Políticos vitorienses e soldados romanos: CARRASCOS

IMAGENS-HOMENS-SOLDADO-ROMANOO mundo inteiro já sabe o roteiro e até o final da história que conta o drama vivido, há mais de dois mil anos, por JESUS CRISTO. De Norte a Sul do País, grupos teatrais, profissionais e amadores, emociona e “arranca” lágrimas de plateias formadas por adultos e crianças.

Muito bem, católicos da Matriz, salve engano, há mais de duas décadas, revivem no palco armado no calçadão da Igreja a peça contando a vida e a morte de Jesus Cristo. Esse ano, segundo informações extraoficiais, o espetáculo não irá acontecer.

Ao assumir o governo em 2009 o Prefeito Elias Lira, cuidou de alardear a existência de um ROMBO FINANCEIRO nos cofres da Prefeitura. Com rombo e tudo, através da Secretaria de Cultura, Turismo e Esporte, concedeu suporte financeiro para “turbinar”, de maneira substancial, a peça teatral da Semana Santa, antes resumida ao calçadão, com vários palcos no Pátio da Matriz onde os espectadores se deslocavam para assistir o próximo ato, assim como acontece na NOVA JERUSALÉM, em Fazenda Nova.

O tempo passou e o espetáculo “turbinado” pela gestão do Governo de Todos, nos últimos anos, só fez definhar, chegando ao ponto de não mais existir, como é o caso deste ano. Durante muito tempo, mesmo com dificuldade o espetáculo, pelo menos acontecia.

Na era do Governo Que Faz, aconteceram também coisas curiosas envolvendo a encenação da Paixão de Cristo. O folclórico ex-prefeito José Aglailson, “deu corda” para o Grupo Vidart promover uma super produção em sua casa de show (Roberta Miranda) e em “cima da hora” transferiu para o Estádio Carneirão, sob o argumento de que na sua casa de show ficaria impedido de fazer repasses financeiros da municipalidade.

A direção do espetáculo, contando com o patrocínio da prefeitura para cobrir as despesas, aceitou  a transferência sem problema. Segundo comentários da época, o folclórico ex-prefeito, disse depois que não se podia  cobrar ingresso (R$ 2,00), pois, se assim o fizessem, mais uma vez ficaria impedido de repassar o patrocínio  prometido.

Moral da história, nem dinheiro de bilheteria, nem dinheiro de Prefeitura e o grupo na época ao invés de só colher admiração e aplausos, amargaram foi  dívidas e mais dividas que só vieram  a ser honradas, com muita dificuldade e trabalho, anos depois.

Bem, como estamos na Semana Santa, esses acontecimentos ocorridos em nossa cidade, retrata bem o DRAMA  de quem se mete a reviver o drama vivido por Jesus Cristo contando com apoio dos políticos “BONZINHOS” da cidade.

Ao invés dos atores e diretores encontrarem pela frente os CARRASCOS fictícios, encontram sim, políticos que não “aliviam prá ninguém”, ou seja são impiedosos e tiranos, assim como, os soldados romanos foram com JESUS CRISTO.

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