João de Albuquerque Álvares: 80 anos de vida dedicada a família e as boas causas da sua terra.

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Na manhã/tarde do sábado (18) participei, no Restaurante Ponteio, na cidade do Recife, de um almoço comemorativo aos oitenta anos de Seu João Álvares. Convergiram para lá, além de familiares do aniversariante, amigos mais próximos, curiosamente, todos vitorienses.

de ladoNa ocasião, além de boas conversas e encontros agradáveis, tivemos a oportunidade de apreciar um painel com algumas fotografias que, de maneira sintética, traçou um roteiro dos acontecimentos marcantes da vida do aniversariante.

Antes do tradicional corte do bolo, os presentes tiveram a oportunidade de assistir um vídeo contendo imagens e narrativas carregadas de emoção. De maneira presencial,  alguns oradores se reversaram para enaltecer a eminente figura do aniversariante.

Seu João, depois de ouvir atenciosamente todos oradores, proferiu algumas palavras de agradecimento. Ao presidente do Instituto Histórico e Geográfico da Vitória, professor Pedro Ferrer, agradeceu pela bonita homenagem que o Jornal da Instituição  – O Vitoriense – lhe prestou. Veja o vídeo com o depoimento de seu João.

Como homem que dedicou parte da sua vida às letras, seu João produziu uma autobiografia – SINOPSE – contendo, entre outras coisas,  sua profícua atuação no mais diversos segmentos da sociedade vitoriense.

João Alvares

De maneira resumida, Seu João narrou os seus passos nestes oitenta anos de vida. Contou da sua infância e da sua adolescência. Seu primeiro emprego e do quase meio século dedicado à vida empresarial. Falou dos amigos, da Família das frustrações, da sua saúde e até da morte. Com relação aos movimentos classitas,  onde atuou em praticamente todas as frentes – Carnavalesco, educacional, social, filantrópico e  empresarial – ele narra com entusiasmo.

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Assinalamos, indiscutivelmente, como seu verdadeiro GOL DE PLACA da vida (1960) o casamento com a filha de Seu Lindolfo e Dona Carminha, sua eterna namorada Lourdinha. Neste contexto, explica seu João: “Com a graça do Supremo Arquiteto do Universo e muito amor, estamos em comunhão material e espiritual há 54 anos. Como esposa ela me faz o mais feliz dos homens. Recebi a graça de Deus de conhecer a trilogia do amor. O amor dos cônjuges entre si, o amor dos pais pelos filhos e o amor dos filhos pelos pais”.

Para testemunhar tudo isso, gravamos um pequeno vídeo com sua filha Aparecida (CIDA). Veja o vídeo:

Com pouco mais da metade da idade de Seu João, posso dizer que o conheço desde que me entendo por gente. Meu pai, Zito Mariano, nutria por ele grande admiração e estima. Foi a Seu João, por exemplo, que papai comprou  sua geladeira quando casou. Coincidentemente, Seu João é tio de Soraya, minha esposa.

Como curioso da história da Vitória, não poderia deixar,  de aqui,  registrar a importância de Seu João na construção do progresso da nossa cidade, como já falei, ele atuou, nas  últimas décadas,   com devoção e determinação na nossa cidade, sempre de maneira proativa.

Na ultima década, por exemplo, atuou juntamente com outros notáveis na confecção do livro sobre a história da cidade dando assim, continuidade ao extraordinário e imorredouro trabalho iniciado pelo Mestre Aragão. Na ocasião, também colhemos um pequeno depoimento, sobre os oitenta anos de vida de Seu João, do conterrâneo José Maria Aragão, filho do Imortal Mestre Aragão. Veja o vídeo:

Para encerra estas linhas, onde faço um incontestável reconhecimento a este Impoluto Vitoriense – João de Albuquerque Álvares – gostaria de lembrar um adágio popular que diz: “Por falta de um  grito, se perde uma boiada”. Neste contexto, eu ouso a  perguntar: como seria Vitória de Santo Antão,  hoje, se Seu João Álvares não fosse seu filho e não a amasse tanto?”

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