No próximo ano (2015) comemoraremos 190 anos da morte do Frei Caneca. Cada vez que leio algo que relate o seu calvário fico mais impressionado com a sua história. Depois de escapar da morte em 1817,  nos movimentos revolucionários conhecido como a REVOLUÇÃO DOS PADRES, o Frei foi preso e levado para Bahia. Quando voltou ao Recife,  em 1921,  mudou de nome em homenagem ao seu pai que fabricava caneca de alumínio.

Pois bem, no recente feriadão estive no Forte das Cinco Pontas para contemplar o trajeto realizado pelo revolucionário. Foi no muro da Praça que leva seu nome que aconteceu o chamado “espingardeamento”.  O frei Caneca chegou até o muro passando por dentro  das muralhas do Forte e  percorreu  o  túnel na direção do muro onde tombou morto.

Por conta da atividade comercial de meu  papai, realizada naquelas imediações, sempre tive contato com os lugares símbolos destes acontecimentos – Igreja Nossa Senhora do Terço, Igreja e Convento Nossa Senhora do Carmo, Forte das Cinco Pontas e etc – mas nunca havia despertado a curiosidade, no entanto, após conhecer mais sobre a  história do Frei  é quase impossível você não contemplá-los, hoje, de maneira diferente.

Na minha modesta opinião, Frei Caneca permanece vivo em todos os movimentos libertários. Os acontecimentos de rua, intitulado,  movimentos de junho, ocorridos no ano passado em todo País  também tem um pouco do DNA do ETERNO  FREI CANECA.