Católicos do livramento “excomungados” pelos políticos da cidade.

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Na manhã de hoje (25) recebemos em nossa redação um grupo de jovens vinculados a Companhia Cultural Artes das Tabocas, para solicitar a divulgação em nosso blog,  do espetáculo da PAIXÃO DE CRISTO que acontecerá  no bairro do Livramento nos dias 27 (quarta) e 29 (sexta) com início às 19h30.

Em anos passados nossa cidade chegou a promover, articulados inclusive por vários grupos e em localidades diferentes, espetáculos revivendo o drama vivido por Jesus Cristo. Ano passado, por exemplo, fizemos matéria retratando a encenação promovida, com estrutura de superprodução, no bairro da Matriz, como também, a que teve como palco o bairro do Livramento, praticamente sem apoio, mas imbuída, entre outras coisas, no sentimento de evangelizar.

Muito bem, como é sabido por todos, vida de artista não é fácil, sobretudo os que moram numa cidade chamada Vitória de Santo Antão. Segundo o grupo, que há oito anos vem promovendo o evento no Livramento, até agora a Prefeitura não sinalizou com qualquer incentivo, muito pelo contrário, não deu nem resposta, já que ofícios foram entregues ainda no mês de fevereiro e até agora nada.

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O Secretário de Turismo Paulo Roberto, que anos atrás, sob o pretexto de fazer um espetáculo grandioso, acabou desarticulando outros grupos, para promover, salve engano,  A Paixão de Todos, segundo os atores, ele sequer fez uma ligação para lhes desejar pelo menos boa sorte.

Na busca por ajuda financeira para tentar pagar as despesas, inerentes às realizações  cênicas, o grupo também “bateu a porta” do deputado Aglailson Jr, que,  segundo os atores: DISSE NÃO PODER COLABORAR NEM COM CEM REAIS, pois,  estava pagando despesas da TV e que portanto, não tinha condições.

Como podemos ver, em nossa cidade, as pessoas que promovem cultura estão fadadas a humilhação e relegadas ao desprezo. Fica difícil, mas muito difícil de acreditar na seriedade desses sujeitos que sobem nos palanques para prometer tudo, mas quando chega na hora H, são insensíveis de fazer um gesto, esse ainda, por menor que seja.

Sendo assim, graças a coragem desse grupo guerreiro e a contribuição da comunidade católica do bairro do Livramento,  que vem promovendo ações para arrecadar fundos, inclusive com a realização de um bingo recentemente, o espetáculo vai acontecer, independente da má vontade de Elias Lira, Paulo Roberto, Henrique Queiroz e  Aglailson Jr, até porque, esses sujeitos só sabem que o POVO EXISTE em ano de eleição. 2013 portanto,  é ano de entre-safra, ou seja, não é ano de campanha política,  nem para prefeito nem para deputado.

Para finalizar, não custa nada lembrar aos amigos internautas, que esses políticos,  sem compaixão,  são todos farinha do mesmo saco.

46 pensou em “Católicos do livramento “excomungados” pelos políticos da cidade.

  1. Amigo Pilako quem disse que esse jovem são católicos???
    E que disse que a simples encenação” da paixão de Nosso Senhor é ato cristão?
    A peça que eles apresentam é cheia de falhas e de erros teológicos: por exemplo:
    Na “peça” deles a dita Nossa Senhora chora de dores ao parir o menino Jesus!!! Ora, qualquer padreco (fora de nossa cidade claro) sabe que maria não sofreu dores no parto, porque ela foi privada do pecado original…. e portanto as dores do parto não lhe acometeram…
    No mais essas peças daqui são uma porcaria total… deveriam ter vergonha os padres e os ditos catolicos de terem que mendigar favores de políticos para isso. povo de pouca fé!

    • Se Maria, Mãe de Jesus sofreu de parto ou não, isso foi problema dela! Que diferença isso faz depois de 2013 anos? Que comentário mais idiota foi feito! A questão colocada inicialmente era outra! Era a dos nossos governantes não estarem nem aí pras manifestações populares legítimas numa cidade onde se tem quase nada pra fazer!

    • Afirmar que Maria foi privada do pecado original é falta de conhecimento das escrituras. Por que TODOS pecaram e destituídos da glória de Deus. Romanos 3:23.

        • Sou evangélico sim, Neste mundo só que não teve pecado foi Jesus pois não nasceu do gene humano, mas de Deus o pai. Pode até que eu seja leigo em escrituras, mas me diz o teu msn ou marca um encontro que te ensino o b.a.bá sobre Maria e tudo que deves aprender sobre o filho dela. O anjo Gabriel ao saudar não quis afirmar que a mesma era imaculada (sem pecados) como vocês bobões católicos aprendem.

          • Ezequias lamento mas não perdo meu tempo com “protestantes” hereges.
            Quando vc se alfabetizar sobre bíblia agente conversa.
            sai do primário cara….

          • O problema Pedro Cesar é que tens medo de as ariticas que aprendeste serem confrontadas com as palavras que Jesus ensinou. Maria disse fazei “tudo´´ quanto ele vos mandar. João 2. Jesus disse amarás ao senhor teu Deus e somente a ele deverás prestar culto. Vocês prestam culto a tudo quanto é bonecos e entidades. E não precisa ter curso superior para compreender estas palavras tão simples do mestre. Heresia é todo ensino que não estão aliados com a palavra de Deus, então respondes quem é mesmo o herege.

  2. Essa eterna dependência politica que os atores e produtores locais passam só irão acabar quando o povo acordar para a realidade e escolher representantes que tenha interece pela cidade, e não apenas pelo dinheiro que a cidade pode gerar, durante 10 anos, promoví um espetáculo intinerante em nossa cidade e região,com apresentação em vários bairros da cidade e levando o espetáculo da Paixão de Cristo e o nome de Vitória até para vidades vizinhas, porém recebi, claro que não vou ser hipocrita, de alguns politicos em particular ajuda e incentivo, mas a grande e esmagadora maioria não expressam nenhum interece em ajudar, a única reconpença que o artistas locais recebem, é com certeza a melhor delas, são os aplausos ao fim de cada evento.

  3. Os adeptos do fundamentalismo bíblico COMO O EZEQUIAS, normalmente apresentam uma série de objeções à doutrina da intercessão dos santos. Neste artigo iremos confrontar as principais:
    1a. objeção: Cristo é o único mediador entre Deus e os homens.

    “Esta é a principal objeção à doutrina da intercessão dos Santos. Os adeptos desta objeção fundamentam sua posição em 1 Tim 2,5 onde lemos: “Pois há um só Deus, e um só mediador entre Deus e os homens, um homem, Cristo Jesus”. Para eles, a Sagrada Escritura não deixa dúvidas de que só Jesus pode interceder pelos homens junto a Deus.
    Se isto é verdade, por que São Paulo ensinaria que nós cristãos devemos dirigir orações a Deus em favor de outras pessoas? Vejam 1Tim 2,1: “Acima de tudo, recomendo que se façam súplicas, pedidos e intercessões, ações de graças por todos os homens, pelos reis e por todos os que estão constituídos em autoridade, para que possamos viver uma vida calma e tranqüila, com toda a piedade e honestidade.”

    No exposto acima não está São Paulo nos pedindo para que sejamos intercessores (mediadores) junto a Deus por todas as pessoas da terra? Estaria então o Santo apóstolo se contradizendo? É claro que não. A questão é que a natureza da mediação tratada no versículo 1 é diferente da do versículo 5.
    A mediação tratada em 1Tm 2,5 refere-se à Nova e Eterna Aliança. No AT a mediação entre Deus e os homens se dava através da prática da Lei. No NT, é Cristo que nos reconcilia com Deus, através de seu sacrifício na cruz. É neste sentido que Ele é nosso único mediador, pois foi somente através Dele que recuperamos para sempre a amizade com Deus, como bem foi exposto por São Paulo: “Assim como pela desobediência de um só homem foram todos constituídos pecadores, assim pela obediência de um só todos se tornarão justos.”(Rom 5,19)
    Por tanto, a exclusividade da medição de Cristo refere-se à justificação dos homens. A mediação da intercessão dos santos é de outra natureza, referindo-se à providência de Deus em favor do nosso semelhante. Desta forma, o texto de 1Tm 2,5 dentro de seu contexto não oferece qualquer obstáculo à doutrina da intercessão dos santos”.

    • Toda palavra muito bonitas masa querendo fugir do objetivo, conforme escreveste TM. 2:05 só há um mediador entre Deus e os homens e em Tm 2:01 o apóstolo nos recomenda que devemos sim orar pelos outros mas não nos dar direitos para orarmos a Deus tendo como intermediários pessoas que já faleceram, isto se constitui feitiçaria, a palavra de Deus não entra em contradição consigo mesmo não, somente Deus pai, Deus filho e Deus Espírito santo é quem é onipotente ( tem todo poder) onipresente( estar em todo lugar) oniciente, Tem consciência de tudo. Quando milhares de pessoas no mundo intercedem a alguém ao mesmo tempo está querendo afirmar que aquele alguém é Deus, intendes isto? E tem mais se Deus nos deu autoridade para ir a Cristo então por que devo ter outro intercessor E tem mais estes tais santos que vocês canonizam só Deus sabem onde estão, e se estiverem no inferno?

  4. 2a. objeção: os santos não podem interceder por que após a morte não há consciência

    Os defensores desta objeção usam como fundamento as palavras do Eclesiastes: “Com efeito, os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem mais nada; para eles não há mais recompensa, porque sua lembrança está esquecida” (Ecl. 9,5) e ainda “Tudo que tua mão encontra para fazer, faze-o com todas as tuas faculdades, pois que na região dos mortos, para onde vais, não há mais trabalho, nem ciência, nem inteligência, nem sabedoria” (Ecl. 9,10).

    Já que a Bíblia é um conjunto coeso de livros, não podemos aceitar a doutrina da ?dormição? ou ?inconsciência? dos mortos simplesmente pelo fato de que há versículos claros na Sagrada Escritura que mostram que os mortos não estão nem “dormindo” e nem “inconscientes” (cf. Is 14, 9-10; 1Pd 3,19; Mt 17,3; Ap 5,8; Ap 7,10; Ap 6,10); o que faria alguém pensar que há contradições na Bíblia.

    A questão é que os versículos citados do Eclesiastes não fazem referência a um estado mental dos mortos, mas sim ao infortúnio espiritual em que se encontram por causa do lugar onde estão. Os mortos os quais os textos se referem são aqueles que morreram na inimizade de Deus, e não a qualquer pessoa que morreu. Vejamos os versículos abaixo:

    “Ignora ele que ali há sombras e que os convidados [da senhora Loucura] jazem nas profundezas da região dos mortos” (Prov 9,18)

    “O sábio escala o caminho da vida, para evitar a descida à morada dos mortos” (Prov 15,24)

    Os versículos acima mostram que a região dos mortos é um lugar de desgraça, onde são encaminhados os inimigos de Deus. Isto é ainda mais evidente em Prov 15,24. O sábio é aquele que guarda a ciência de Deus, este quando morrer não vai para a “morada dos mortos?. As expressões ?morada dos mortos? ou ?região dos mortos? fazem alusão a um lugar de desgraça, onde os inimigos de Deus estão privados da Sua Graça.

