Indignação é a palavra adequada para descrever o fato ocorrido na ultima sexta-feira (10). Ao sair de minha residência no bairro do Cajá, mais ou menos às 23h com destino a Praça da Matriz, me deparei com uma cena triste e ao mesmo tempo alegre.
Em caminho à praça, pela rua Dr. José Rufino, me deparo com “Ralêu”, organizador do clube “A Zebra” já chegando à sua casa. Esbaforido, vinha do baile municipal que acontecera horas antes, carregando o estandarte de seu clube no ombro segurado pelo braço esquerdo e em sua mão direita segurando ao mesmo tempo com a força e de 10 leões e cuidados de 10 mães, uma criança fantasiada de passista.
Pensei… Será que lá no evento, não teria um transporte (mesmo que irregular) cedido pelo poder público para auxiliar a locomoção daqueles que juntos com seus adereços carnavalescos, abrilhantariam ainda mais a abertura oficial de nossa festa de momo?
Realmente, fico indignado como são tratados aqueles que mantem a tradição de pé, que dão seu sangue e suor para colocar “seu” bloco na rua. Ao mesmo tempo, tenho a alegria de saber, que nossa cidade existem diversos “Ralêus” que a trancos e barrancos, enobrecem nosso carnaval exalando tradição e mantendo viva o espirito carnavalesco que habita em cada um de nós vitorienses.
Parabéns “Ralêu”.
Célio Bisneto
Amante do carnaval vitoriense.
TRATAMENTO MERECEDOR PELO BELO TRABALHO A TODOS OS PORTA ESTANDARTE E MÚSICOS DAS BANDAS DE FREVO.
TRANSPORTE PARA BUSCAR E DEIXAR NA PORTA DE SUAS RESIDENCIAS DE CADA UM, APÓS O TRABALHO, COMO TAMBÉM ALIMENTAÇÃO DÍGNA COM MORDOMIAS .
Este tipo de fato cai bem nas mãos dos que se dizem defensores da população de Vitoria, porem quando se faz uma reunião com responsaveis por Blocos e troças, aparecem apenas alguns e nao lembro de nenhum deles ter levantado essa questao de condução de adereços.