Qualquer governo que se preze, daqui para frente não poderá relegar ao segundo plano o tema: MOBILIDADE URBANA. Com a “explosão” da frota de carros e motos em todo País, o problema dos engarrafamentos e o aumento do tempo médio de deslocamento já é, segundo especialistas, um dos grandes problemas de quem reside nas regiões metropolitanas brasileiras.

Nossa cidade, além de estar inserida no contexto acima, ou seja, aumento exagerada na  frota de veículos, sofre também, no meu modesto entendimento, de pelo menos duas outras “chagas” tão perversas, que de certa forma, servi como “combustível” para nosso já conhecido trânsito “salvem-se quem puder da Vitória”.

Como primeira mazela daria como exemplo as apropriações irregulares das ruas pelos  senhores empresários. A segunda, poderia citar muito bem a total ausência de fiscalização  pela Prefeitura no ordenamento do fluxo de veículos na cidade.

É bem verdade que o problema da mobilidade urbana não é só um problema de governo, é também uma questão de costumes.

Em se tratando da nossa cidade como poderíamos, por exemplo, incentivar o cidadão comum a deixar seu veiculo em casa e caminhar pela cidade se não temos calçadas decentes para transitar?

Como poderíamos também sugerir às pessoas que, doravante, usassem os transportes coletivos na cidade sem que estes corressem sérios riscos de morte, já que em Vitória ainda não temos sequer, pontos de paradas seguras para se fazer os devidos embarques e desembarques de passageiros?

Nossa cidade está urgentemente precisando de um planejamento estratégico em praticamente todas as áreas, esses políticos que vem se reversando no poder estão com as suas vidas resolvidas, como também as do seus parentes, NOSSA CIDADE PRECISA DESPERTAR PARA A REALIDADE e começar pensar na Vitória que queremos para os nosso filhos e netos.