Recentemente um viaduto caiu na cidade de Belo Horizonte, capital do importante Estado de Minas Gerais. Duas pessoas morreram e vinte e três ficaram feridas. A tragédia que poderia ter causado muito mais estragos foi noticia em toda imprensa.

A obra, que estava sob investigação do MP (Ministério Público) de Defesa do Patrimônio de Belo Horizonte e do TCE (Tribunal de Contas do Estado) de Minas Gerais, desde 2012, por erros na execução do projeto, atraso nas obras e superfaturamento estava dentro do “pacote” das obras de Mobilidade Urbana  para Copa do Mundo 2014.

No Brasil, em todas as regiões, estamos sempre observando obras de qualidade duvidosa. Em nossa cidade, Vitória de Santo Antão, para ficar apenas em um exemplo, o asfaltamento realizado pela gestão do Governo de todos, comandada pelo prefeito Elias Lira e do Secretário de Obras Manoel Jorge, na Rua Elzanira Bezerra, no bairro do Cajá, com menos de um ano de ser liberada para o tráfego de veículos, já apresenta vários buracos.

A Câmara de Vereadores da nossa cidade que tem, entre outras funções, fiscalizar e denunciar os “maus feitos” do Poder Executivo bem que poderia arguir, no plenário da Casa, os gestores do município, assim como os diretores da empresa responsável pela referida obra, sobre a qualidade e aplicação do recuso financeiro neste  serviço.

Não entra na cabeça nem de uma criança que o asfalto de uma rua, após ser planejado e executado por profissionais gabaritados, não aguente nem o  primeiro inverno da “sua vida”. Vale salientar que não estamos aqui, neste momento,  questionando o valor dos serviços, e sim, apenas à qualidade. Com a palavra os gestores da prefeitura ou algum vereador  “independente”.

Da redação.