A segunda manifestação nos últimos dias da juventude nas ruas da Vitória

Foto de cima

Conforme anunciado ocorreu na tarde da quarta-feira (26) a segunda manifestação de rua dos jovens estudantes vitorienses. A passeata percorreu as principais ruas da cidade e teve como destino final a sede da Prefeitura local.

No momento em que os manifestantes estavam cruzando a Avenida Mariana Amália, o fluxo de veículo foi fechado nos dois sentidos. Uma motoqueira que não aceitou a retenção furou o bloqueio dos manifestantes e saiu em disparada, inclusive por cima da calçada colocando em risco a vida das pessoas. Sua atitude recebeu uma SONORA VAIA. Veja o vídeo.

Desta vez o pessoal se utilizou de uma carro de som para as lideranças se reversarem ao microfone com palavras de ordem. Levando em consideração que o movimento ocorreu no mesmo horário do jogo da seleção brasileira, um bom número de pessoas participaram das manifestações.

Assim como nas capitais brasileiras, as manifestação no interior também vem ganhando força. A pauta das reivindicações dos grandes movimentos como Rio de janeiro, São Paulo, Recife, Belo Horizonte e etc, tem como função pressionar os grandes temas nacionais.

Já os movimentos nas cidades menores, vem elencando temas mais locais, coisas que afetam apenas aquela circunscrição populacional. A exemplo do movimento daqui, onde um integrante do movimento exibia cartaz lembrando à falta de planejamento do poder público municipal na questão do comércio ambulante.

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Na minha modesta opinião, para que os manifestantes avancem, de maneira mais concreta,   nos seus pleitos locais, isso é, nas questões que estão na OSSADA DO PREFEITO, deve eleger prioridades em temas que atingem a população de modo geral e que estão sendo “empurrado para debaixo do tapete” há anos pelas gestões locais, tais como: a destruição dos patrimônios culturais da cidade (ex. Mercado da farinha e Açougue da Carne). A questão do fechamento dos Matadouros, esclarecimento das planilhas e valores dos contratos da municipalidade (lixo por exemplo), a transferência da Feira Livre para um local adequado, o disciplinamento no transporte público e alternativo no município, o nepotismo exercidos por nossos governantes, a regulamentação na Lei da Transparência nas contas públicas do poder executivo e legislativo (Prefeitura e Câmara), cumprimento da carga horária dos profissionais da saúde nos seus respectivos pontos de trabalhos, a questão do trânsito, a questão dos bichos  soltos nas ruas, a falta de manutenção nas praças dos bairros e etc… São  com  estes temas locais que os nossos manifestantes devem ter mais sensibilidade, no mais,  estão todos de parabéns mais uma vez.

Esta rapaziada está fazendo a diferença, terá sim, boas histórias para contar para seus filhos e netos.

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