    Voltando aos versículos do Eclesiastes, o escritor sagrado ao escrever que para os mortos ?não há mais recompensa?, ?não há mais trabalho, nem ciência, nem inteligência, nem sabedoria?, refere-se unicamente ao infortúnio que existe ?na região dos mortos, para onde? eles vão. Eles quem? Os que estão mortos para Deus.
    Por tanto, dentro de seu contexto, os versículos do Eclesiastes também não oferecem qualquer imposição à doutrina da intercessão dos santos.

  5. 3a. objeção: os santos não podem ouvir as orações dos que estão na terra porque não são oniscientes e nem onipresentes

    São Paulo nos ensina que a Igreja é o corpo de Cristo . Desta forma, os que estão unidos a Cristo através de seu ingresso na Igreja, são membros do Seu corpo. Isso quer dizer que tantos nós que estamos na terra, quanto os que já morreram na amizade do Senhor, todos somos membros do Corpo Místico de Cristo, onde Ele é a cabeça. Vejam:

    Ø São Paulo ensina que a Igreja é corpo de Cristo: “Agora me alegro nos sofrimentos suportados por vós. O que falta às tribulações de Cristo, completo na minha carne, por seu corpo que é a Igreja” (Col 1,24)

    Ø São Paulo ensina que somos membros do corpo de Cristo e por isto os cristãos estamos ligados uns aos outros: “assim nós, embora sejamos muitos, formamos um só corpo em Cristo, e cada um de nós é membro um do outro” (Rom 12,5)

    Ø São Paulo ensina que Cristo é a cabeça do seu corpo que é a Igreja: “Ele é a Cabeça do corpo, da Igreja” (Col 1,18)

    Isso quer dizer que nós e os santos (que estão na presença de Deus) estamos ligados, pois somos membros de um mesmo corpo, o corpo de Cristo, que é a Igreja.

    Assim como minha mão direita não pode se comunicar com a esquerda sem que esse comando tenha sido coordenado pela minha cabeça (caso contrário seria um movimento involuntário), da mesma forma, no Corpo de Cristo os membros não podem se comunicar sem que essa comunicação aconteça através da cabeça que é Cristo. Desta forma, quando nós pedimos para que os santos intercedam por nós junto a Deus (comunicação de um membro com o outro no corpo de Cristo), isso acontece através de Cristo. Assim como a nossa cabeça pode coordenar movimentos simultâneos entre os vários membros de nosso corpo, Cristo que é a cabeça da Igreja e é onisciente e onipresente possibilita a comunicação entre os membros do Seu corpo.

    Por tanto, a falta de onipresença e onisciência dos santos não apresenta qualquer impedimento para que eles conheçam ou recebam nossos pedidos e então possam interceder por nós junto a Deus.

  6. 4a. objeção: nós não podemos dirigir nossa orações aos santos pois isto caracteriza evocação dos mortos que é severamente proibida na Bíblia.

    Esta objeção baseia-se principalmente nos versículos abaixo:

    “Não se ache no meio de ti quem pratique a adivinhação, o sortilégio, a magia, o espiritismo, a evocação dos mortos: porque todo homem que fizer tais coisas constitui uma abominação para o Senhor” (Dt 18, 9-14) (grifos nossos).

    “Se uma pessoa recorrer aos espíritos, adivinhos, para andar atrás deles, voltarei minha face contra essa pessoa e a exterminarei do meio do meu povo. (…) Qualquer mulher ou homem que evocar espíritos, será punido de morte” (Lev 20, 6 – 27). (grifos nossos).

    Conforme vimos, Deus abomina a evocação dos mortos. No entanto, há uma diferença tremenda entre evocar os mortos e dirigir nossos pedidos de orações aos santos.

    A evocação dos mortos é caracterizada pelo pedido de que o espírito do defunto se apresente e então se comunique com os vivos como se ainda estivesse na terra. Esta prática é condenada por Deus, pois em vez de confiarmos na Providência Divina quanto ao futuro e às coisas que necessitamos, deseja-se confiar nas instruções dos espíritos. Conforme a Sagrada Escritura dá testemunho em I Samuel 28.

    Na intercessão dos santos, não estamos pedindo que o santo se apresente para ?bater um papo? a fim obter qualquer tipo de informação, mas sim, dirigimos a eles nossos pedidos de oração, como se estivéssemos enviando uma carta solicitando algo (o que é bem diferente de evocar mortos). Na intercessão dos santos continuamos confiando na Providência Divina, pois os santos são apenas mediadores, logo, quem atende aos nossos pedidos é Deus.

    Desta forma, as proibições divinas quanto à prática de espiritismo não se aplicam à doutrina da intercessão dos santos.

  7. a. objeção: não há sequer uma única referência bíblica em relação à intercessão dos santos

    Há diversos versículos bíblicos que mostram que os santos oram na presença de Deus. Vejamos:

    “Quando abriu o quinto selo, vi debaixo do altar as almas dos homens imolados por causa da palavra de Deus e por causa do testemunho de que eram depositários. E clamavam em alta voz, dizendo: Até quando tu, que és o Senhor, o Santo, o Verdadeiro, ficarás sem fazer justiça e sem vingar o nosso sangue contra os habitantes da terra? Foi então dada a cada um deles uma veste branca, e foi-lhes dito que aguardassem ainda um pouco, até que se completasse o número dos companheiros de serviço e irmãos que estavam com eles para ser mortos” (Ap 6,9-11).

    No trecho acima, os santos estão clamando a Deus por Justiça. Alguém poderia dizer: ?mas eles estão intercedendo por eles mesmos e não pelos que ficaram na terra?. Ora, e o que impede que o façam pelos que estão na terra? São Paulo mesmo não recomenda que oremos pelos outros? (cf. 1Tm 2,1). Por alguma razão estariam os santos incapazes de continuarem orando pelos que estão na terra? Ora, alguém que esteja no seu juízo perfeito, há de convir que, o fato dos santos estarem na presença de Deus, não é motivo impeditivo para que intercedam pelos outros, muito pelo contrário, não há melhor lugar e momento para fazê-lo. Veja ainda:

    “Os quatro viventes e os vinte e quatro anciões se prostraram diante do Cordeiro. Tinha cada um uma cítara e taças de ouro cheias de perfumes, que são as orações dos santos” (Ap 5,8). “A fumaça dos perfumes subiu da mão do anjo com as orações dos santos, diante de Deus.? (Ap 8,4).

    Nos versículos acima os santos oram para Deus. Por que estariam orando, já que estão salvos e gozando da presença do Senhor? Oram em nosso favor, para que os que estão na terra também possam um dia estar com eles na presença do Senhor.

    No livro do profeta Jeremias lemos:
    “Disse-me, então, o Senhor: Mesmo que Moisés e Samuel se apresentassem diante de mim, meu coração não se voltaria para esse povo. Expulsai-o para longe de minha presença! Que se afaste de mim!? (Jr 15,1).
    No tempo do profeta, ambos Moisés e Samuel estavam mortos. Que sentido teria este versículo caso não fosse possível que os dois intercedessem por Israel?

  8. O Testemunho dos primeiros cristãos

    Vejamos agora o que professava os cristãos no tempo em que não havia divisão na Cristandade, em relação à doutrina da intercessão dos santos:

    “O Pontífice [o Papa] não é o único a se unir aos orantes. Os anjos e as almas dos juntos também se unem a eles na oração” (Orígenes, 185-254 d.C. Da Oração).

    “Se um de nós partir primeiro deste mundo, não cessem as nossa orações pelos irmãos” (Cipriano de Cartago, 200-258 d.C. Epístola 57)

    “Aos que fizeram tudo o que tiveram ao seu alcance para permanecer fiéis, não lhes faltará, nem a guarda dos anjos nem a proteção dos santos”. (Santo Hilário de Poitiers, 310-367 d.C).

    “Comemoramos os que adormeceram no Senhor antes de nós: patriarcas, profetas, Apóstolos e mártires, para que Deus, por suas intercessões e orações, se digne receber as nossas.” (São Cirilo de Jerusalém, 315-386 d.C. Catequeses Mistagógicas).

    “Em seguida (na Oração Eucarística), mencionamos os que já partiram: primeiro os patricarcas, profetas, apóstolos e mártires, para que Deus, em virtude de suas preces e intercessões, receba nossa oração” (São Cirilo de Jerusalém, 315-386 d.C. Catequeses Mistagógicas).

    “Se os Apóstolos e mártires, enquanto estavam em sua carne mortal, e ainda necessitados de cuidar de si, ainda podiam orar pelos outros, muito mais agora que já receberam a coroa de suas vitórias e triunfos. Moisés, um só homem, alcançou de Deus o perdão para 600 mil homens armados; e Estevão, para seus perseguidores. Serão menos poderosos agora que reinam com Cristo? São Paulo diz que com suas orações salvara a vida de 276 homens, que seguiam com ele no navio [naufrágio na ilha de Malta]. E depois de sua morte, cessará sua boca e não pronunciará uma só palavra em favor daqueles que no mundo, por seu intermédio, creram no Evangelho?” (São Jerônimo, 340-420 d.C, Adv. Vigil. 6).

    “Portanto, como bem sabem os fiéis, a disciplina eclesiástica prescreve que, quando se mencionam os mártires nesse lugar durante a celebração eucarística, não se reza por eles, mas pelos outros defuntos que também aí se comemoram. Não é conveniente orar por um mátir, pois somos nós que devemos encomendar suas orações” (Santo Agostinho, 391-430 d.C. Sermão 159,1)

    “Não deixemos parecer para nós pouca coisa; que sejamos membros do mesmo corpo que elas (Santa Perpétua e Santa Felicidade) (…) Nós nos maravilhamos com elas, elas sentem compaixão de nós. Nós nos alegramos por elas, elas oram por nós (…) Contudo, nós todos servimos um só Senhor, seguimos um só Mestre, atendemos um só Rei. Estamos unidos a uma Cabeça; nos dirigimos a uma Jerusalém; seguimos após um amor, envolvendo uma unidade” (Santo Agostinho, 391-430 d.C. Sermão 280,6)

    “Por vezes, é a intercessão dos santos que alcança o perdão das nossas faltas [1Jo 5,16; Tg 5,14-15] ou ainda a misericórdia e a fé” (São João Cassiano. 360-435 d.C. conferência 20).

    Conclusão

    Como pudemos ver, a doutrina da intercessão do santos, não é invenção do catolicismo (como pensam alguns), mas sim, uma legítima doutrina cristã, embasa tanto nas Sagradas Escrituras, quanto na Tradição Apostólica. Os primeiros cristãos jamais tiverem dúvidas quanto a ela (note que este tema jamais foi centro de disputas conciliares). Esta doutrina confirma o Amor de Deus para conosco e Seu plano de que sejamos uns para outros instrumentos deste Amor.

