Recentemente os telejornais das grandes emissoras do País noticiaram o uso das novas tecnologia a serviço dos usuários dos ônibus nos grandes centros urbanos. Com a utilização de rastreadores colocados nos coletivo, monitorados por satélites e com a ajuda de um aparelho celular, que hoje é equipamento básico na vida de qualquer brasileiro, já é possível prever, com certa precisão, o horário da chegada do ônibus no ponto, serviço aliás, que já é usado com sucesso nos países da Europa.

Com boa vontade e espírito público, alguns gestores de cidades próximas a nossa, já vem investindo no transporte coletivo dos ônibus, Gravatá é um bom exemplo disso, mostrando que dentro da nossa realidade pode-se avançar também. Os ganhos com atitudes nessa área repercutem em praticamente em todos os setores, proporcionando aos munícipes uma melhor qualidade de vida.

Já em nossa cidade onde ostentamos os títulos de Capital da Zona da Mata e Cidade Pólo, amargamos, nos transportes coletivos, um dos piores serviços da cidade. Vitória se expandiu com a criação de novos bairros, o comercio cresceu, as industrias chegaram, no entanto a falta de planejamento do setor nos levou ao caos.

Segundo uma pessoa que já trabalhou operando uma linha nos confidenciou, a Prefeitura nem na gestão passada nem na atual, tem controle de nada. Não sabem quanto custa as passagens, não sabem onde são as paradas, não sabem quantos carros são preciso para cada linha; em alguns casos as linhas já foram negociadas e a prefeitura não tomou conhecimento, entre outros absurdos. E agora o que é pior, não existe nenhum órgão na Prefeitura que atue diretamente com o setor. São por essas e outras que o nosso trânsito não poderia ser diferente, ou seja, um verdadeiro “salve-se quem puder”.