Pedro responde a internauta.

instituto novembro 2009 e maria do carmo 076

Leia aqui o comentário do internauta.

Nem tanto ao mar, nem tanto à terra. O caro Pedro tece umas críticas sobre o tratamento e respeito que os vitorienses tiveram para com Maria do Carmo Tavares de Miranda, em vida.

No geral suas críticas procedem, no particular não. Relembremos: ela foi homenageada no Instituto Histórico anos atrás, ocasião em que realizou uma palestra. Foi prestigiada por representação vitoriense que compareceu à sua tomada de posse na Academia Pernambucana de Letras. Essa posse foi também motivo de uma homenagem a ela no 3 de Agosto.

Por ocasião do seu sepultamento a professora Severina Moura esteve presente representando a Academia Vitoriense de Letras e o IHGVSA.

Pouco antes da sua morte, há dois anos atrás,  uma representação do Instituto Histórico esteve em sua residência e a entrevistou. Colocamos cópia dessa entrevista (com imagem) aos que se interessarem. Por ocasião da entrevista solicitamo-lhe pequenas peças para comporem nosso acervo, pois pretendíamos criar uma vitrine em sua homenagem. Ela prometeu que o faria e o fez muito mais do que esperávamos. Pedro César, será que nossa visita, nossa entrevista orientada pelo professor João Bidu (professor de História) e nosso pedido não a sensibilizaram?

Faço-lhe uma proposta: compareça ao Instituto e venha nos ajudar e dar sugestões de como administrar e usufruir de tamanha riqueza.

Prof. Pedro Ferrer
Presidente do IHGVSA

2 pensou em “Pedro responde a internauta.

  1. Boníssimo Pedro ferrer estou entre aqueles que aqui residem que tem vossa senhoria admiração, pois acompanho as mudanças que vem ocorrendo no Instituto Histórico e Geográfico de nossa Cidade. Mudanças essas inesperadas haja visto que a mediocridade é, por vezes, a mara maior em muitos que se arvoram a “elite”, se arvoram a “políticos”, se arvoram a “sociedade organizada”! Tenho como exemplo cadente disto antigas direções, não todas, que administraram o instituto histórico e Geográfico de Vitória de Santo Antão, que todos os anos reservavam uma CADEIRA CATIVA para o atua prefeito senhor Elias Lira em todas as atividades cívicas,e, não obstante a isso, o mesmo nunca fez nada de vultoso pelo Instituto (não obstante a fraqueza “emocional” dos antigos diretores que tanto amaram, amavam e amam Elias Lira, que para mim foi mais algoz do que “abolicionista)!
    Digo essas coisas para mostrar-lhe que estou antenado com as mudanças que advieram ao Instituto após sua posse, o que vejo ser consequência do caráter vosso: altivo e desprendido de orgulhos!
    Caro Pedro Ferrer: no tocante a resposta dada ao meu comentário entendo (usando seus vocábulos) que mesmo no “particular” o Instituto foi relapso com a Maria do Carmo Tavares de Miranda; explico: a mesma foi autora de vários livros, estudou e era recebida no aeroporto pelo próprio Um dos momentos de destaque da trajetória de Maria do Carmo foi o período em que foi assistente do filósofo Martin Heidegger, na Universidade de Friburgo, na Alemanha, em 1995. Não por acaso, o pensador alemão foi uma das principais influências da sua obra e ela ainda foi a responsável pela tradução de uma das obras do filósofo existencialista – conhecido por sua prosa complexa e poética – , Da experiência do pensar., a mesma desenvolveu pensamento filosófico próprio, foi responsável pela criação do departamento de filosofia da universidade federal federal ,etc. Um dos momentos de destaque da trajetória da Maria do Carmo foi o período em que foi assistente do filósofo Um dos momentos de destaque da trajetória de Maria do Carmo foi o período em que foi assistente do filósofo Martin Heidegger, na Universidade de Friburgo, na Alemanha, em 1995. Não por acaso, o pensador alemão foi uma das principais influências da sua obra e ela ainda foi a responsável pela tradução de uma das obras do filósofo existencialista – conhecido por sua prosa complexa e poética – , Da experiência do pensar., na Universidade de Friburgo, na Alemanha, em 1995. Não por acaso, o pensador alemão foi uma das principais influências da sua obra e ela ainda foi a responsável pela tradução de uma das obras do filósofo existencialista – conhecido por sua prosa complexa e poética – , Da experiência do pensar.
    Era a mesma uma verdadeira intelectual (coisa rara hoje em dia), e, entendo que pela grandeza da mesma pouco se alardeou, pouco se divulgou a sua obra,e, principalmente, sua integridade intelectual!
    Bom Pedro Ferrer torço para que sob sua batuta o Instituto reencontre o verdadeiro caminha da geografa e a da história… preserve cultura e preserve o saber que tanto faz falta ao povo brasileiro.
    Sugiro: que pela mesma deter em vida um abiblioteca com mais de dez mil títulos, e dezenas, centenas de obras de arte, que se destine espaço próprio aqui, ou em Recife para que após a catalogação do acervo (que deve ser feita por profissionais) possamos aprender com as luzes de Maria do Carmo Tavares de Miranda!
    Tudo de bom! E que o Instituto seja como diziam os latinos: Parva domus, magna quies!

  2. Pedro César. Boa noite e cordiais saudações. Obrigado pelas elogiosas palavras e sobretudo pelo incentivo. Sinto em você um idealista e para o sê-lo não entra o fator idade. O trabalho que resta a ser desenvolvido no IHGVSA é de uma grandiosidade tal que me mete medo. Precisamos de inteligências e de braços que queiram nos ajudar. O que foi feito no Instituto é fruto de um tabalho de equipe e de apoio dos sócios. Infelizmente não posso dizer o mesmo dos políticos que não chegam juntos e pouco preocupados se mostram com a casa. Nossa preocupação é preparar novos quadros, você poderia fazer parte, para nos substituir na adminstração do nosso sodalício. Além de não sermos imortais, sou radicalmente contra o continuísmo. O continuísmo gera apatia, indiferença, monotonia e comodismo germes daninhos prejudiciais à saúde de uma casa que se propõe modernizar-se, sem perder sua originalidade e tradição. Aguardo sua visita. Atenciosamente, Pedro Ferrer

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