PANFLETOS APÓCRIFOS NA CIDADE

Severino Ferrer – Foto: Pedro Ferrer

Na Vitória do século 19 o surgimento do jornal    impresso O VITORIENSE, em 05 de novembro de 1866 transformou de maneira significativa, a relação da sociedade local. Com inauguração da estrada de ferros do trecho Recife/Vitória os nativos interessados pelo “mundo lá fora” puderam se abastecer com informações diárias dos jornais da capital.

Foi nossa cidade o lugar que mais editou-se  jornais do Nordeste, fazendo desta terra um verdadeiro “berço” de intelectuais. Os maus políticos de nossa cidade, que trouxeram e ainda trazem no seu DNA a composição genética da falta de caráter e da  canalhice, sempre se utilizam de PANFLETOS APÓCRIFOS para fazer baixarias em campanhas políticas.

Um bom exemplo disso ocorreu em nossa cidade em 1959 quando empresário Severino Ferrer (fundador da Pitú e pai do ex-prefeito Zé Augusto), foi escolhido pelo governador  Cid Sampaio e pelas lideranças locais como candidato único à prefeito de Vitória, pelo fato de se apresentar naquela época como a pessoa que reunia as melhores condições de fazer Vitória dar um salto de qualidade em todos os sentidos, foi surpreendido pelos tais PANFLETOS APÓCRIFOS espalhados anonimamente pelas ruas, fazendo com que ele viesse a desistir de sua candidatura dizendo a seguinte afirmação: “mal se iniciou e já comeram as baixarias, imaginem mais para frente. Estou fora”.

Em campanhas mais recentes, essas mesmas práticas não foram esquecidas. Pois bem, eis que “surge” em nossa cidade um novo canal de comunicação para se fazer campanha, isso porque é a primeira eleição municipal de fato travada na internet e através das redes social em Vitória, e reaparece, com toda força, os chamados PANFLETOS APÓCRIFOS.

Os perfis falsos, os chamados FAKES na internet viraram coisas “normais” em nossa cidade nessa campanha. É preciso que a Justiça Eleitoral, como também a polícia entre em ação para criminalizar essas pessoas, como também seus “mandantes”, até porque, quem pensa que internet é um mundo sem dono que privilegia os bandidos está muito enganado.

A liberdade de expressão deve ser sempre assegurada sob todos os pontos vista, mas não devemos fazer dela, uma porta para CRIMINALIDADE e a BANDIDAGEM. Ofender as pessoas, nunca será uma atitude recomendável, sobretudo no anonimato, agindo assim, os senhores políticos, “USEIRO e ABUSEIROS” de tais práticas ao invés de assumirem seus cargos de prefeito e vereador, deveriam sim, assumirem suas “selas nos presídios”.

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