Arte de bem governar os povos é um conceito de política, segundo Aurélio. Como tudo muda, atualmente, política, para alguns, passou a ser a arte de servir bem, com dinheiro público, a parentes e amigos internos. Pode-se afirmar que competência e honestidade, no serviço público, já foi regra, hoje é exceção.

No que se refere à prática do erro, a situação desandou. A corrupção e a incoerência estão fora de controle. Por isso o cidadão que paga imposto, esperando um retorno equitativo tem que se decepcionar.

Mas, nem tudo está perdido. Apesar de tanta contradição, ainda é possível acreditar-se numa mudança. A democracia, sem dúvida, supera todos os regimes políticos porque nele o povo aprova e reprova os seus governantes.

Este ano teremos eleição para prefeitos e vereadores. Nomes já começaram a surgir, principalmente, personagens viciadas que lutam pela perpetuação no poder, visando tão somente as benéfices que o cargo lhes oferece.  A nossa esperança é que o eleitor se informe cada vez mais; conheça melhor quem quer representa-lo no executivo ou no legislativo e no dia da eleição exerça o seu direito, praticando a sua cidadania, para que não tenhamos tanto desconforto.

Nomes novos também estão surgindo, quem sabe, uma nova opção pode ser uma via para desbancar quem se enxerga no pedestal. O escanteamento dos políticos de carreira, dos oportunistas, dos que querem o poder pelo “poder”, já seria um passo positivo. A decisão é do cidadão. Vitória está pedindo que a amemos; sejamos pois, gratos.

Prof. Enedino Soares