O “NOVO” NÃO DEVE SER CONSTRUÍDO DA MANEIRA ERRADA.

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Desde quando o Brasil deixou de ser apenas uma colônia extrativista, com a chegada da Família Real em 1808 fugida de Portugal com medo das tropas de Napoleão Bonaparte, que nossos governantes “teimam” em confundir o público com o privado.

Em tempos de “Nova Republica”, marcada com a eleição indireta de Tancredo Neves para Presidente, governantes, nos quatro cantos do País, com algumas raríssimas exceções, administram o dinheiro público como se fosse uma empresa privada familiar.

Aplicando-se  o instituto da reeleição em nossa nova  democracia, a partir de 1998,  para cargos executivo sem que houvesse a necessidade de qualquer tipo de desincompatibilização – se afastar do cargo que ocupa –  imaginar que um presidente, governador ou prefeito não se utilize da “máquina publica” em sua própria campanha,  chega a ser RISÍVEL.

Pois bem, em nossa cidade, tanto na ERA do Governo Que Faz quanto na Era do Governo de Todos, em ano de eleição, a folha de pagamentos da prefeitura recebeu um upgrade considerável no espaço do TOTAL. Tanto é, que o prefeito Elias Lira foi multado recentemente pelo TCE.

Aparentemente, todos os “métodos” que o ex-prefeito, o folclórico José Aglailson, se utilizou para eleger seu filho à Deputado Estadual em 2002, o atual prefeito, Elias Lira,  vem se  socorrendo para também emplacar a sua cria na  ALEPE.

Na manhã de ontem (21), por exemplo, nossas lentes flagraram um caminhão que presta serviço à prefeitura local realizando, em horário de expediente (9h30h), tarefa com finalidade eleitoral em favor do candidato que é filho do prefeito.

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Não custa nada, então, perguntar: esse pessoal que esteve trabalhando nesta atividade eleitoral na manha de ontem (21) não deveria estar prestando serviço à população?

COM A PALAVRA,  OS POSSÍVEIS INFRATORES…

Respeitar as leis e as regras eleitorais são obrigação de todos, inclusive do prefeito e do seu filho candidato. Na questão da utilização de material de campanha em vias públicas diz a Lei:

“São permitidos cartazes móveis, cavaletes, bandeiras ao longo das vias públicas, desde que não dificultem o bom andamento do trânsito de pessoas e veículos. Mas devem ser colocados e retirados diariamente, entre 6h e 22h”.

Muito bem, também ontem (21), só que na parte da noite, ou melhor, na madrugada de hoje (22), pois já passava da meia-noite (00:02), nossas lentes flagraram uma penca de material do candidato filho do prefeito, exposto, em plena via pública no Pequeno Trevo de Redação, em frente à Loja do amigo Mané do Oiteiro.

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Vale apena lembrar que o candidato filho do prefeito é advogado e deveria saber, mais do que qualquer outro candidato, exatamente o que determina a Lei Eleitoral. NÃO SE PODE IR RUMO AO NOVO POR FORA DA LEI.

Como podemos observar, este pessoal, tanto Aglailson quanto Elias, quando sentados na cadeira de prefeito, agem da mesma maneira, são irmãos gêmeos, tanto na forma de administrar o município quanto na condução das campanhas eleitorais dos seus filhotes, portanto não posso deixar de lembrar: ELIAS E AGLAILSON SÃO FARINHAS DO MESMO SACO.

2 pensou em “O “NOVO” NÃO DEVE SER CONSTRUÍDO DA MANEIRA ERRADA.