    • Pedro Cesar, em acréscimos às orações e devoções que são dirigidas a Maria, vocês católicos romanos também honram e rezam para diversos “santos´´, estes santos, de acordo com a posição católica, são mártires ou outras pessoas notáveis da igreja que morreram a quem os papas pronunciam santos. Pelo menos foi o que aprendi no catecismo e na primeira comunhão. Fiz no Centro social lá no Maués, e primeira comunhão na igreja são Vicente de Paulo no Maués e meu professor foi o saudoso Egnício Alvares de Lira ( de saudosa lembrança)
      Em muitas mentes a palavra “santo´´ refere-se somente a uma pessoa que obteve um grau especial de santidade, apenas um seguidor muito especial de Cristo. Mas, de acordo aom a bíblia, TODOS os verdadeiros cristãos são santos- até mesmo aqueles que poderão tristemente terem falta de maturidade espiritual ou conhecimento. Assim, os escritos de Paulo aos cristãos em Éfeso, Felipos, Corinto, ou Roma, foram endereçadas aos santos´´ (EF 1:1 etc) Santos, deve-se observar, eram pessoas vivas PEDRO CESAR, não aquelas que já tinham morrido.
      Se quisermos que um “ santo´´ ore por nós, ele deve ser uma pessoa viva. Mas, se tentarmos comungar com pessoas que já morreram, o que é isto a não ser uma forma de espiritismo? Repetidamente a bíblia condena toda a tentativa de comungar com os mortos (veja Isaías 8:19-20) . Ainda assim, muitos rezam o credo apostólicao´´ que diz: cremos… na comunhão dos santos que é um artigo de credo dos apóstolos.“ Orações ´´para santos e mártires coletivamente, ou para alguns dels em particular´´ são recomendadas. O verdadeiro linguajar do concílio de Trento é que“ os santos que reinam juntos com Cristo oferecem suas próprias orações a Deus pelos homens. É bom e útil suplicantemente invoca-los, e ter o recurso de suas orações, sua ajuda, seu socorro para obter benefícios de Deus“.
      Possuo a enciclopédia católica, foi me doada pelo senhor Estêvão Bettencourt do mosteiro de São Bento, no Rio de Janeiro. Quais são as objeções a estas crenças? O que tenho pesquisado é que “ as principais objeções levantadas contra a intercessão e invocações dos santos são que estas doutrinas são opostas á fé e à confiança que devemos ter somente em Deus… e que elas não podem ser provadas pelas escrituras“Com esta afirmação nós concordamos. Em nehum lugar as escrituras indicam que os vivod podem ser abençoados ou beneficiados pelas orações para ou através daqueles que já morreram. Em lugar disto, de muitas maneiras as doutrinas católicas relacionadas com os “santos´´ são muito semelhantes as antigas ideias pagãs que eram defendidas com relação aos “deuses´´.
      Como deu para entendermos o Brasil por ser um país latino, temos uma herança cultural e religiosa muito grande da antiga roma, nossa maneira de pensar baseia-se muito no pensamento romano e grego, então nesta herança religiosa com a vinda dos padres e jesuítas ao Brasil, somos um dos povos mais idólatras do mundo. O nome de muitos estados, cidades, bairros. e muitos por não terem interesse em lerem as escrituras e terem suas mentes cauterizadas pelo romanismo pagão com é o caso do PEDRO CESAR. acham que devemos rezar pelos santos, mas tudo isto não passa de enganos religiosos. Deus quer que o adoremos em Espírito e em verdade. Agora roma por saber que temos um sentimento religioso, se aproveita da ignorância destes leigos para canalizar estes sentimentos a idolatria, É O CÚMULO.

  9. EZEQUIEL ve por que não posso perder tempo com vc? minas leituras são desse nível pra frente, enquanto ue as suas são de edir macedo e pastores analfabetos para traz.
    Abraços e tudo de bom para vc.

    • Não as minhas afirmações são baseadas na palavra de Deus, enquanto estas que escreveste são baseadas no que aprendeste dos tais papas ( pai meu não, pai teu) Palavra de Deus esta que se tua igreja pudesse tomaria todas e tocaria fogo junto com os donos como fizeram na idade média, e só a teríamos em latim antes do concílio vaticano segundo. Claro que se o povão a possuísse roma não teria trazido tantos enganos para o seio da igreja. Se é que posso chamar a igreja romana de igreja. seria melhor a chmarmos de Babilônia, tem mistura de tudo. Mas cá entre nós estou gostando do diálogo. Pelo menos alguém que discuta algo neste blog a não ser política. Se Pilako tiver paciência de moderar nossas ponderações teremos um pouco para escrever.

  10. Pedro Cesar, sempre afirmas que não tens tempo a perder comigo por achares que sou leigo em escrituras e afirmas seres muito acima para te baixares a perderes tempo comigo, eu particularmente acho que estou ganhando meu tempo escrevendo a ti e muitas pessoas que lerem nossos argumentos. A palavra de deus nos declara, conhecereis a verdade a verdade vos libertará João 8:32. Se escreveste tanto porque chamei tua atenção, parabéns para nós. Saibas que Jesus quando fundou a sua igreja não escolheu os sábios deste mundo aos próprios olhos, mas escolheu os simples que estavam no campo, na pescaria, na coletoria, se quisesse ao seu lado sábios da época ( nada contra os estudados) teria buscado nas universidades da época, os sábios da época estavam agarrados a suas filosofias, teologias, e foram eles os religiosos da época que mais deram trabalhos ao mestre, mas Cristo buscou os simples, mas de coração aperto ao ensino para neles implantar o reino de Deus Visto como na sabedoria de Deus o mundo não conheceu a Deus pela sua sabedoria, aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da pregação. 1 coríntios cp 1vc21. Talvez não seja a mim que Jesus escolheu para que despertes para a ignorâncias espirituais nas quais vives afundado? Então vamos mais um pouquinha me convidaste para despeertaste para a palestra, estamos aí, seja bem vindo. O verdadeiro cristianismo ensina que o senhor Jesus- somente Ele- é o caminho a verdade, e a vida, que somente ELE, pode perdoar pecados; que somente ele de todas as criaturas da terra, jamais viveu uma vida sem qualquer mancha de pecados; ELE é que tem que ser adorado-nunca sua mãe- mas, o catolicismo romano- mostrando a influência que o paganismo tem tido em seu desenvolvimento- muitas maneiras também exalta a Mãe.
    Alguém pode viajar o mundo inteiro, seja numa imponente catedral seja na capela de um vilarejo, a estátua de Maria sempre ocupará posição de destaque. Recitando o rosário, a “ave Maria´´ é repetida nove vezes mais do que a “oração do senhor´´, os católicos são ensinados que a razão para rezarem para Maria é que ele é sua mãe, ele responderá ao pedido por causa dela. A influência é que Maria é mais compassiva, compreensiva e misericordiosa do que seu filho Jesus, certamente é contrário às escrituras! Ainda assim, esta idéia tem sido frequentemente repetida aos escritos católicos.
    Um notável escritor, Pedro cesar por nome Alfonso de Linguori, católico escreveu extensamente, dizendo quão mais eficiente são as orações dirigidas a Jesus Cristo. Linguori, incidentalmente , foi canonizado como um “ santo´´ pelo papa Gregório XIV em 1839 e foi declarado “ doutor´´ da igreja católica pelo papa pio IV. Em uma porção dos seus escritos, ele descreveu uma cena imaginária na qual um homem pecador viu duas estacas suspensas do céu. Maria estava no topo de uma; Jesus no topo da outra. Quando o pecadortentou subir por uma das estacas, viu o rosto irado de Cristo e caiu vencido. Mas, quando subiu a escada de Maria, subiu com facilidade e foi abertamente recebido por Maria que o levou ao céu e apresentou-o ao céu e apresentou-o a Cristo! daí em diante tudo estava bem. A história tinha uma intenção de mostrar quão mais fácil e mais eficiente é ir a Cristo através de Maria.
    O mesmo escritor disse que o pecador que se aventurar a ir diretamente a Cristo poderá enfrentar o terror de sua ira. Mas, se ele rezar para a virgem. ele terá apenas de “mostrar´´ ao filho “os peitos que o amamentaram´´ e sua ira será imediatamente amenizada! Tal raciocínio está em conflito direto com um exemplo escriturístico. “ Bem-aventurado o ventre que te trouxe´´ Mas Jesus respondeu, “ Antes bem-aventurados os que ouvem a palavra de Deus e guardam´´( LC11:27,28)
    Tentativas posteriores de exaltar Maria a uma posição glorificada dentro do catolicismo romano podem ser observadas na doutrina da “ imaculada conceição´´ Esta doutrina Pedro cesar foi pronunciada e definida por Pio IX em 1854- que a bendita virgem Maria “ no primeiro instante de sua concepção… foi insenta de toda mancha do pecado original; este ensinamento pode parecer que é apenas um esforço posterior de fazer Maria parecer, ainda mais com a deusa pagã do paganismo, pois mitos, a deusa foi criada como tendo uma concepção!
    A doutrina de que Maria nasceu sem a mancha do pecado original é escriturística? responderemos a isto nas palavras da própria The catholic encyclopedia: nenhuma prova diretas, ou categórica e escrita de dogma pode ser encontradas nas escrituras´´ é indicado, antes, que estas idéias foram desenvolvimento dentro da igreja.
    Indo diretamente ás escrituras, não somente existe qualquer prova para a idéia da imaculada conceição de Maria, como existe evidências do contrário. Apesar de ter sido um vaso escolhido do Senhor, uma mulher virtuosa e piedosa- uma virgem ele foi tão humana com qualquer outro membro a família de Adão. “ Todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus(Rm 3:23) sendo a única exceção o próprio Jesus Cristo. como qualquer pessoa, Maria precisou de um salvador r admitiu isto plenamente quando disse: “ E o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador´´ (LC 1:47).
    Se Maria necessitou de um salvador, era em si mesmo salvadora. Se necessitou de um salvador, então precisou ser salva, perdoada, redimida- assim como os outros. O fato é que a divindade de nosso Senhor não dependia de sua mãe ser algum tipo de pessoa exaltada ou divina. Em lugar disto, Ele foi fivino porque foi o unigênito filho de Deus. Sua divindade veio de seu pai celestial.
    A ideia que Maria era superior aos outros seres humanos não foi ensinamento de Jesus. Certa vez alguém mencionou sua mãe e seus irmãos?´´ Jesus perguntou: “ quem são meus irmãos?´´ Em seguida, estendendo a sua mão na direção dos seus discípulos, disse: Eis mina mãe e meus irmãos! Pois QUALQUER UM que fizer a vontade do meu pai que está nos céus, o mesmo é meu irmão, e irmã, e MÃE,´´ ( Mt. 12:46-50) Plenamente o bastante, qualquer um que fizer a vontade de Deus está, em um sentido definidi, no mesmo nível de MARIA.
    Cesar Pedro, tentaste justifica a maneira pela qual Maria tem sido exaltada, alguns com você tem citado a palavras de Gabriel a Maria, “ bendita sois vóis entre as mulheres´´(LC 1:21) “ porém Maria sendo bendita entre as mulheres´´ não podem fazer dela uma pessoa divina, pois muitos séculos antes disto: “ bendita ACIMA das mulhers será Jael, esposa de Héber, o quenita…´´ (juízes 5:24)
    De acordo com as escrituras, o nascimento de Jesus foi o resultado de concepção sobrenatural (MT2:23) Sem o pai terrenal, mas após Jesus ter nascido, Maria deus á luz a outros filhos- Os rebentos naturais de sua união com José, seu marido. Jesus foi o “ primogênito´´ (primeiro filho) Filho de Maria (MT1:25) Não diz que el foi seu único filho, Jesus sendo seu filho primogênito pode inferir que mais tarde ela teve um segundo filho, possivelmente um terceiro Etc Que tal foi o caso parece aparente, pois os nomes dos quatros irmãos são mencionados: Tiago, José, Simão e Judas (MT 13:55) Irmãs também são mencionadas. As pessoas de Nazaré disseram: “… e suas irmãs, não estão todas entre nós??´´ ( versículo 56) A palavra“ irmãs é plural. é claro, assim sendo sabemos que Jesus teve pelo menos duas irmãs e provavelmente mais, pois este versículo fala de “ todas´´ as suas irmãs. Usualmente se estamos nos referindo a somente duas pessoas, diríamos ambas´´, não “todas´´ elas. A implicação é que pelo menos três irmãs são referidas. Se figurarmos três irmãs quatro irmãos , meio-irmãos e meio-irmãs de Jesus, isto faria Maria a mãe de oito irmãos.
    As escritura dizem CÉSAR PEDRO, “ José… não a conheceu até que ela deu a luz o seu filho primogênito e ele chamou seu nome JESUS´´ (MT1:25). José“ não a conheceu´´ até que Jesus nasceu, Mas depois disto, Maria e José uniram-se como marido e mulher e filhos foram nascidos deles. A ideia que José conservou Maria como uma virgem toda sua vida é claramente não escriturísticas como você deve ter aprendido. Para ti e para todos que lerem este comentário tudo de bom, inclusive para Pilako, que tão pacientemente modera nossas divergências, sei as vezes cometo muitos erros. mas quando erro é tentando acertar e falando ou mesmo escrevendo o que aprendo nos bancos das escolas bíblicas dominicais das ass. de Deus, forte abç.Cesar pedro. teremos mais?

