Sinais de “desidratação” do curral eleitoral em nossa cidade.

No blog do conceituado jornalista Inaldo Sampaio separei uma informação da matéria intitulada “A parada é dura mas vamos ganhar”, grifei  a seguinte informação:

“Pelos cálculos da Polícia Militar, mais de 26 mil pessoas estiveram em nossa carreata”.

Disse o deputado, que é candidato ao cargo de prefeito na cidade sertaneja de Serra Talhada, que mesmo reconhecendo que a disputa lá é dura está confiante na Vitória.

Muito bem, se levarmos em consideração que o contingente eleitoral na cidade de Serra Talhada é de pouco mais de 58.000 eleitores e em um só evento partidário o candidato bota mais de 26 mil pessoas, podemos chegar, de maneira simples, a algumas conclusões com relação a campanha de nossa cidade.

Se levarmos em consideração que o contingente eleitoral de Vitória ultrapassa os 97.000 eleitores e nos movimentos políticos, mesmo em dias alternados, não chega a contar com a participação de 5.000 pessoas é possível que a forma de se fazer política em nossa cidade esteja apontando para o fim desse modelo de campanha.

Pois bem, em Recife onde o eleitorado gira em torno de 1.200,000 eleitores cujo a maioria das caminhadas nos bairros, são acompanhadas por pouco mais de 100 pessoas, o grande embate, na verdade é travado na grande mídia, nos guias eleitorais, na internet e não nas ruas colocando “eleitores” para o enfrentamento como se fossem “Galos de Briga”.

Sendo assim, fui e sou um dos grandes defensores do Guia na TV em nossa cidade, sistema aliás, que já era para estar vigorando desde da eleição de 2004, quando, já naqueles tempos, os “Querálvares”, assim como Elias, já corriam do Guia na TV como “o Diabo corria da Cruz”.

Mesmo a passos lentos estamos saindo do modelo coronelista dos chamados Currais Eleitorais.

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