A cidade tem dono, e o dono, É O POVO.

Se levarmos em consideração que o Brasil foi “descoberto” há 513 anos e que nossa cidade está próximo de completar quatro séculos de habitada, poderíamos dizer, sem sombra de dúvidas, que a história da Vitória, em vários momentos, replicou, e ainda replica, um pouco da história do País.

Nossa província, ainda no século 17, serviu, entre outras coisas, de  palco para  a  chamada “guerra santa”, travada entre os colonizadores portugueses e holandeses, tendo como “pano de fundo” o rico potencial comercial  a ser explorado na então colônia.

pedro-ribeiroNo início século 18, mais precisamente em 1710 o vitoriense Pedro Ribeiro, ombro a ombro com Bernardo Vieira de Melo, lideraram a GUERRA DOS MASCATES, movimento nativista travado contra o domínio dos europeus pelo comando no comercio da região. No Brasil em praticamente todas as regiões as guerras civis tiveram um caráter relevante na consolidação da nação.

Com a chegada da família Real Portuguesa em solo tupiniquim, em 22 de janeiro de 1808, o Brasil começa a viver, sob todos os aspectos, um novo tempo. Vitória, em 1859, já elevada  à categoria de cidade, hospedou por três dias a Família Real, visita esta que rendeu  à nossa cidade significativos marcos de desenvolvimento tais  como: Imprensa escrita, açougue de carne, cemitério público, estrada de Ferro e etc.

No Brasil do século 20, a nação começa colher os frutos da miscigenação do seu povo, revelando ao mundo uma riqueza multicultural, assim como, um grande potencial econômico. Já na terra que viu nascer Osman Lins, vive  seu esplendor nas artes e na cultura. A sua economia lhe  consolida como  um verdadeiro polo comercial,  fazendo surgir inclusive em 1938 a sua maior indústria, tornando o seu produto ( Pitú)  a aguardente mais exportada do Brasil.

Foto: Jornal O Povo

Hoje, século 21, em plena era da informação da democratização dos meios de comunicação, o País começa tomar conhecimento do “modus operandi” da classe política, da maneira criminosa como os nossos lideres governam o País, alguns deles  inclusive sendo  condenados pela mais alta corte como CHEFE DE QUADRILHA. Em nossa cidade, mesmo na “nova era”, apesar da maioria dos meios de comunicação ser controlados pelos  políticos profissionais,  a população, através dos blogs e das redes sociais começa discutir seus desejo e inquietação de maneira pública,  já que a cidade,  vive sob uma  dicotomia administrativa, onde dois grupos se alternam no comando municipal, com visíveis interesses de se servir mais do poder de que servi ao povo.

Sendo assim, não podemos ceder às pressões e perseguições desses sujeitos que precisam entender que a cidade tem dono e o dono é o povo.

2 pensou em “A cidade tem dono, e o dono, É O POVO.

  1. Prezado Pilako, uma semana feliz!

    O texto acima, cita o nome de personalidades que com certeza, não são conhecidos da grande maioria dos vitorienses, e o que é pior, dos estudantes.
    Por isso, como ultimamente você tem “convidado ou contratado” pessoas para enriquecer seu Blog com mais conhecimentos e informações, sugiro então, que também seja integrado ao seu “CAST” um historiador ou professor de história, que venha nos relatar os fatos da nossa história, como a Hecatombe, a Batalha das Tabocas, a construção do obelisco da Praça da Matriz e o sobre o Anjo da Praça do Livramento; divulgar as biografias de vultos importantas como Pedro Ribeiro, Osman Lins, João Cleofas, Prof. José Aragão, o jornalista Tavares de Miranda (só para citar alguns); os jovens vitorienses de hoje, precisam saber dos nossos tipos folclóricos como Mané Capão, Aníbal, Vicente que vendia cachorro quente na Praça da Matriz (lembra-se?), da história da Pitú, como também das personalidades que dão nomes as nossas ruas, praças, colégios, etc. Vai aí minha sugestão…

    Um abraço.
    AM

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