    • Querido Ezequias fico feliz por vc ter lido tanta literatura católica (pela que aparenta); mas me entristeço com seus argumentos de chamar a igreja de Jesus Cristo de babilonia.
      O SAnto a que vc se refere se chama SANTO AFONSO MARIA DE LIGÓRIO, e devotamente peço que vc o leia mais e melhor, pois quem sabe amarás a mãe de Jesus Cristo!

      • Meu amigo Pedro, eu amo a mãe de Jesus sim, a rspeito, a honro, menciono seu exemplo como mulher escolhida por Deus para ser a mãe do seu próprio filho, o risco que correu em si permitir ficar grávida numa época que se José não a aceitasse correria o risco de ser julgada condenada e consequentemente apedrejada, o sofrimento que enfrentou, a mãe do filho de Deus ter que ir para Belém numa época onde os transportes era rudimentares, por ser muito pobre passou pela humilhação de ter seu filhinho numa cocheira de animais, certamente com muita fedentina, pois tinha muita gente na cidade, consequentemente muitos cavalos. muitos estercos, sabendo que tinha em seu ventre o filho de Deus e passar por tamanha vergonha, não murmurou, como podemos PEDRO CESAR, de deixar de amar alguém de espírito tão nobre? E após o nascimento do mesmo ter que fugir para o Egito, quantos quilômetros de terras áridas, num jumento, Frio, sol e falta de conforto. como podemos deixar de a amar. E se te escrevo isto é defendendo quem realmente foi como mulher e como deve ser honrada como santa. A escolhida de Deus.

  11. Maria, graça plena, medianeira junto a Cristo
    Maria é chamada pelo anjo Gabriel de “cheia da graça” (cf. Lc 1, 28). Esse termo designa Nossa Senhora como a graça em plenitude. É um vocativo grego de difícil tradução, um termo atemporal que exprime aquela que era, que é e que sempre será agraciada. Seria equivalente a dizer tecida na graça, coroada pela graça. Desse pequeno trecho tiramos em partes o dogma da Imaculada Conceição.
    Nossa Senhora certamente, se era, é e sempre será graça em plenitude, nasceu coroada pela graça, sem a mancha do pecado original. Mas Nossa Senhora teve de ser salva por seu filho pelo sacrifício na cruz, que é atemporal. O Sacrifício não existiu apenas para os que viviam naquela época, mas sim para os que viveram antes, depois e durante a primeira vinda de Jesus. A Salvação é para todos, mais percebida por poucos a morte de Cristo foi um sacrifício infinito, pois foi o sacrifício do filho de Deus que é Deus com o Pai e com o Espírito este sacrifício foi eterno, pois o Deus trino que professamos é eterno.
    Maria foi concebida sem o pecado original, isso é ensinado de forma implícita por São Lucas nesse pequeno trecho do Evangelho, São Lucas que é um mariólogo destacado e rico em detalhes quando em seu Evangelho registrou os eventos relacionados à Virgem. Maria é superior aos anjos, é a criatura mais perfeita que pode existir, pois nunca se observa um anjo maravilhado com um ser humano em toda a Sagrada Escritura a ponto de saudá-la com termo tão majestoso “Cheia de graça”. Entretanto o anjo ao ver Maria a saúda “graça em plenitude” [termo que corresponde de forma mais perfeita as palavras originais do evangelho] e ela, por sua humildade se perturba com semelhante saudação.
    Os anjos como mensageiros de Deus levaram essa saudação à Maria, saudação essa que partiu do Altíssimo. Nunca em toda a Sagrada Escritura aconteceu episódio similar, apesar de vários anjos mensageiros terem sido enviados por Deus a homens sábios no Antigo Testamento, em nenhuma destas narrações um anjo reconhece a graça em um ser humano. Nossa Senhora não podia ter o pecado original, pois sendo esse pecado passado de pai para filho, se Nossa Senhora o tivesse, ela o teria passado a Jesus, e é pelos méritos de Cristo que ela foi preservada por Deus, pois ali naquele Tabernáculo, o santo ventre de Maria, gerou-se a Salvação na pessoa de Jesus. Deus quis que a Rainha nascesse sem o pecado para que Jesus não o tivesse.
    Maria, Mãe de Deus
    Eis outro grande enigma. Jesus enquanto plenamente Deus não era descendente de ninguém, pois procede do Pai e com o Pai e o Espírito Santo, forma apenas um. Entretanto, negar a maternidade divina de Maria é negar a redenção. Se as naturezas humana e divina de Jesus fossem separadas, então o sacrifício na cruz não teria servido para nada. Nosso Senhor teria morrido em vão.
    Os sacrifícios do Antigo Testamento não limpavam a mancha do pecado, que é uma ofensa infinita a Deus. Eles apenas limpavam parcialmente. Ora, se o pecado é uma ofensa infinita a Deus, então há necessariamente que ter um sacrifício infinito capaz de limpar os pecados da humanidade.
    Se a natureza humana de Jesus é distinta da natureza divina, como alegaram diversas correntes heréticas no decorrer da História, quem morreu na cruz foi um homem, pois a divindade não morre. Se quem morreu na cruz é um homem, então o pecado não foi remido, pois se assim fosse, qualquer homem que fosse oferecido em sacrifício teria sido suficiente para redimir os pecados da humanidade. Tomando este raciocínio os concílios da Igreja, condenaram tais teses.
    Muito diferente, entretanto, foi o Santo Sacrifício de Cristo. Ele, morrendo na cruz, de uma vez por todas venceu o pecado através de sua morte e ressurreição. Então, quando Maria gerou Jesus, ela gerou de fato um ser plenamente homem e plenamente Deus, cujas naturezas são inseparáveis és a doutrina sempre professada pela Igreja.
    Dessa maneira, o Sacrifício de Cristo foi um sacrifício infinito, pois foi um sacrifício de um Deus que se fez homem em tudo, exceto no pecado. Sendo infinito, esse sacrifício lavou nossas culpas e nos fez filhos de Deus.
    Portanto, se Nossa Senhora não é Mãe de Deus, as naturezas humana e divina de Nosso Senhor têm que ser distintas e certamente o sacrifício teria sido inútil, tomando este raciocínio o Arianismo, negou a maternidade divina de Maria e o uso do título, Mãe de Deus. No entanto o Concílio de Éfeso em 431 d.C. confirmou dogmaticamente a Maternidade divina de Maria. Assim as naturezas humana e divina de Jesus estão unidas, foram geradas no corpo de Cristo no ventre de Maria Santíssima, tornando possível a redenção.
    As mães de todos nós não são capazes de gerar almas, pois a alma quem gera é Deus. Entretanto, essa incapacidade não tira delas o título de mães nossas. De forma semelhante, Maria por não ser Mãe de Cristo enquanto Deus anterior a Maria; não tira dela o título de Mãe de Deus, pois Jesus Cristo é ao mesmo tempo tão humano que teve de ser gerado por uma mulher e tão Deus que nos remiu de nossos pecados. A encarnação é, portanto, um mistério insondável aos olhos humanos.

    • Se Maria é mãe nossa, os primeiros discípulos não sabiam, não vemos no novo testamento ninguém a chamando mãe nem a venerando, Jesus em João 2 respondeu quando ela mencionou a falta de vinho, MULHER QUE TENHO EU CONTIGO? e na crucificação, MULHER EIS AÍ TEU FILHO. Ele estando lá como homem, por que não a chamou de mãe, ele sabia na sua onisciência todas estas ciladas religiosas que haveriam de criar, desviar o povo de quem realmente deve ser exaltado e adorado.

    • Os católicos como Pedro cesar chamam de Maria “mãe de deus´´ um nome impossível, ilógico e que não é bíblico, é IMPOSSÍVEL porque deus não pode ter mãe; Ele é eeterno e sem começo, enquanto Maria nasceu e morreu alguns anos depois,é ILÓGICO, pois Deus não precisa de uma mãe para sua existência. Jesus disse: Antes que Araão existisse, eu sou (João 8:58) . Não é bíblico, pois a bíblia não dá a Maria tal nome contraditóriao. Maria foi a respeitável mãe do corpo humano de Jesus- nada mais- como cada católico deveria admitir se quiser ser razoável e bíblico. A natureza divina de Cristo existiu desde a eternidade passada, muito tempo antes de Maria nascer. Jesus nunca a chamou de `mãe´Ele a chamava de `mulher´.
      Deus não tem mãe. Deus sempre existiu. O próprio Deus é criador de todas a coisa. considerando que uma mãe tem de existir antes do seu filho, quando falamos de `mãe de Deus´estamos colocando alguém antes de seu Deus. E, portanto, tornamos aquela pessoa Deus… Maria choraria se ouvisse alguém perverter assim a verdade, chamando-a de mãe do seu criador. É verdade, Jesus foi Deus; mas também foi homem. E foi apenas como homem que podia ter `mãe´ Você poderia imaginar Maria apresentando Jesus aos outros com as palavras´este é Deus, meu filho“?´´
      Além PEDRO CESAR, Se assim a terminologia romana tão defendida por ti está correta e se Maria deve ser chamada de mãe de DEus, então José é padrasto de Deus; Tiago, José, simão e Judas foram os irmãos de Deus; Isabel foi tia de Deus; João Batista foi primo de Deus; Elí foi avô de Deus e Adão foi o quinquagésimo nono antepassado de Deus. Tais referência aos parentes de Deus parecem mais uma página do mormonismo e não do cristianismo. Não é mesmo leitores?

