Até o próximo dia trinta, prazo limite para as convenções partidárias, muitas coisas, já decididas pelos caciques, ainda serão reveladas como se fossem “decisões de última hora”. No jogo político a “tática” não é para ser revelada para todos que “entram em campo”, ou seja, os próprios candidatos a vereador do “grupo” são os primeiros a serem  feitos de besta, sendo assim, tudo aquilo que foi acertado, poderá não acontecer.

Um pré-candidato a vereador de Vitória, que vem se preparando para a disputa, me confidenciou em estado de aflição:

“…até a gente se filiar, um ano antes das eleições, a conversa é uma, depois que  a gente se filia e não podemos mais mudar de partido a conversa já é outra”.

Pois bem, sem querer lhe deixar ainda mais confuso, dado o seu estado de conflito, se sai ou não sai mais candidato, não lhe revelei que o pior ainda está por vir, como por exemplo,   aquelas tais promessas financeiras antes “asseguradas” com toda firmeza, na hora que o “jogo verdadeiro” começar, ou seja, a campanha propriamente dita, ele vai sentir uma gostinho de PAIMA na boca, os caciques vão dizer:

“meu filho,  dinheiro tá difícil, vamos suar a camisa, se agente chegar eu lhe arranjo um empreguinho”.

Sendo assim, o candidato a vereador, antes cortejado e tratado como Rei pelos caciques,  vai entender que tudo que ele imaginou foi “chuvas de verão” e a única chance de ter “uma coisinha” é trabalhar de graça para o candidato a Prefeito. “São os velhos filmes nos novos tempos”.