O meu interesse pela leitura, certamente, está na minha composição genética. O pai da minha mãe, Célio Meira, escritor, jornalista e intelectual chegou a ocupar, entre outras honrarias, a presidência da APL (Academia Pernambucana de Letras). Minha mãe, Dona Anita, por influência do pai, nunca deixou de ter na cabeceira da cama livros, a leitura sempre fez parte da sua vida.
Pois bem, como já disse, sou afeiçoado à leitura. Apenas como exemplo, em menos de 48 horas do lançamento do livro, SIM, SIM…NÂO, NÂO!, pelo amigo Pedro Ferrer, já estava eu lhe ligando para comentar sua obra. Sempre estou com algo na “fila” para ler. Nos finais de semana leio os três grandes jornais da capital, quando não tenho tempo de vê-los todos logo no sábado e domingo, guardo-os para os dias da semana.
Pois bem, no último final de semana só tive condições de ler o Diário e a Folha. Já o JC ficou na fila. Só ontem (29) é que pude dá uma olhadinha. Na página 4 – política- encontrei a seguinte informação:
Muito bem, diante da “generosidade” dos deputados estaduais, Clodoaldo Magalhães, Sebastião Oliveira e Tony Gel, com o Santo, São Sebastião, fico a me perguntar: por que é então que na nossa cidade os políticos querem apenas explorar politicamente as festividades do padroeiro da cidade?
O Henrique Queiroz, comprou algumas dúzias de rosas para distribuir na hora do cortejo, apenas com a intenção de chamar mais atenção do que a ornamentação do andor. O prefeito Elias Lira, que, este ano, fez questão de se apresentar com um novo “devoto”, empurra de “goela abaixo” os porta-vela com a estampa do nome do seu filho, para os fiéis, inocentemente, servirem de massa de manobra.
Já para nossa festa maior, o carnaval, nunca ouvi falar que os deputados da Vitória, nas ultimas décadas, tenham destinados suas emendas parlamentares para incrementar o desfile das agremiações ou até mesmo financiar fantasias e carros alegóricos.
No último festejo junino, o deputado Aglailson Júnior, destinou R$ 700.000,00 (setecentos mil) para a cidade do Limoeiro. Como se ver, os políticos da nossa terra, querem de nós, “abestalhados” vitorienses, apenas o voto. O conselho que eu dou, é o seguinte: quando você, eleitor dos deputados daqui encontra-los, questione-os, indague-os, pergunte-os, DEPUTADO FULANO TAL, por que você não destina nem um pedacinho das suas emendas parlamentares para nossas festas tradicionais?