  12. Maria, medianeira de todas as graças
    Na Bíblia em momento algum fala-se que é inútil a oração da Igreja para a conversão dos fiéis. Através do batismo somos todos unidos ao Corpo Místico de Cristo (I Cor 12,12), remidos do pecado original. Assim, somos um só corpo no amor de Deus.
    Se somos uns só corpo, não há diferença entre mortos e vivos no que se refere à capacidade de orarmos uns pelos outros, pois nosso tesouro escondido está no alto. Ora, se assim é, então todos os membros se beneficiam com a oração dos membros da Igreja e por isso, Nossa Senhora como Mãe da Igreja também ora por seus filhos.
    Maria é medianeira de todas as graças, pois conforme já mostrado e também afirmado por diversos santos, doutores e papas; é Mãe de Cristo e como somos parte do corpo d’Ele, Maria é nossa mãe. Se a graça provém do Verbo, logo a graça passa por Maria, mãe do Verbo. Dessa maneira a Igreja crê que as graças obtidas pelos fieis, chegam também pelas mãos imaculadas da Virgem Santíssima, pois que a ela pode-se recorrer, ante a mediação única que exerce o Senhor Jesus junto ao Pai (I Tm 2,5).
    O fato da Palavra de Deus, citar Jesus como único mediador entre Deus e os homens não acaba com a co-mediação de outros, inclusive Maria. Como somos parte do Corpo de Cristo que é a Igreja, assim somos todos comediadores e por isso a intercessão tem valor. Muito mais valor e muito mais força tem a oração dos que já estão em comunhão plena com Deus na visão beatifica. Maria sempre esteve em comunhão, pois jamais conheceu o pecado e por isso, a intercessão de Maria é a intercessão que excede a petição de todos os demais bem aventurados.

  13. Maria Santíssima era Virgem antes do Parto

    Este fato pode-se constatar na própria Bíblia: “O Anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma virgem desposada… e o nome da Virgem era Maria” (Lc 1,26). Nossa Senhora ainda dá testemunho de sua virgindade ao responder ao Anjo: “Como se fará isso, pois eu não conheço varão?”

    Maria Santíssima permaneceu Virgem durante o Parto

    O que é concebido por milagre deve nascer por milagre. O nascimento é uma conseqüência da concepção; sem o milagre do nascimento virginal, o milagre de se manter a virgindade da Mãe de Cristo estaria incompleto. Deus então teria operado um milagre incompleto.

    E isto está conforme à profecia “uma virgem conceberá e dará à luz”. E a própria Bíblia confirma a profecia: “Ora, tudo aconteceu para que se cumprisse o que foi dito pelo Senhor, por meio do profeta.” (Mt 1,22); ou seja, conceber e dar à luz, virginalmente.

    • Como referi, amigo PEDRO CESAR, por vivermos no ocidente pouco conhecemos sobre os costumes do povo oriental e seus hábitos, principalmente os antigos. No oriente médio os casamentos eram e ainda são muito diferentes dos nossos, aqui alguém escolhe a namorada, a pede em noivado, por fim se casam. Na bíblia não lemos ninguém namorando. Naqueles países as crianças desde pequeno muitas vezes são dadas em casamentos ainda bebê, os pais escolhem as futuras esposas de seus filhos, e naquela aliança os pais dos bebês masculinos oferecem jóias como penhor que aquele compromisso será honrado, então desde criança aquele alguém chamam o seu futuro conjugue de esposa(o) mesmo claro sem morarem juntos. É a cultura ainda em costumes em muito países do oriente, ao lermos as escrituras e se não conhecermos tais hábitos temos dificuldades de assimilarmos estes versículos. Estar aí o fato de José após saber que mesma esta grávida, a recebeu em sua casa. Agora o fato da mesma conforme as sagradas escrituras ter tido outros filhos após o nascimento do Cristo não diminui em nada sua santidade, o casamento foi criação de Deus e dentro da santidade do casamento o relacionamento não diminui em nada a honra e o respeito que devemos ter por ela, creio que era santa (separada ) pelo Senhor antes da concepção de Cristo, e permaneceu fiel em sua vida terrestre, as diferenças que temos é que não a adoramos, Toda adoração dever ser direcionada tão e somente a Deus, sabemos nossos irmãos católicos adoram-na e sabemos isto é muito grave espiritualmente. Lembro-me de um hino muito conhecido o qual eu cantava com muita devoção“ Te adoramos na eucaristia, Jesus e Maria….´´ Abçs.

  14. Nossa Senhora permaneceu Virgem durante sua vida terrena

    Segundo a Tradição, Santa Maria havia feito um voto de castidade perpétua e assim o manteve, mesmo vivendo com S. José, como fica clara pela própria afirmação dela : “Eu não conheço varão”, quando já estava desposada de S. José.

    São Marcos, na mesma linha, chama Jesus “O filho de Maria” – “uiós Marias” (Mc 6,3), e não um dos filhos de Maria, querendo mostrar que ele era o seu filho único.

    Os protestantes se utilizam da expressão “antes de coabitarem” para demonstrar que Santa Maria teve relações sexuais com São José. Vamos ao trecho em questão: “Maria, sua Mãe, estava desposada com José. Antes de coabitarem, ela concebeu por virtude do Espírito Santo” (Mt 1,18). Ora “antes de coabitarem” significa apenas “antes de morarem juntos na mesma casa”. Isso aconteceu quando “José fez como o anjo do Senhor lhe havia mandado e recebeu em sua casa sua esposa.” (Mt 1,24).

    Nossos irmãos separados cometem outro engano acerca da expressão “filho primogênito”, para continuar negando a Virgindade perpétua de Nossa Santa Mãe. Esta expressão é usada por São Lucas: “Maria deu à Luz o seu filho primogênito” (Lc 2,7). “Filho primogênito” significa somente “primeiro filho”, podendo ele ser filho único ou não.

    A Lei de Moisés exige que todo primogênito seja consagrado a Deus, quer seja filho único ou não. É como observamos em: “Consagrar-me-ás todo o primogênito entre os israelitas, tanto homem como animal: ele é meu” (Ex. 13,2). Ainda no livro do Êxodo observamos: “Todo o primogênito na terra do Egito morrerá” (Ex. 11,5). E assim aconteceu: “Não havia casa em que não houvesse um morto” (Ex. 11,30). Como em todos os países, deveria haver casais de um só filho; como por exemplo, todos os que haviam se casado nos últimos anos.

    Em outro trecho da Bíblia, o Senhor ordena: “contar todos os primogênitos masculinos dos filhos de israel, da idade de um mês para cima” (Num 3,40). Se há primogênito de um mês de idade, como é que se pode exigir que, para haver primeiro, haja um segundo?

    O segundo texto bíblico preferido dos protestantes é este: “José não conheceu Maria [não teve relações com ela] até que ela desse à luz um filho.” (Mt 1,25). Estaríamos certos em pensar que José “conheceu” Maria após ela “ter dado à luz um filho.”; se o sentido bíblico da palavra “até” não fizesse referência apenas ao passado. Isto quer dize que é errado pensar que depois daquele “até”, José deveria “conhecer” Maria.

    Observe os exemplos: “Micol, filha de Saul, não teve filhos até ao dia de sua morte” (II Sam 6,23). Será que após a sua morte Micol gerou filhos? Falando Deus a Jacó do alto da escada que este vira em sonhos, disse-lhe: “Não te abandonarei, enquanto[até] não se cumprir tudo o que disse.” (Gen 28,15). Será que Deus está dizendo a Jacó que o abandonaria depois? E ainda Nosso Senhor depois de haver ressuscitado parece a seus discípulos e diz: “Eis que estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos.” (Mt 28,20).

    Estes exemplos deixam claro que a palavra “até” no texto de Mt 1,25 é um reforço do milagre operado, a saber, a encarnação do Verbo por obra do Espírito Santo, e não por obra de homem [São José].

    Outra forma dos protestantes negarem a virgindade perpétua de Nossa Mãe, é alegando que a Bíblia mostra que ela teve outros filhos, além de Jesus. Em diversos lugares, o Evangelho fala desses “irmãos” de Jesus: “estando Jesus a falar, disse-lhe alguém: eis que estão lá fora tua mãe e teus irmãos querem ver-te” (Mt 12, 46-47; Mc 3,31-32; Lc 8,19-20).

    O argumento protestante somente mostra um ignorância sem tamanho da própria Bíblia que eles dizem conhecer. As línguas hebraica e aramaica não possuem palavras que traduzem o nosso “primo” ou “prima”, e serve-se da palavra “irmão” ou “irmã”. A palavra hebraica “ha”, e a aramaica “aha”, são empregadas para designar irmãos e irmã do mesmo pai, e não da mesma mãe (Gn 37, 16; 42,15; 43,5; 12,8-14; 39-15), sobrinhos, primos irmãos (1 Par 23,21), primos segundos (Lv 10,4) e até parentes em geral (Jó 19,13-14; 42,11). Portanto a palavra “irmão” era um expressão genérica.

    Exitem muitos outros exemplos na Sagrada Escritura. Observamos no Gênesis que “Taré gerou Abraão, Naor e Harã; e Harã gerou a Ló” (Gn 11,27). E Ló então era sobrinho de Abraão. Contudo no mesmo Gênesis, mais adiante Abraão chama a Ló de irmão (Gn 13,8). E mais adiante ainda em Gn 14,12, o Evangelho nos relata a prisão de Ló; e no versículo 14 observamos “Ouvindo, pois Abraão que seu irmão estava preso, armou os seus criados, nascido em sua casa, trezentos e dezoito, e os perseguiu até Dã”

    Jacó se declara irmão de Labão, quando na verdade era filho de Rebeca, irmã de Labão (Gn 29,12-15).

    No Novo Testamento, fica claríssimo que os “irmãos de Jesus” não eram filhos de Nossa Senhora. Estes supostos “irmãos” são indicados por São Marcos: “Não é este o carpinteiro, filho de Maria e irmão de Tiago, e de José, e de Judas e de Simão e não estã aqui conosco suas irmãs?”

    Tiago e Judas, conforme afirma São Lucas eram filhos de Alfeu e Cleófas: “Chamou Tiago, filho de Alfeu… e Judas, irmão de Tiago” (Lc 6,15-16). E ainda: “Chamou Judas, irmão de Tiago” (Lc 6,16).

    São Mateus diz que José é irmão de Tiago: “Entre os quais estava…Maria, mãe de Tiago e de José” (Mt 27,56).

    Em São Mateus se lê: “Estavam ali [no calvário], a observar de longe…, Maria Mágdala, Maria, mãe de Tiago e de José, e a mãe dos filhos de Zebedeu”. Esta Maria, mãe de Tiago e José, não é a esposa de São José, mas de Cleofas, conforme São João (19,25). Era também irmã de Nossa Senhora, como se lê em São João (19,25): “Estavam junto à cruz de Jesus sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria [esposa] de Cleofas, e Maria de Mágdala”.

    Simão, irmão dos outos três, “Tiago, José e Judas”. Portanto estes quatro são verdadeiramente irmãos entre si, filhos do mesmo pai e da mesma mãe. Alfeu ou Cleofas é o pai deles.

    E ainda se Maria Santíssima tivesse outros filhos ela não teria ficado aos cuidados de São João, que não era da família, mas com seu filho mais velho, segundo ordenava a Lei de Moisés.

    Agora uma pequena pergunta aos protestantes: Por que nunca os evangelhos chamam os “irmãos de Jesus” de “filhos de Maria” ou “de José”, como fazem em relação a Nosso Senhor? E como durante toda a vida da Sagrada Família, os números de seus membros são três? A fuga pra o Egito, a perda e o reencontro no templo, etc.

    Vejamos agora se os primeiros cristão compartilham dos pensamentos levantados pelos protestantes.

    São Tiago Menor que realizou o esquema da liturgia da Santa Missa escreveu: “Prestemos homenagem, principalmente, à Nossa Senhora, à Santíssima Imaculada, abençoada acima de todas as criaturas, a gloriosíssima Mãe de Deus, sempre Virgem Maria…” (S. jacob in Liturgia sua).

