Curiosidades Musicais: JOÃO BOSCO – por Léo dos Monges

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João Bosco de Freitas Mucci – João Bosco – nasceu no dia 13 de julho de 1946 em Ponte Nova (MG). Filho de Dona Lilá e Sr. Daniel.

A mãe tocava piano e violino, com a irmã que era Cronner no clube de Ponte Nova.

Aos 12 anos, Bosco, formou uma banda para tocar Elvis e Little Richard. O nome era X-Gare, mais tarde chamada de Charm Boys.

No inicio de sua carreira musical, tevee como influência o Jazz, Bossa Nova e Tropicalismo. Em 1967, ingressa no curso de Engenharia Civil em Ouro Preto (MG), formou-se como Engenheiro em 1972, curso que Bosco nunca exerceu profissionalmente.

Em 1967, conheceu o poeta Vinícius de Moraes na Casa do pintor Carlos Sciliar, com Vinicius compôs várias músicas, entre elas: Rosa dos Ventos, Samba do Pouso, o Mergulhador.

Em 1969, ficou interessado no trabalho do Poeta Aldir Black, assistindo Aldair pela televisão no Festival.

Em 1970, conheceu Aldir, quando passava férias no Rio de Janeiro. Daí, começou uma parceria a distância, Aldir no Rio e Bosco em Ouro Preto. Aldir e Bosco tornam-se parceiros em mais uma centena de música.

Em 1972, conhece a cantora Elis Regina, que grava a música Bala com Bala, da dupla Bosco/Aldir. Em 1973, mudou-se para o Rio de Janeiro e grava seu primeiro LP pela RCA Vitor, tocando violão e cantando a música da dupla, entre elas: Bala com Bala e Cabaré.

Em 1974 o LP de Elis Regina contém mais músicas da dupla: Dois Pra Lá – Dois Pra cá, O Mestre Sala dos Mares e Caça e Raposa.

Entre vários sucessos desse grande cantor e compositor, podemos citar:

Papel Marchê, Kid cavaquinho, Que Maravilha, O Mestre Sala dos Mares, Dois Pra Lá – Dois Prá cá, Agnus Sei, O Bêbado e o Equilibrista…

O BÊBADO E O EQUILIBRISTA – ELIS REGINA

Caía a tarde feito um viaduto
E um bêbado trajando luto
Me lembrou Carlitos

A lua tal qual a dona do bordel
Pedia a cada estrela fria
Um brilho de aluguel

E nuvens lá no mata-borrão do céu
Chupavam manchas torturadas
Que sufoco!
Louco!
O bêbado com chapéu-coco
Fazia irreverências mil
Pra noite do Brasil
Meu Brasil!

Que sonha com a volta do irmão do Henfil
Com tanta gente que partiu
Num rabo de foguete
Chora
A nossa Pátria mãe gentil
Choram Marias e Clarisses
No solo do Brasil

Mas sei que uma dor assim pungente
Não há de ser inutilmente
A esperança
Dança na corda bamba de sombrinha
E em cada passo dessa linha
Pode se machucar

Azar!
A esperança equilibrista
Sabe que o show de todo artista
Tem que continuar

leo

 

Leo dos Monges

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