A Doença depressiva é o mais comum dos transtornos de humor, para portadores destas limitações o quadro sempre atrai sofrimentos, insegurança e desconforto mental. A doença depressiva ainda é pouco reconhecida, até mesmo pelos portadores, é preciso um entendimento melhor quando se recebe o diagnóstico. Independente da idade (nos resultados de pesquisas o maior índice varia entre os vinte e oito, trinta anos, com incidência maior entre o sexo feminino), os transtornos depressivos surgem por diversos fatores como dificuldades crônicas, sociais, perdas, atividades laborais estressantes e ultimamente situações financeiras, estas são as principais causas do aparecimento de crises depressivas.
A depressão não é uma doença dos tempos modernos, o desequilíbrio do organismo, predominantemente “atingido” por um transtorno de humor foi identificado no século IV por Hipócrates, nesta época a nomenclatura usada era Melancolia, anos depois na tradução dos escritos o termo apresentado para o desequilíbrio do humor/Melancolia é mudado para Depressão. Um pouco mais adiante, no final dos anos 50 são estabelecidas classificações para a depressão. Para a OMS – Organização Mundial de Saúde, sendo entendida como desajuste psicológico, biológico e psiquiátrico.
Segundo dados estatísticos a probabilidade para os próximos quinze anos apontam a depressão como o maior problema da saúde pública, a doença depressiva causará prejuízos enormes em graus maiores que a dependência do álcool, diabetes, cardiopatias. A Depressão pode e deve ser tratada, precisa ser aceita e entendida como um diagnóstico que precisa de tratamento, não é fraqueza, não é incurável, também não é falta de fé, a depressão é uma resposta as situações do dia-dia, é uma interpretação dos conflitos e desânimos às mudanças e alternativas da vida, a depressão é a intensidade e interpretação que a pessoa sente.
Até próxima sexta-feira.
Cleiton Nascimento
Psicólogo CRP02.14558