  1. Pilako sua matéria é interessante pois vc vai de Dom João VI, a quem vc acusa de ter fugido por medo de Napoleão, passa pelo uso da máquina pública, e acaba comparando “seres” políticos!
    Começo informando que quanto a dita fuga do Ri de Portugal e nosso Dom João VI, não é de todo verdade que Ele e toda a Corte tivessem fugido por mera covardia, até porque lutar sem chance de lutar,é,or vezes, loucura, e Napoleão possuía um exercito poderosíssimo, e várias nações já tinham caído na Europa sob seu julgo.
    Lembro ainda que a transferência da Capital do Império para o Brasil já era tema de debates nas cortes portuguesas muito antes das guerras napoleônicas. Veja o que diz a estudiosa Letícia dos Santos Amâncio:
    “Com a vinda da Família Real portuguesa para o Rio de Janeiro sempre houve duas hipóteses divergentes sobre esse acontecimento, uma que colocava a ação do príncipe como uma cartada política genial que salvou o reino das tropas de Napoleão e preservou a monarquia, e a outra como uma decisão repentina, não pensada e planejada, feita as pressas, em um momento de pânico devida a inesperada invasão dos franceses, por isso sendo vista como fuga. Em relação às mudanças houve uma necessidade de adaptação da forma urbana e Departamento de Históriatambém de impor à população um novo padrão de sociabilidade, que condenava velhos e costumes do período colonial que estavam enraizados nos habitantes do Rio de Janeiro, sendo percebido assim um processo civilizador que se iniciou com a instalação da Corte portuguesa e a cidade tendo um caráter diferenciado do restante do território”.
    Pois é: a verdade nunca se saberá, mas se sabe que forma dias, anos de glória para o Brasil a presença de um Rei!
    Quanto ao uso da máquina administrativa em favor de um candidato é crime, se é que assim foi feito, e cabe aos ditos bons vitorienses denunciar para que não mais aconteça! Alias o uso da máquina pública se inicia com a “republica” presidencialista, veja que nosso último Imperador viveu décadas com o mesmo salário,nunca empregou um parente, e não vivia defendendo ladrões! Coisa que na nossa terra republicana isso é comum…
    Veja que Dom Pedro II pagava pela liberdade de escravos com dinheiro próprio, enquanto que nossos presidentes, prefeitos escravizam o povo com festas, e etc.. Dom Pedro II viaja com dinheiro próprio, e era tão respeitado que, quando da sua morte no exílio mais de cem mil pessoas foram lhe prestar homenagens! Aqui nossos “lulas” são famosos pela bebedeira, pelos mensalões, pelo incentivo ao aborto, ao gaysismo e tantas ideologias de morte!
    Voltando à nossa Cidade é bom lembrar que atitudes como essa de usar a máquina podem gerar processos de cassação via judicial, por muito menso tem prefeitos cassados pelo Brasil afora!
    Pilako a atitude de nossos políticos republicano nos lembram do traidor romano Catilina, que mesmo sendo senador do pagão Império Romano, arvorava em trair seus pares, trair Roma, etc.. Em nada “esses” diferem de Catilina. O orador Cícero em arroubo de irritação por tanta arrogância, desfaçatez, dissimulação (defeitos tópicos de nossos prefeitos, não acha?) assim disse:
    “Até quando, ó Catilina, abusarás da nossa paciência? Por quanto tempo ainda há-de zombar de nós essa tua loucura? A que extremos se há-de precipitar a tua audácia sem freio? Nem a guarda do Palatino, nem a ronda noturna da cidade, nem os temores do povo, nem a afluência de todos os homens de bem, nem este local tão bem protegido para a reunião do Senado, nem o olhar e o aspecto destes senadores, nada disto conseguiu perturbar-te? Não sentes que os teus planos estão à vista de todos? Não vês que a tua conspiração a têm já dominada todos estes que a conhecem? Quem, de entre nós, pensas tu que ignora o que fizeste na noite passada e na precedente, em que local estiveste, a quem convocaste, que deliberações foram as tuas. Ó tempos, ó costumes!”
    Ò tempos amigo Pilako! Ò tempos em que vivemos! O atual prefeito vive nas Missas e faz caridade alheia com nosso dinheiro promovendo festas para promover o filho a deputado… O ex- Prefeito loteou entre os seus filhos nossa urbe…. Veja que o ata prefeito tem em seus quadros secretários que há décadas não trabalham, vivem de rendas públicas, puros déspotas não esclarecidos!
    Nessa terra de Mariana Amália a res-publica se perfaz no seu próprio símbolo escultural: “A república: veja que símbolo mais verdadeiro: uma mulher seminua que se oferece para todos como uma prostituta. Os seios nus simboliza que a república é para os que gostam de mamata. A tocha sobre o livro significa que ela queima a lei. A república caminhando acima do povo significa que ela passa por cima de todos!”
    Por favor nunca mais compare nossos ex-Imperadores com isso que existe aqui! Obrigado!
    Manoel Carlos.

  2. Pingback: Internauta Manoel Carlos comenta em matéria do Blog | Blog do Pilako

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