    São Marcos na liturgia que deixou às igrejas do Egito serve-se de expressões semelhantes: “Lembremo-nos, sobre tudo, da Santíssima, intermerata e bendita Senhora Nossa, a Mãe de Deus e sempre Virgem Maria”.

    E os testemunhos primitivos acerca da virgindade perpétua de Nossa Santa mãe não páram por ái…

    • Nos sagrados escritos quando falam de filhos, mencionam o nome dos pais ( somente Lucas por ser gentio ) relatou os fatos mencionando mulheres, era médico e tinha a cultura helenística ( pouco preconceito contra mulheres, gentios, etc) Era hábito na época os primogênitos terem alguns privilégios, inclusive participar mais ativamente da vida religiosa. Ora o preconceito e as leis eram tão rígidas que ao retornar para casa no caminho sentiram a falta de Jesus, saíam da cidade homens separados das mulheres, pela porta da cidade, umas para homens, outras para mulheres. Ora na fuga para o Egito só deviam fugir os três, a família era jovem, quem poderia ir mais? a não ser o jumento e o Espírito de Deus?

    • Pedro Cesar, neste caso de irmãos, temos que indagar um pouco: Quando se estuda a bíblia é bom que saibamos sobre os costumes deste povo, e do povo que viveu nas circunferências destas terras. Quando vamos meditar sobre um versículo é bom que perguntemos: por que? para que? e quando? devemos ter noção da história do mundo bíblico, geografia, cronologia ( em que tempo o fato ocorreu?) fauna, flora, costumes. Os antigos povos tinham o hábito de fazerem alianças de sangue: Entre os quais os silvícolas dos estrados unidos. Quando era criança lia um gibi de um personagem cawboy chamado Tex Willer, pois bem Tex Willer era um branco renegado que casou-se com uma Lírio branco, filha de um cacique desta tribo selvagem, seu amigo inseparável Kit Carson. Este tal Tex fez uma aliança de sangue na qual constituia de cada um dos que queriam fazer a aliança cortar o próprio pulso misturar o sangue num copo, e ambos beber o sangue misturado. Após aquela cerimônia com a presença do pajé e de toda tribo tornavam-se irmãos de sangue, o que pertencia a um ficava pertencendo ao outro. se alguém agredisse um dos irmãos da aliança em guerras ou divergências pessoais teria que enfrentar também os outros chefes que tinham aliança com aquele. Se um estivesse passando poe qualquer tipo de dificuldade era mais que obrigação do outro irmão socorre-lo. Os filhos de um chamava o aliançado de seu pai também de pai. Os homens faziam isto para se protegerem. Observe que este aliançados e seus filhos se chamavam irmãos, mesmo sem serem do mesmo pai biológico.- Muito bem, certa vez este tal Tex foi pego pelos indios de outra tribo por nome apaches, ao chegar a tribo quando o tal Jerônimo, cacique muito conhecido até os dias de hoje sobe, que o Tex era irmão de sangue do chefe navajo, logo o soltou e pediu muitas desculpas, sabia o que teria que enfrentar se tocasse naquele homem. Já li relatos de um missionário que pregou na África, fez aliança com um chefe de uma grande tribo. Ele sofria de gastrite e precisava tomar todos os dias leite de cabra, possuía uma e quando foi feito a aliança como tudo pertencia a todos o chefe pediu sua cabra, ele gritou mais minha cabra não. Mas teve que honrar. de forma que muitos ainda fazem aliança de sangue, porém vamos ao povo da Biblia. Era corriqueiro o povo de Deus fazer estas alianças. Os filhos deviam chamar o irmão de sangue de seu pai de irmão, mesmo ser ser irmão natural. Certa vez até Jonatas filhos do rei Saul fez com o rei Davi, após a morte de Saul e Jônatas, o rei Davi foi a uma terra por nome lo-debar ver se havia alguém da família de Jonatas, e encontrou um filho do mesmo que era aleijado, o pôs na carroça real e disse toda sua vida morarás na minha casa e comerás comigo do melhor na mesa real, cumpriu a aliança cuidou do seu filho de aliança como um dos seus filhos. Certa vez Deus fez esta mesma aliança com Abraão, Cortaram um boi, Deus jurou por si mesmo, com a partir daquele momento tudo que pertencia a Abraão Pertencia a Deus e tudo que pertencia a Deus ficaria pertencendo a Abraão, então Deus pediu que imolasse seu próprio filho Izaque, quando ele ia, O senhor misericordioso impediu e disse o cordeiro tenho provido. Pois bem quando oramos temos o hábito de invocarmos o Deus de Abraão, Deus de Izaque. Deus de Jacó. A partir de então o nome era Abrão. e foi mudado para Abraão com h. em inglês se pronuncia abrarram. seu nome de aliança recebeu o H de Deus HHá. Então depois disto oque seria do homem que era tudo que aqui está conforme Salmo 115 vc 16, os céus pertence a Deus, a terra porém deu Deus aos filhos dos homens. Como O pai pediu a abraão seu filho e ele ia entregar, Então dentro da aliança Deus teria que doar seus filhos aos homens, e deu. Por isto Lucas menciona tantas vezes, Jesus filho do homem, Jesus não era filho do homem, Jesus era filho de Deus. um filho de Deus que por aliança pode morar aqui, para nos dar direito dos que estão em aliança com Deus poderem morarem no céu, o paraíso de Deus, é por isto que a bíblia declara que só há um mediador entre nós e Deus, Jesus cristo homem, está lá um homem morando no céu, e aqui os que estão em alianças com o pai, filhos de Deus.. Quando celebramos a santa ceia que o o senhor Pedro César chama de eucaristia na verdade é uma aliança de sangue, onde está implícito que todos que dela participamos somos um só sangue, uma só carne, fazemos parte do mesmo corpo místico de Cristo, é nosso dever nos proteger, nos ajudar, o que é nosso pertence a nós todos. Claro que por não conhecermos a bíblia vivemos agredindo uns aos outros, porém que realmente conhece a Cristo e o amam ama seu irmão, por isto a palavra de Deus nos declara que na igreja primitiva tudo era de todos e de nada ninguém tinha falta. E também nós evangélicos chamamos uns aos outros de irmão, sabemos temos um mesmo pai, como notaste ao chamarmos alguém de irmão na rua não significa que temos o mesmo pai biológico. No grego há duas palavras distintas para irmão de aliança e irmão de sangue tendo o mesmo pai, no caso dos irmãos de Jesus a palavra significa irmão do mesmo pai. Hoje estou trabalhando, sou da saúde, estou de plantão, depois posso te enviar este substantivo para ti, escrito no original e traduzido para o hebraico e grego. mais um abração bem fortão.

  15. Maria: a mulher do Gênesis ao Apocalipse!
    Maria, com seu SIM e humildade, ESMAGA a cabeça da serpente, derrota Satanás. “Maria tornou-se a nova Eva, Mãe dos viventes” (CIC 511). Maria foi concebida sem pecado. Seu corpo não poderia ser manchado com o pecado original, pois iria receber o Salvador, o Verbo que se fez Carne em seu ventre! Seu corpo foi templo do Filho de Deus, Sacrário vivo.

    Maria foi escolhida por Deus desde a eternidade! Quem somos nós para menosprezar esta escolha? Desde o Antigo Testamento Maria é anunciada! “Eis que uma virgem conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel” (Isaías 7, 14).

    Maria é Mãe de Deus, pois Jesus é Verdadeiro Homem e Verdadeiro Deus! (CIC 484-507). Maria teve em seu ventre O Homem e Deus! Como separar o corpo do espírito? Maria não deu à luz um monte de ossos, mas um corpo com carne e espírito! Deu à Luz o Filho de Deus: Jesus.

    O anjo Gabriel a chama Bem Aventurada, cheia de Graça, diz que Deus está com ela! Deus falou assim a algum profeta ou iluminado? Maria sempre humilde, obediente, modelo de fé. Entregou-se à vontade de Deus! “Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra” (Lc 1, 28). O Espírito de Deus estava com ela. O anjo disse a Maria que Isabel estava no 6º mês de gravidez e Maria viajou cerca de 120 km para servi-la. Maria foi serva: serva de Deus, de Isabel, de Jesus, dos discípulos de Jesus. Lembrem-se, Isabel não sabia que Maria estava grávida. Ninguém sabia, nem José! Quando Maria a saúda, Isabel grita: “Donde me vem esta honra de vir a mim a mãe do meu Senhor?” (Lc 1, 43-44). Maria, cheia do Espírito Santo, saúda-a e Isabel fica cheia do Espírito Santo. Maria foi canal da Graça e Espírito de Deus! Maria repleta do Espírito Santo, diz: “desde agora, me proclamarão bem-aventurada todas as gerações, porque realizou em mim maravilhas” (Lc 1, 46-56). Como desprezar estas palavras? Hoje muitos as esqueceram!

    Muitos esquecem que ela carregou e adorou Deus em seu ventre. Qual é a mãe que desde o Ventre não cuida de seu filho? Quando bebê, Maria fez Jesus dormir, esperou que Ele dormisse e, nesta espera, adorava Deus ao lado de sua cama. Maria foi a maior adoradora de Jesus que existiu! Ela O adorou no ventre, na infância, adolescência, quando adulto, no calvário, e quando ressuscitado!

    Maria conviveu com Jesus por 33 anos. Os apóstolos e seus discípulos só estiveram com Ele por cerca de três anos! Como ignorar estes 33 anos? Tudo que Jesus sentiu Maria sentiu! Qual a mãe que não sente as dores e as alegrias do filho? “E uma espada transpassará a tua alma” (Lc 2, 35). Alguém pode imaginar a dor de Maria ao ver seu Filho inocente e justo sendo chicoteado, maltratado, morto na cruz? Doeu, mas ela não murmurou, apenas confiou na vontade do Pai, entregando seu sofrimento a Ele.

    Em Caná, comovida com a situação dos noivos, intercedeu por eles. Jesus disse que sua hora ainda não chegara, mas Maria vê a necessidade, e diz aos serviçais: “Fazei tudo o que ele vos disser” (Jo 2, 3?5). Jesus atende o pedido de sua Mãe e antecipa Sua hora. Inaugura-se a intercessão de Nossa Senhora, da Mulher, da cheia de Graça diante de Deus.

    Maria é exemplo de silêncio e humildade para todos nós. Ela “Guardava e meditava tudo em seu coração” (Lc 2, 51). Ela, sempre com Jesus, acompanhou tudo de perto, em silêncio. Quando Jesus a vê aos pés da cruz, Ele doa sua mãe à humanidade, entrega Maria como Mãe dos viventes. “Mulher, eis aí teu filho. Filho: “Eis aí tua mãe”. “E desta hora em diante o discípulo a levou para a sua casa” (Jo 19, 26-27). Devemos, como João, levar Maria para casa, para cuidar de nós e levar-nos em direção ao Seu Filho.

    Maria é a mulher do Gênesis ao Apocalipse! “Uma Mulher revestida de sol, a lua debaixo dos seus pés e na cabeça uma coroa de doze estrelas. Ela deu à luz um Filho, um menino, aquele que deve reger todas as nações pagãs com cetro de ferro” (Ap 12, 1). Quem usa coroa, senão uma rainha? Maria é Rainha do Céu e da Terra!

