLT 2 (FILEminimizer)

Ou seja, no tempo que Vitória estava inaugurando o que existia de mais moderno em transporte,  para época, Estrada de Ferro (trem), a cidade de Garanhuns estava sendo fundada.

Passado todo este tempo, iguais para os dois município, a Cidade das Flores já está se articulando para a implantação do VLT  e Vitória, nossa cidade, está ARRANCANDO TRILHO E INVADINDO,  COM CONSTRUÇÕES CLANDESTINAS,  O LOCAL ONDE UM DIA CIRCULOU O SÍMBOLO DO PROGRESSO.

Portanto, quero terminar estas linhas, pedindo aos intelectuais da cidade que por ocasião da confecção do livro que deverá continuar contando a história da nossa terra, iniciado pelo saudoso Mestre Aragão, que reserve um bom espaço no capitulo negro, intitulado: EXTERMINADORES DE FUTUROS DA VITÓRIA, para registrar, em letras garrafais, os nomes dos prefeitos José Aglailson e Elias Lira, pois, foi nas suas respectivas e consecutivas gestões que se promoveu, cada qual ao seu estilo de tirania, à destruição da ESTRADA DE FERRO DA VITÓRIA DE SANTO ANTÃO.

Democraticamente falando, sou obrigado a repetir uma frase clichê: CADA POVO TEM O GOVERNO QUE MERECE.

3 pensou em “Estrada de Ferro da Vitória: Quem tem que prestar contas são os EXTERMINADORES DE FUTURO, José Aglailson e Elias Lira.

  1. Pilako mesmo se a dita linha não tivesse sido doada criminosamente por Aglailson e Elias não seria de bom tom que por dentro de nossa cidade passasse uma linha férrea gigantesca….
    Seria um caos urbanistico.!

  2. Pingback: Matéria produzida pelo Jornal Commercio sobre nossa Estação Ferroviária é pobre no conteúdo. | Blog do Pilako

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