Caminhando pelo centro comercial de nossa cidade, no que restou da Praça da Bandeira, me deparei com uma cena no mínimo dantesca, para não dizer perigosa. Trata-se de um emaranhado de fios, tanto de telefone quanto de energia, que estão a pouco mais de 1 metro do chão, muito próximos dos pedestres que caminham naquela rua.
A cena nos faz refletir sobre o paradoxo da nossa cidade com crescimento econômico que ela vem passando. Que valem as indústrias, se a cidade carece de serviços básicos de manutenção? Em alguns aspectos, nem o basicão é feito.
Não precisamos passar horas circulando pela cidade, para perceber a realidade de nossa terra. São animais circulando por aí, trânsito caótico, lixos e entulhos há mais de 100 dias aguardando recolhimento, etc. São problemas de simples solução, mas que podem acarretar em graves danos, quando não solucionados.
O problema, que não é de hoje, é que a maioria deles se tornaram normais de tão habituais que são. É tanta esculhambação que tudo acaba virando “normal”, tudo é incorporado ao nosso cotidiano. Resultado: a maioria de nós acabamos indiferentes aos problemas de nossa cidade.
Quantas pessoas passam por ali todos os dias e não “enxergam” esse absurdo? – só acabam se dando conta, quando esses problemas são evidenciados de algum forma, como fazemos aqui no blog. E pior: os nossos gestores tentam justificar o injustificável. Deveriam fazer suas obrigações, sem ter que serem cobrados para depois fazê-las.
Fica a pergunta: o que será que falta para os nossos políticos resolverem os problemas ditos “basicão”? Será que é falta de vontade, falta de tinta na caneta ou falta de gestão administrativa?
Pilako, isso é a Pça da Bandeira e não a 13 de Maio!
Muito bem Eduardo, você está certo. Valeu !!
Relaxa!
Abraço!
que centro comercial que nada, isso é a favela de vitória
È bom para a celpe acordar. Mas não tente jogar isso na prefeitura. A celpe quem tem que resolver.
Situação parecida está na frente da Prefeitura, meses atras um caminhão bateu no poste, o poste foi retirado, mas deixaram a fiação improvisada num cano de ferro.