    Satanás tem ódio de Maria, de sua obediência, de sua humildade! “E o dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra contra os seus descendentes, os que guardam os mandamentos de Deus, e mantêm o testemunho de Jesus” (Ap 12,17). Ele sabe que não tem forças contra Deus ou Maria, por isso nos ataca, nós, os descendentes d’Ela, que seguimos os mandamentos de Deus. Maria passa à nossa frente, nos defendendo, pois “Vosso adversário, o Diabo, anda em derredor, rugindo como leão, e procurando a quem possa devorar” (I Pe 5,8). Somos vencedores com Maria pela Ressurreição de Jesus, pois somos a Igreja de Cristo e “as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16,18).

    Levemos Maria para casa, pois o Leão tem medo de Maria! Maria é guerreira! Na Guerra espiritual o inimigo sabe que Maria é vitoriosa com Jesus.

    Defendamos nossa Mãe. Quem ao ouvir falar de sua mãe não a defende? Defendemos Maria de duas maneiras: com uma arma muito forte, a oração do Rosário; e fazendo que mais filhos tornem-se devotos de Nossa Senhora. Rezemos mais o terço e consagremos nossas vidas a Nossa Senhora!

    • PEDRO CESAR, Todas estas ideias que escrevestes a respeito de Maria estão ligadas `a crença que ela ascendeu corporalmente aos aos céus. Mas a bíblia não diz absolutamente nada a respeito da assunção de Maria. Ao contrário, João 3:13 diz: “ ninguém subiu aos céus, a não ser aquele que desceu dos céus, o filho do homem que está nos céus´´- O prórpio Jesus Cristo. Ele é aquele que está a mão direita de Deus, Ele é o único que é nosso mediador, Ele é o único que derrama bênçãos, sobre nós- não sua mãe!
      Intimamente ligado a ideia de rezar para Maria, como vocês fazem, está este instrumento chamado rosário. Ele consiste de uma cadeia com quinze conjuntos de pequenas contas, cada conjunto marcado por uma conta maior, nas extremidades da qual um crucifixo. As contas no rosários são para contar rezas que são repetidas sempre e sempre. Embora este instrumento seja largamente utilizado dentro da igreja católica romana, está claro que não é de origem cristã. Ele tem sido conhecido em muitos países.
      Entre os fenícios um círculo de contas parecendo um rosário era usado no culto a Astarte, a deusa-mãe, em torno de 800 a.c. Este rosário é visto em algumas moedas fenícias mais recentes. Os brâmanes desde tempos primitivos tem usado rosários com dezenas e centenas de contas. Um rosário semelhante é usado por milhões de budistas na índia e no Tibete. O adorador de Shiva usa um rosário sobre o qual repete, se possível todos 1.008 nomes de seu deus.
      A oração mais frequentemente repetida que é a principal do rosário , é a “ave Maria´´, que é assim conforme aprendi: ave Maria cheia de graça o Senhor é convosco. Bendita sois vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre Jesus. Santa Maria mãe de Deus rogai por nós pecadores, agora e na hora de nossa morte, amém.
      Não existe qualquer traço da ave maria como fórmula devocional aceita antes de em torno de 1050´´. O rosário completo envolve a repetiçaõ da ave maria 53 vezes, a adoração ao senhor! 6 vezes, 5 mistérios, 5 meditações sobre os mistérios, 5 glórias ao pai, e o credo apostólico.
      observe que a oração para Maria, a ave maria, é repetida quase NOVE vezes mais do que a oração ao senhor! é uma oração composta pelos homens e dirigidas a Maria, nove vezes mais importante ou eficiente quanto a oração ensinada por Jesus e dirigidas a Deus?
      Aqueles que adoram a deusa diana repetem uma frase religiosa várias vezes-“… todos unanimemente levantaram a voz, clamando por espaço de quase duas horas: grande é a Diana dos efésios´´ ( atos 19:34) Jesus falou a respeito de orações repetidas como sendo práticas dos pagãos. “ quando orardes´´, disse Ele,“ não useis de vãs repetições, como fazem os gentios (ou pagãos)/; pois eles pensam que pelo muito falar serão ouvidos. Não vos assemelheis pois a eles; porque vosso pai sabe o que vos é necessários, antes lho pedirdes´´ (MT. 6:7-13). Nesta passagem Jesus claramente disse aos seus seguidores NÃO ficar repetindo várias vezes uma pequenina oração. É significativo observar PEDRO CESAR que foi logo após dar esta advertência, no próximo versículo, que Ele disse “ vós oreis assim: pai nosso que estás nos céus…´´ e deu aos seus discípulos a que nos referimos como“ a oração do pai nosso´´ Jesus deu esta oração como oposto do tipo de rezas que incentivas acima teus fiéis praticarem e que eram praticadas pelos pagãos. Ainda assim os católicos romanos são ensinados a repetir várias vezes esta oração. Se esta oração não era feita por homens para Maria! Parece-nos que memorizar orações em seguida repeti-las várias vezes enquanto conta as contas de um rosário, poderia facilmente torna-se mais um “ teste de memória´´ do que uma espontânea expressão de oração vinda do coração. Por isto em nossa igrejas não ensinamos rezar seja a que for, os ensinamos orar diretamente ao pai em nome de Jesus, e temos notado tem surtido um efeito tremendo. Espero que após leres este comentário pensarás duas vezes antes de incitares alguém para rezar, pelo que leio és um homem muito culto, religioso, temente a Deus, embora noto és um ser como tantos que encontram-se na igreja católica que necessitam de alguém que em espírito de oração e humildade te orientes a cerca de alguns ensinos do Cristo nos quais não foste aprofundado. Abraços, paz, feliz páscoa.

  16. Os Reformadores Protestantes e Maria

    Escrito por D. Estêvão Bettencourt, OSB
    Martinho Lutero ( 1483-1546)

    Lutero foi formado na tradição católica, que lhe ensinou a veneração a Maria, veneração que ele guardou até o fim da vida . Eis alguns de seus depoimentos:

    Em seu comentário sobre o Magnificat ( Lc 1,46-55), escreve: “Ó bem-aventurada Mãe, Virgem digníssima, recorda-te de nós e obtém que também em nós o Senhor faça essas grandes coisas!”

    Ao referir-se a Mt 1,25, observa: “Destas palavras não se pode concluir que, após o parto, Maria tenha tido consórcio conjugal. Não se deve crer nem dizer isto” (Obras de Lutero, edição Weimar, tomo 11, pg. 323).

    Por isto Lutero se insurgia contra aqueles que lhe atribuíam a doutrina de que “Maria, a Mãe de Deus, não tenha sido virgem antes e depois do parto, mas tenha gerado Cristo e outros filhos com contato com José” (Weimar, tomo 11, pg. 314). Os irmãos de Jesus, mencionados no Evangelho, são parentes do Senhor (Weimar, tomo 46, pg. 723); Tischreden 5, nº 5839). O reformador prometia 100 moedas de ouro a quem lhe provasse que a palavra ‘almah em Is 7,14 não significa virgem ( Weimar, tomo 53, pg. 640 ).

    A respeito das virtudes de Maria, dizia: “A bem-aventurada Virgem via Deus em tudo; não se apegava a criatura alguma; tudo, Ela o referia a Deus… Por isto é puríssima adoradora de Deus, Ela que exaltou Deus acima de todas as coisas” ( Weimar, tomo 1, pg.60s ).

    No fim de sua vida, aos 17/01/1546, Lutero exclamou um sermão muito agitado: “Não se deve adorar somente o Cristo? Mas não se deve honrar também a Santa Mãe de Deus? Esta é a mulher que esmagou a cabeça da serpente. Ouve-nos, pois o Filho te honra; Ele nada te nega. Bernardo foi longe demais ao comentar o Evangelho… Só a respeito de Cristo está dito: ‘Ouvi-o’ e: ‘Eis o Cordeiro de Deus’… Isto não foi dito a propósito de Maria, nem dos anjos, nem de Gabriel” ( Weimar, tomo 51, pg. 128s).

    Vê-se que até os últimos dias Lutero guardou certa devoção à Mãe de Deus… Que ele invocou no seu comentário ao Magnificat: “A mesma amantíssima Mãe de Deus queira obter a graça para mim, a fim de que possa expor o seu cântico com proveito e profundidade” (Weimar, tomo 7, pg. 545 ).

    No tocante às imagens, Lutero excluía a adoração e a idolatria, mas não as proibia; afirmava que as proibições feitas no Antigo Testamento não afetavam os cristãos ( Weimar 7.10, p. 440-445; tomos 28, pp.677s). Censurava os iconoclastas como fanáticos e sectários furiosos ( Weimar, tomos 18, pp. 70.80-82). Considerava as imagens como a Bíblia dos pobres e tinha-as como muito adequadas tanto à natureza humana psicossomática quanto ao modo como Deus costuma tratar os homens.

    Até o fim da vida, Lutero pregou em festas de Nossa Senhora: a da Purificação (2 de fevereiro) e a da Anunciação (25 de março) sempre lhe foram caras, ao passo que as da Assunção e da Natividade de Maria somente até certa fase de sua evolução religiosa.

    João Calvino ( 1509-1564)

    Calvino em Genebra (Suíça) foi muito mais radical do que Lutero na Alemanha. Imprimiu notas pessoais à Reforma, entre as quais as do presbiterianismo.

    Em relação a Maria, professa a Maternidade virginal:

    “Professo que da genealogia de Cristo não se pode deduzir que Ele foi Filho de Davi a não ser através da Virgem” (Calvini Ópera 2,351).

    A respeito de Mt 1,25 escreve: “Jesus é dito primogênito unicamente para que saibamos que Ele nasceu da Virgem” (CO 45,645).

    A propósito Is 7,14: ” O profeta teria feito coisa muito fria e insípida se, depois de anunciar algo de novo e insólito entre os judeus, acrescentasse: ‘Uma jovem conceberá’. É assaz claro, portanto, que ele fala da Virgem, que havia de conceber não conforme as leis ordinárias da natureza, mas por graça do Espírito Santo” ( CO 36,156s).

    Calvino exalta as virtudes de Maria quando escreve: “Quando a Virgem disse: ‘Eis a Serva do Senhor’, ela se ofereceu e entregou totalmente a Deus, para que se servisse dela conforme os direitos de Deus. ‘Faça-se em mim’: entendo estas palavras como expressão de que Maria estava persuadida do poder de Deus e voluntariamente se dispunha a atender ao seu chamado; acreditou na promessa do Senhor, cuja realização Ela não somente esperava, mas também pedia ardorosamente” ( CO 45,30).

    Ao comentar a frase: “Bem-aventurada me dirão todas as gerações”, julga que Maria assim “proclamava uma tão grande dádiva de Deus que não era lícito silenciá-la… Reconhecemos que este dom foi altamente honroso para Maria. De boa vontade seguimo-la como mestra e obedecemos aos ensinamentos e preceitos da Virgem” ( CO 45,38).

    Ulrico Zvinglio ( 1484-1531)

    Zvinglio em Zürich (Suíça) iniciou uma reforma, que foi posteriormente absorvida pelo Calvinismo. Escreveu:

    “Creio firmemente que, segundo o Evangelho, Maria, como Virgem pura, gerou o Filho de Deus e no parto e após o parto permaneceu para sempre Virgem pura e íntegra. Também acredito firmemente que ela foi por Deus exaltada acima de todas as criaturas Bem-aventuradas (homens e anjos) na eterna bem-aventurança” (Zwinglii Opera 1,424).

    Os “irmãos do Senhor” eram, para Zvinglio, “os amigos do Senhor” ( ZO 1,401}.

    Declarou: “Estimo grandemente a Mãe de Deus, a Virgem Maria perpetuamente casta e imaculada” ( ZO 2,189).

    Amman, discípulo e contemporâneo de Zvinglio, declarou: ” Maria foi preservada de toda mancha e culpa: do pecado original, do pecado mortal e do pecado atual”.

    Heinrich Bullinger, sucessor de Zvinglio, testemunhou:

    “Cremos que o corpo puríssimo da Virgem Maria, Mãe de Deus é templo do Espírito Santo… foi levado pelos anjos ao céu”.

    Em conclusão, Zvinglio: “Quanto mais crescem a honra e o amor de Cristo entre os homens, tanto mais crescem também a estima e a honra de Maria, que gerou para nós um tão grande e propício Senhor e Redentor” (ZO 1,427s).

    Como se vê, os mestres da Reforma foram muito mais fiéis a Maria do que os seus discípulos, “reformadores da Reforma do século XVI”. Todavia no protestantismo contemporâneo nota-se uma volta às origens, da qual vai aqui transcrito um espécimen, tirado de um Catecismo luterano:

    “Maria faz parte do Evangelho… É apresentada como aquela que ouviu de maneira exemplar a palavra de Deus, como a serva do Senhor que diz Sim à palavra de Deus, como a cheia de graça que por si mesma nada é, mas que é tudo por bondade de Deus. É, com efeito, o modelo original dos homens que se abrem a Deus e se deixam enriquecer por Ele, o modelo original da comunidade dos fiéis, da Igreja… ‘Concebido por obra do Espírito Santo, nascido da Virgem Maria’: é uma verdade que confessamos de Jesus; conseqüentemente, confessamos também que Maria é a Mãe de Nosso Senhor” (Evangelischer Erwachsenenkatechismus, sob a direção de W. Jehtsh, Gütersloh).

    É de esperar que o movimento de volta às fontes tem a sua feliz continuidade no protestantismo.

    • Dom estevão Bettencourt, OSB, Tenho pelo mesmo uma admiração toda especial, na década de 90 me correspondi com ele através de cartas, me presenteou com três livros, a bíblia ecumênica, a bíblia de Jerusalém e um dicionário católico das edições paulinas, materiais utilíssimo em meus estudos.

  17. pedro cesar diz que nao tem tempo pra perder com o ezequias, MAS ,
    tem 17 (DEZESSETE) resposta pra ele. será que gastou algum tempo
    respondendo 17 veses?
    ezequias fica metendo o cacete nos santos e chamando o pedinho pra
    disputar regras e abestaimento de que minha religião é melhor que
    a tua ,(estou salvo , è assim sempre com alienados pela religião).
    na hora de amar o proximo, principalmente na semana santa, vcs
    inventam de brincar de disputa religiosa, ora é muita HIPOCRISIA,
    pra dois sabios religiosos ficarem usando o nome de DEUS em vao.
    AMA TEU PROXIMO COMO A TI MESMO. esse é o Mandamento.
    como podes amar a DEUS se nao consegues nem amar teu próximo?
    como podes amar a DEUS se nao tens compreensão com o equivoco
    cometido por pedro cesar ou ezequias?
    trocando por miudos o que o ATEU aqui quer passar pra vcs é o seguinte:
    religião se prega , e nao se descute.
    vamos todos cuidar dos mais nescessitados, olhemos em nossa cidade o
    quanto temos que fazer por nossos irmaos conterraneos e assim expandir
    por toda terra.
    vamos cuidar mais da natureza, preservando o que DEUS nos deixou de melhor.
    em relação ao que vcs descutem eu sou ATEU.

  18. Ateu não sou sábio, sou leigo, como mostrar que amo meu próximo se noto que Pedro Cesar está equivocado e o deixo no engano? É uma alma que carece do verdadeiro ensino de Cristo. Quanto a tal semana santa, para quem serve a Deus toda semana é santa, tempo de meditar sobre os sofrimentos que Cristo passou e passa ao ver que seres humanos como você diz ser ateu, sei, não és, se fosses ateu não teria preocupação com semana santa. Para mim este diálogo que mantenho com o Pedro é apenas divergências de opinião, nada tenho contra o mesmo, se um dia puder o conhecer, ficaria muito feliz, e agradeceria se o mesmo pudesse apertar minha mão, me dar um abraço e tomarmos um caldo de cana juntos.

  19. Interessante! Muito ilustrativo! Ilustrativo porque, pelo menos pra mim, reflete o quanto empanhamos esforços em questões nada práticas da vida, como o conhecimento humano no além, que nada tem efeito sobre as questões práticas da realidade na qual estamos inseridos da primeira respiração até nossa última respiração!
    Será por isso, por estarmos mais preocupados em lidar com assuntos do além, com a vida após a morte, com o que não sabemos, com o que será de nós após perecermos, apodrecermos como acontece com as frutas que caem das árvores, assim como acontece com seus troncos e folhas, que nos desfocamos da realidade e do que efetivamente precisa ser feito para sermos felizes, para cuidarmos do próximo, para darmos o melhor de nós mesmos na vida! E é sobre o melhor de nós mesmos, o que poderíamos fazer bem feito na vida, que acho que as questões do além (vida após a morte, vida eterna, inferno, etc) pesam mais! Por que me preocupo tanto com o que vai acontecer após minha morte, se confio em Deus, em sua força?!!! Por que não me detenho a aprender uma arte, à melhorar minha aparência, à rebocar as paredes laterais e traseiras da minha casa, a fazer calçadas bem construídas onde todos possam andar com dignidade, por que não me dedico à liberdade de pensamento fugindo de modelos de vida prontos, por que não valorizo o meio ambiente, as demais criaturas, onde está nossa busca pela perfeição e beleza, onde está nossas atitudes práticas em busca da perfeição!
    Levamos uma vida na inércia, sem prestarmos muita atenção nos detalhes e essa é uma característica nossa, dos ocidentais, e vejamos como viviam os samurais, os povos dedicados à fazer tudo perfeito. Vivemos num tempo onde o tempo voa e cada dia mais a vida passa desapercebida pelo nosso estilo de vida. Vivemos uma vida desapercebida, dedicada às coisas passageiras, aos modismos e quando não, à repetição de mantras católico, protestantes, etc, não nos conduz a uma vida desperta, baseada no aqui e no agora, na sintonia com o Universo e seu criador (seja ele Deus ou um outro)! Por que não me ensinaram a ser feliz por mim mesmo, por meus pensamentos e atitudes, sem que eu tivesse que prestar contas, por que não posso ser ético, ser honesto e justo, ser feliz sem que eu tenha que prestar contas?
    Pra mim, o Diabo é como o bumba meu boi! É folclórico! É mais uma invenção nossa como o Saci Pererê! O Inferno é como o Sítio do Pica Pau Amarelo! O Diabo e o Inferno está em nós mesmo, assim como o Saci Pererê e o Sítio do Pica Pau Amarelo, tudo vai depender de mim, da minha concentração, do que eu acredtido e da forma como vivo, do karma que gero, daquilo que materializo da poder que tenho em manter tais idéias no meu dia-a-dia!
    Se Deus é perfeito e querendo estar do lado dele na vida eterna, temos que buscar a perfeição em tudo o que fazemos!
    Pintar a nossa casa, caprichar em nossa aparência, fazer nosso trabalho bem feito, ser criativo, difundir idéias e conhecimentos, etc, isso sim, eleva a energia e contribui para o que é positivo! Isso não valorizamos e não aprendemos a valorizar e não é ensinado nas Igrejas e Templos! Quando não respeitamos o direito dos outros, quando afetamos o meio ambiente, estamos gerando karmas negativos e isso flui para outros locais, pessoas, seres e até nós mesmos: É a consequência de nossos atos – que vai gerar karma positivo ou karma negativo, mais um ou outro vai respingar em alguém ou algo, nem que seja apenas na minha consciência!
    Há pessoas, a maioria delas, que vive se dedicando a uma vida futura, como se pagassem hoje o que irão usfruir amanhã! Se Deus nos colocou nessa vida é pra que vivamos e aprendamos a ser perfeitos, à buscar a perfeição, para que mereçamos a tal sonhada vida eterna! Se não pra quê estamos aqui? Para rezar trucentos Pai-nossos, milhares de Ave-Marias durante uma vida inteira!!!!
    Fala sério, olhemos ao nosso redor, vejamos a grandiosidade do Universo, da ínfima partícula subatômica à vastidão inimaginável do cosmos! Cada estrela do céu é um sol igual ao nosso, ao do nosso sistema solar! Quantos sistemas solares existem? Se imagene na Lua olhando pra Terra, cadê o Céu?
    E ainda como se não bastasse, além de nos acharmos superiores a todas as criaturas, além de darmos nome a tudo e cremos que somos a imagem de Deus, que Deus tem olhos, boca, etc, à acharmos que nós, dentre todas as criaturas do Universos somos a cópia fiel do Pai (pelo menos em imagem)! Ainda nos bastamos que termos uma vida regrada na inércia, em rituais de cânticos repetitivos (rezas), estamos satisfazendo esse Criador e comprando o passe para uma vida eterna sem sofrimento, só alegria!
    Ora, quantos Pai-Nossos e Avé-Marias foram rezados na história da Humanidade? Que diferença faz se rezamos uma única vez na vida ou se rezamos à cada segundo? O que interessa são nossos atos! Você reza muito e vive na inércia? O que você faz para melhorar, elevar a energia do que está ao seu redor? Se eu fosse Deus, eu estaria de saco cheio de houver essas ladainhas dia e noite, século após século, como se esses mantras ocidentais fossem me agradar, logo eu, que criei tudo, vou precisar desses rendidos!
    Sugiro que leiam sobre o budismo (há um livrinho bem interessante chamado: Budismo em quadrinhos) que achuda a entender alguns conceitos da existência. Talvez isso nos ajude a termos uma vida disperta, menos ofuscada e aberta, onde possamos enxergar o que realmente faz milagres na vida: A mente desperta! Aí sim, acho que Deus vai ficar muito mais feliz conosco!
    Religiosidade é bom, mas, à título que temos visto na história de nossa vida na terra, vamos pegar leve nesse tema e levá-lo menos à sério! Vemos prestar mais atenção na realidade, pois o que é nosso, está guardado!

  20. O que dizer a um elemento que se nomina ateu???
    Não se pode reduzir a questão religiosa a uma mera questão de dar ou pedir esmolas: a religão cristão não pode ser uma mera instituição caritativa…
    Se “discuto” com um protestante é para tirá-lo do erro, e da ignorância… questão de piedade…

  21. Pingback: Internauta faz reflexão sobre discussão religiosa | Blog do Pilako

  22. caros irmaõs pedro e ezequias, como a pressa é inimiga da perfeição
    esqueci de finalizar com a seguinte frase:
    SOU ATEU GRAÇAS A DEUS.

    • Um ateu não diz graças a DEUS, o ateu não crê na existência de Deus, e mostras que crês. Sou da secretaria de saúde, conheci alguns que dizia ser convicto ateu. Quando os levei para os hospitais em Recife entre a vida e morte, só gritava por Deus, PODE?

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